02/08/2019
Unidade e resistência pautam estratégias dos empregados da Caixa Econômica Federal
(Foto: @paulopereiraox)
Na atual conjuntura do país, com o patrimônio público e os direitos dos trabalhadores em risco, unidade e resistência são fundamentais para combater os retrocessos. Esta foi a defesa feita pelos delegados e delegadas que participaram do 35º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em São Paulo nesta quinta e sexta-feira (1 e 2 de agosto).
Com o slogan “Todos contra o retrocesso”, a categoria aprovou a pauta de reivindicações, reafirmando questões como a defesa da Caixa 100% pública, do Saúde Caixa e da Funcef, contratação de mais empregados e melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e do GDP (programa de gestão de desempenho), combate ao descomissionamento arbitrário, dentre outras.
Para os participantes do Congresso, o projeto do governo de enfraquecer e diminuir a atuação do banco público a fim de entregar à iniciativa privada setores como cartões, loterias e gestão do FGTS, está escancarado. O processo de desmonte passa também pelas inúmeras retiradas de direitos dos empregados, com resoluções do governo que impactam nos planos de saúde de autogestão das empresas estatais como o Saúde Caixa. Destacam-se ainda medidas como a redução de trabalhadores nas unidades, gerando sobrecarga de trabalho e adoecimento.
O Conecef deste ano contou com a participação com 272 delegados, sendo 145 homens e 127 mulheres. O encontro é o mais importante fórum de deliberação dos empregados da Caixa, onde são definidas a pauta de reivindicações e estratégias de luta da categoria.
Os bancários de Catanduva e região foram representados pelo diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony.
“Os debates foram extremamente ricos e saímos desse 35º Conecef unidos e fortalecidos para a luta contra um governo que tenta privatizar a Caixa e retirar os direitos dos seus trabalhadores. A conjuntura é de resistência”, avalia o diretor do Sindicato.
Os delegados e delegadas aprovaram também as seguintes moções: em defesa da Caixa 100% Pública, do FGTS e do Brasil; em repúdio à perseguição do Governo aos estados do Nordeste; em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e do líder sindical argentino Daniel Ruiz; de apoio ao aposentado do banco e ex-presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, processado judicialmente pelo atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Durante dois dias, o encontro foi pautado por debates nos eixos: defesa da Caixa e dos bancos públicos, o combate à reestruturação e ao desmonte dos direitos, a defesa do Saúde Caixa, da Funcef e dos aposentados, a contratação de mais empregados, a saúde do trabalhador e condições de trabalho, a luta contra a terceirização, a verticalização e o descomissionamento arbitrário e a defesa da Previdência Social.
Resistência
Dionísio Reis, coordenador da Comissão de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), destacou a importância do 35º Conecef no enfrentamento contra o desmonte do maior banco público do país. “São mais de 30 anos de muita luta e sairemos desse 35º congresso com uma pauta de reivindicações específicas que traduza as necessidades atuais dos trabalhadores da Caixa, por melhoria das condições de trabalho e contra o desmonte do banco”, resumiu o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), Dionísio Reis.
“Para nós, empregados da Caixa, a defesa da empresa 100% pública soma-se à luta por mais contratações e contra a precariedade das condições de trabalho. Nacionalmente, temos o embate contra a reforma da Previdência e a defesa da democracia, sem a qual nenhuma reivindicação é possível. A conjuntura atual vai carecer de muita determinação e resistência. Não tenho dúvidas da nossa missão: defender os trabalhadores, os direitos, a democracia e a soberania nacional,” avalia o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira.
Com o slogan “Todos contra o retrocesso”, a categoria aprovou a pauta de reivindicações, reafirmando questões como a defesa da Caixa 100% pública, do Saúde Caixa e da Funcef, contratação de mais empregados e melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e do GDP (programa de gestão de desempenho), combate ao descomissionamento arbitrário, dentre outras.
Para os participantes do Congresso, o projeto do governo de enfraquecer e diminuir a atuação do banco público a fim de entregar à iniciativa privada setores como cartões, loterias e gestão do FGTS, está escancarado. O processo de desmonte passa também pelas inúmeras retiradas de direitos dos empregados, com resoluções do governo que impactam nos planos de saúde de autogestão das empresas estatais como o Saúde Caixa. Destacam-se ainda medidas como a redução de trabalhadores nas unidades, gerando sobrecarga de trabalho e adoecimento.
O Conecef deste ano contou com a participação com 272 delegados, sendo 145 homens e 127 mulheres. O encontro é o mais importante fórum de deliberação dos empregados da Caixa, onde são definidas a pauta de reivindicações e estratégias de luta da categoria.
Os bancários de Catanduva e região foram representados pelo diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony.
“Os debates foram extremamente ricos e saímos desse 35º Conecef unidos e fortalecidos para a luta contra um governo que tenta privatizar a Caixa e retirar os direitos dos seus trabalhadores. A conjuntura é de resistência”, avalia o diretor do Sindicato.
Os delegados e delegadas aprovaram também as seguintes moções: em defesa da Caixa 100% Pública, do FGTS e do Brasil; em repúdio à perseguição do Governo aos estados do Nordeste; em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e do líder sindical argentino Daniel Ruiz; de apoio ao aposentado do banco e ex-presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, processado judicialmente pelo atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Durante dois dias, o encontro foi pautado por debates nos eixos: defesa da Caixa e dos bancos públicos, o combate à reestruturação e ao desmonte dos direitos, a defesa do Saúde Caixa, da Funcef e dos aposentados, a contratação de mais empregados, a saúde do trabalhador e condições de trabalho, a luta contra a terceirização, a verticalização e o descomissionamento arbitrário e a defesa da Previdência Social.
Resistência
Dionísio Reis, coordenador da Comissão de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), destacou a importância do 35º Conecef no enfrentamento contra o desmonte do maior banco público do país. “São mais de 30 anos de muita luta e sairemos desse 35º congresso com uma pauta de reivindicações específicas que traduza as necessidades atuais dos trabalhadores da Caixa, por melhoria das condições de trabalho e contra o desmonte do banco”, resumiu o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), Dionísio Reis.
“Para nós, empregados da Caixa, a defesa da empresa 100% pública soma-se à luta por mais contratações e contra a precariedade das condições de trabalho. Nacionalmente, temos o embate contra a reforma da Previdência e a defesa da democracia, sem a qual nenhuma reivindicação é possível. A conjuntura atual vai carecer de muita determinação e resistência. Não tenho dúvidas da nossa missão: defender os trabalhadores, os direitos, a democracia e a soberania nacional,” avalia o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira.
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