30/07/2019
Vai Que Dá: novo desafio parece“missão impossível” e preocupa trabalhadores do Itaú
Na convenção anual do AGIR (Ação Gerencial Itaú), que reuniu gestores do Itaú, o banco propôs um desafio que garante premiação extra para funcionários que atingirem novas metas estipuladas. Chamado de “vai que dá”, o desafio a princípio seria só para gerentes operacionais e comerciais. Porém, para o trimestre junho, julho, agosto, foi ampliado para agentes de negócios, assistentes, caixas, supervisores e gerentes regionais.
O desafio tem causado grande apreensão nos trabalhadores, que já encontram dificuldades para atingir os pontos do AGIR.
No AGIR, toda agência é avaliada em itens que, somados, resultam em 1 mil pontos ou mais. Existe o entendimento de que quem faz mil pontos garante o emprego. Entre 1.050 e 1.200 pontos podem receber uma remuneração extra. Cabe ressaltar que fazer 1.200 pontos não é tarefa fácil, uma vez que é necessário bater 150% da meta em diversos itens.
No desafio “vai que dá”, as agências devem atingir um patamar médio de pontos de acordo com o seu porte: porte A, B e C (médio e grande porte) devem ter média trimestral de 3.600 pontos; D e E, média trimestral de 3.800 pontos; G e F, média trimestral de 4.000 pontos.
Cumprir 1.200 pontos já não é nada fácil. Para os que estavam conseguindo cumprir houve aumento na carteira em torno de 30% e agora estão com ainda mais dificuldades. Além disso, na avaliação de muitos bancários, agências de grande porte acabam por ter menos dificuldades para tentar cumprir o desafio, pois contam com mais recurso e maior número e fluxo de clientes. Os funcionários de agências que precisam fazer entre 3.800 e 4.000 pontos estão frustrados, uma vez que consideram o desafio uma missão impossível.
Outro fator que dificulta ainda mais o desafio é o bancário estar sem atuação no SQV (Sistema Qualidade de Vendas), programa que de acordo com o banco tem como objetivo avaliar o comportamento das vendas realizadas pelos bancários.
No desafio, não basta bater os pontos determinados, mas é necessário que nenhum funcionário da equipe em questão tenha autuação no SQV. Caso tenha, a equipe não é elegível, o que pode levar o trabalhador a ser encarado como o `patinho feio´ da equipe. Lembrando que, por muitas vezes, reclamações ao Bacen e ao SAC penalizam o bancário mesmo que improcedentes.
O desafio tem causado grande apreensão nos trabalhadores, que já encontram dificuldades para atingir os pontos do AGIR.
No AGIR, toda agência é avaliada em itens que, somados, resultam em 1 mil pontos ou mais. Existe o entendimento de que quem faz mil pontos garante o emprego. Entre 1.050 e 1.200 pontos podem receber uma remuneração extra. Cabe ressaltar que fazer 1.200 pontos não é tarefa fácil, uma vez que é necessário bater 150% da meta em diversos itens.
No desafio “vai que dá”, as agências devem atingir um patamar médio de pontos de acordo com o seu porte: porte A, B e C (médio e grande porte) devem ter média trimestral de 3.600 pontos; D e E, média trimestral de 3.800 pontos; G e F, média trimestral de 4.000 pontos.
Cumprir 1.200 pontos já não é nada fácil. Para os que estavam conseguindo cumprir houve aumento na carteira em torno de 30% e agora estão com ainda mais dificuldades. Além disso, na avaliação de muitos bancários, agências de grande porte acabam por ter menos dificuldades para tentar cumprir o desafio, pois contam com mais recurso e maior número e fluxo de clientes. Os funcionários de agências que precisam fazer entre 3.800 e 4.000 pontos estão frustrados, uma vez que consideram o desafio uma missão impossível.
Outro fator que dificulta ainda mais o desafio é o bancário estar sem atuação no SQV (Sistema Qualidade de Vendas), programa que de acordo com o banco tem como objetivo avaliar o comportamento das vendas realizadas pelos bancários.
No desafio, não basta bater os pontos determinados, mas é necessário que nenhum funcionário da equipe em questão tenha autuação no SQV. Caso tenha, a equipe não é elegível, o que pode levar o trabalhador a ser encarado como o `patinho feio´ da equipe. Lembrando que, por muitas vezes, reclamações ao Bacen e ao SAC penalizam o bancário mesmo que improcedentes.
"Há anos o Sindicato, e demais entidades representativas dos trabalhadores, tenta negociar os programas próprios do Itaú, a fim de diminuir as metas, e que elas sejam claras e alcançáveis. Entretanto, o banco insiste em impor desafios. Enquanto isso, cada vez mais trabalhadores são vítimas de adoecimento. Cobramos do Itaú esclarecimentos e garantias de que o `Vai Que Dá´ não será mais uma ferramenta de pressão sobre os bancários", diz Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicato dos Bancários de catanduva e Região.
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