07/08/2018
Deficit nos planos da Funcef equivale a quase 10% do patrimônio
O balancete de abril de 2018, divulgado pela Funcef com meses de atraso, indica que, embora tenha havido redução de R$ 381,4 milhões no deficit acumulado, o desequilíbrio, ou seja, a insuficiência de recursos para honrar todos os compromissos com os participantes, continua alto. De dezembro de 2017 a abril, o deficit diminuiu 5,8% e chegou a R$ 6,1 bilhões. Contudo o patrimônio investido da Funcef cresceu 2,76% e chegou a R$ 63,3 bilhões.
A maior parte do deficit, R$ 5,5 bilhões, está no REG/Replan Saldado, seguido pelo Não Saldado (R$ 730,6 milhões), Novo Plano (R$225 milhões) e REB (R$ 17 milhões). O patrimônio dos participantes da Funcef continua crescendo e isso mostra como o fundo de pensão é sólido. Entretanto, é preciso atenção, pois o deficit também cresceu e já equivale a quase 10% dos ativos.
Segundo a Funcef, a rentabilidade dos planos foi de 3,65% ante meta atuarial de 2,18%, com destaque para os investimentos estruturados, modalidade na qual se enquadram os fundos de investimento em participação (FIP), que tiveram rentabilidade de 8,75% até abril. O segmento de renda variável na carteira da Funcef obteve valorização de 4,65% no período.
A renda fixa, que inclui títulos da dívida pública federal, obteve uma das mais baixas rentabilidades 3,07%, muito embora concentre 57,6% das aplicações da Funcef. Os FIPs, destaque de rentabilidade, respondem apenas por 5,8% da carteira da Fundação. A estratégia adotada pelos gestores da Fundação compromete a recuperação dos planos e desperdiça oportunidades que outros fundos de pensão estão sabendo aproveitar.
“É hora de rever a política de investimentos e concentrar recursos nos ativos que rendem mais. A Funcef investe muito na renda fixa, que rende pouco, e ignora a rentabilidade dos FIPs. Estamos perdendo as oportunidades de recuperação”, afirma a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.
É preciso estar alerta para o risco que a insistência no investimento maciço em renda fixa pode trazer para o resultado. A Funcef já reduziu a meta atuarial no ano passado, o que representou mais R$ 6,6 bilhões em reservas que precisarão ser compensadas. “Essa aposta dos dirigentes da Funcef é perigosa. Insistem na renda fixa, reduzem a meta e colocam no colo dos participantes o risco de terem seus benefícios reduzidos por uma rentabilidade inferior”, explica Fabiana.
Aplicação dos recursos - consolidado dos planos da Funcef
A maior parte do deficit, R$ 5,5 bilhões, está no REG/Replan Saldado, seguido pelo Não Saldado (R$ 730,6 milhões), Novo Plano (R$225 milhões) e REB (R$ 17 milhões). O patrimônio dos participantes da Funcef continua crescendo e isso mostra como o fundo de pensão é sólido. Entretanto, é preciso atenção, pois o deficit também cresceu e já equivale a quase 10% dos ativos.
Segundo a Funcef, a rentabilidade dos planos foi de 3,65% ante meta atuarial de 2,18%, com destaque para os investimentos estruturados, modalidade na qual se enquadram os fundos de investimento em participação (FIP), que tiveram rentabilidade de 8,75% até abril. O segmento de renda variável na carteira da Funcef obteve valorização de 4,65% no período.
A renda fixa, que inclui títulos da dívida pública federal, obteve uma das mais baixas rentabilidades 3,07%, muito embora concentre 57,6% das aplicações da Funcef. Os FIPs, destaque de rentabilidade, respondem apenas por 5,8% da carteira da Fundação. A estratégia adotada pelos gestores da Fundação compromete a recuperação dos planos e desperdiça oportunidades que outros fundos de pensão estão sabendo aproveitar.
“É hora de rever a política de investimentos e concentrar recursos nos ativos que rendem mais. A Funcef investe muito na renda fixa, que rende pouco, e ignora a rentabilidade dos FIPs. Estamos perdendo as oportunidades de recuperação”, afirma a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.
É preciso estar alerta para o risco que a insistência no investimento maciço em renda fixa pode trazer para o resultado. A Funcef já reduziu a meta atuarial no ano passado, o que representou mais R$ 6,6 bilhões em reservas que precisarão ser compensadas. “Essa aposta dos dirigentes da Funcef é perigosa. Insistem na renda fixa, reduzem a meta e colocam no colo dos participantes o risco de terem seus benefícios reduzidos por uma rentabilidade inferior”, explica Fabiana.
Aplicação dos recursos - consolidado dos planos da Funcef
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