08/11/2018
Caixa anuncia quatro novos vice-presidentes. Dois deles não são empregados do banco
A Caixa Econômica Federal acaba de anunciar a nomeação de quatro novos vice-presidentes nas áreas de Governo, Corporativo, Habitação e Fundos de Governo e Loterias. Os dois primeiros não são empregados e vêm do mercado, são banqueiros, seguindo a alteração ocorrida no estatuto do banco neste ano.
Para a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, que votou contra a mudança, essas contratações reforçam a cultura privatista que se tenta impor à gestão da instituição.
“O ideal seria a escolha de empregados da Caixa, valorizando a carreira, a experiência em gestão pública que detêm e a transparência dos concursos públicos”, explica Rita Serrano, que também é da Diretoria da Fenae e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. O processo de seleção foi coordenado por uma empresa de recrutamento, mas a decisão final é dos representantes da Fazenda no CA.
O novo responsável pela vice-presidência Corporativo é o economista João Eduardo de Assis Pacheco que, entre outras instituições, atuou no Santander, Safra e Mercantil de Investimentos. No Governo assume o também economista João Carlos Gonçalves da Silva, que trabalhou na SPDA (Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos), da Prefeitura de São Paulo, banco ABC Brasil e banco Fator, assessor técnico em privatizações como no caso da Cedae, no Rio de Janeiro.
Os outros dois vices são empregados: Jair Luis Mahl (Habitação) e Roberto Barros Barreto (Fundos de Governo e Loterias). Ambos ocupam hoje cargos de diretores-executivos.
Para a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, que votou contra a mudança, essas contratações reforçam a cultura privatista que se tenta impor à gestão da instituição.
“O ideal seria a escolha de empregados da Caixa, valorizando a carreira, a experiência em gestão pública que detêm e a transparência dos concursos públicos”, explica Rita Serrano, que também é da Diretoria da Fenae e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. O processo de seleção foi coordenado por uma empresa de recrutamento, mas a decisão final é dos representantes da Fazenda no CA.
O novo responsável pela vice-presidência Corporativo é o economista João Eduardo de Assis Pacheco que, entre outras instituições, atuou no Santander, Safra e Mercantil de Investimentos. No Governo assume o também economista João Carlos Gonçalves da Silva, que trabalhou na SPDA (Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos), da Prefeitura de São Paulo, banco ABC Brasil e banco Fator, assessor técnico em privatizações como no caso da Cedae, no Rio de Janeiro.
Os outros dois vices são empregados: Jair Luis Mahl (Habitação) e Roberto Barros Barreto (Fundos de Governo e Loterias). Ambos ocupam hoje cargos de diretores-executivos.
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