06/05/2019
Itaú lucrou R$ 6,9 bi no 1º trimestre de 2019, mas cortou mais de 590 postos de trabalho

O Itaú obteve lucro líquido recorrente de R$ 6,9 bilhões no 1º trimestre, crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2018 e de 6,2% nos primeiros três meses do ano. Mesmo com o excelente resultado, o Itaú fechou 597 postos de trabalho somente nos três primeiros meses do ano.
Na análise do diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Carlos Alberto Moretto, com tamanho lucro o banco tem todas as condições para atender as reivindicações dos trabalhadores e melhorar as condições de trabalho.
"A alta na lucratividade do Itaú deveria motivar o banco a colocar em prática sua responsabilidade social, contribuindo para a geração de empregos no país por meio de mais contratações, reduzindo a sobrecarga de trabalho nas agências e melhorando o atendimento ao cliente. Mas ao invés disso, extingue postos de trabalho e sobrecarrega os funcionários, colaborando para o adoecimento físico e mental desses trabalhadores."
A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 1,5% em doze meses, totalizando R$ 9,4 bilhões. Apenas com essa receita, o Itaú cobre 161% do total de suas despesas de pessoal, incluindo a PLR.
A rentabilidade (retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) do Itaú cresceu 1,4 pontos percentuais, ficando em 23,6%. A maior entre os três maiores bancos privados do país. A rentabilidade do Santander no mesmo período foi de 21,9% e a do Bradesco de 20,5%.
Moretto destaca, ainda, os esforços do banco pela aprovação da reforma da Previdência. “Com a aprovação da reforma proposta pelo governo, o Itaú vai ganhar e aumentar ainda mais seus lucros”, acrescenta.
Outros números
A Carteira de Crédito apresentou crescimento de 7,7% em doze meses e 1,6% no trimestre, atingindo R$ 647,1 bilhões.
As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 12,7% em relação a março de 2018, chegando a R$ 214,7 bilhões, com destaque para cartão de crédito (+17,6%), veículos (+15,7%) e crédito pessoal (+13,7%).
As operações com pessoas jurídicas (PJ) somaram R$ 264,8 bilhões, com alta de 5,6%. O segmento de grandes empresas caiu 1,5%, enquanto o segmento de micro, pequenas e médias teve alta de 17,5% em doze meses. Na América Latina, a carteira de crédito cresceu 10,6%.
O Índice de Inadimplência superior a 90 dias manteve-se estável no período, ficando em 3,7%. As despesas com provisão para devedores duvidosos tiveram alta de 6,3% no 1º trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Foram fechadas 60 agências físicas e abertas 35 agências digitais, que somam 3.527 e 195 unidades, respectivamente.
Na análise do diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Carlos Alberto Moretto, com tamanho lucro o banco tem todas as condições para atender as reivindicações dos trabalhadores e melhorar as condições de trabalho.
"A alta na lucratividade do Itaú deveria motivar o banco a colocar em prática sua responsabilidade social, contribuindo para a geração de empregos no país por meio de mais contratações, reduzindo a sobrecarga de trabalho nas agências e melhorando o atendimento ao cliente. Mas ao invés disso, extingue postos de trabalho e sobrecarrega os funcionários, colaborando para o adoecimento físico e mental desses trabalhadores."
A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 1,5% em doze meses, totalizando R$ 9,4 bilhões. Apenas com essa receita, o Itaú cobre 161% do total de suas despesas de pessoal, incluindo a PLR.
A rentabilidade (retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) do Itaú cresceu 1,4 pontos percentuais, ficando em 23,6%. A maior entre os três maiores bancos privados do país. A rentabilidade do Santander no mesmo período foi de 21,9% e a do Bradesco de 20,5%.
Moretto destaca, ainda, os esforços do banco pela aprovação da reforma da Previdência. “Com a aprovação da reforma proposta pelo governo, o Itaú vai ganhar e aumentar ainda mais seus lucros”, acrescenta.
Outros números
A Carteira de Crédito apresentou crescimento de 7,7% em doze meses e 1,6% no trimestre, atingindo R$ 647,1 bilhões.
As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 12,7% em relação a março de 2018, chegando a R$ 214,7 bilhões, com destaque para cartão de crédito (+17,6%), veículos (+15,7%) e crédito pessoal (+13,7%).
As operações com pessoas jurídicas (PJ) somaram R$ 264,8 bilhões, com alta de 5,6%. O segmento de grandes empresas caiu 1,5%, enquanto o segmento de micro, pequenas e médias teve alta de 17,5% em doze meses. Na América Latina, a carteira de crédito cresceu 10,6%.
O Índice de Inadimplência superior a 90 dias manteve-se estável no período, ficando em 3,7%. As despesas com provisão para devedores duvidosos tiveram alta de 6,3% no 1º trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Foram fechadas 60 agências físicas e abertas 35 agências digitais, que somam 3.527 e 195 unidades, respectivamente.
O fechamento de agências será uma das questões a serem tratadas na reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú com o banco, na próxima terça-feira (7).
> COE se reunirá com banco Itaú para debater sobre emprego e fechamento de agências
Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do balanço do Itaú no 1º trimestre de 2019, ambas elaboradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
> COE se reunirá com banco Itaú para debater sobre emprego e fechamento de agências
Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do balanço do Itaú no 1º trimestre de 2019, ambas elaboradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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