26/04/2019
Dia de Luta: defesa da Caixa 100% pública mobiliza trabalhadores de Catanduva e região

Atividade na agência Monsenhor Albino destacou a importância da luta em defesa da Caixa 100% pública
(Foto: Seeb Catanduva)
Bancários de todo o país realizam nesta sexta-feira (26) um Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa. O principal enfoque das atividades é a luta contra a venda da Lotex, cujo leilão foi adiado pela quinta vez. Agora, foi agendado para o dia 9 de maio.
Para fortalecer a defesa do banco público, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizou uma reunião na agência Monsenhor Albino, para dialogar com os empregados sobre a importância do papel social exercido pela Caixa no desenvolvimento do Brasil e mobilizar os empregados a intensificar a luta contra o enfraquecimento da empresa e qualquer tentativa de privatizá-la.
“O Dia Nacional de Luta tem um claro objetivo: barrar qualquer proposta de abertura de capital da empresa. A Caixa é um patrimônio de todos os brasileiros e deve continuar pública e a serviço do Brasil, atuando todos os dias para melhorar a vida das pessoas”, destacou o diretor do Sindicato e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O diretor ressaltou que em 158 anos de atuação no país, o banco participa da vida dos brasileiros atuando como principal agente das políticas públicas, levando desenvolvimento a todas as regiões do país. “Agora, com suas políticas privatistas, o governo e a nova direção da Caixa caminham a passos largos para vender este patrimônio ao mercado financeiro, entregando suas áreas mais rentáveis”, alertou Tony.
O processo de debates com os bancários e a população sobre a defesa da Caixa 100% pública será intensificado e se estenderá por todo o mês de maio. Os diretores do Sindicato percorrerão as agências lotadas na base territorial da instituição para apresentar o contexto político-econômico que envolve o banco e debater problemas e desafios dos trabalhadores, como a retomada do processo de reestruturação, a falta de contratações e o desmonte da empresa pública.
“Ano após ano, o banco avança no mercado e reforça seu papel social, e esse processo precisa continuar. Toda a população brasileira será prejudicada com a abertura de capital. Isso só interessa ao setor privado, que quer se apropriar da Caixa para atender aos seus interesses, em detrimento das necessidades do povo. Queremos a Caixa 100% pública e vamos lutar por isso”, ressaltou o diretor.
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