26/06/2018
É golpe: racha demonstra a fragilidade do novo Conselho Deliberativo da Cassi
(Arte: Marcio Baraldi)
O Banco do Brasil continua a fazer terrorismo na Cassi e agora coopta alguns eleitos da Chapa Mais União para apoiar sua proposta desvantajosa e prejudicial à revelia dos associados. Um dos seus neoaliados é o novo presidente do Conselho Deliberativo, Sergio Faraco, que rejeitou pedido de vistas dos demais conselheiros eleitos em relação à proposta divulgada aos funcionários e deu um golpe ao rasgar o regimento interno do CD.
Nos últimos dias, todos os diretores e conselheiros deliberativos eleitos divulgaram suas versões sobre o que vem acontecendo na Caixa de Assistência dos Funcionários do BB.
Depois do terror que o banco espalhou dizendo que a Cassi está quebrada, a proposta, que acaba com a solidariedade, foi encaminhada ao Conselho Deliberativo, aprovada pelo voto dos quatro indicados pelo banco e pelo conselheiro eleito Faraco e vendida como “contraproposta”.
O diretor de Planos da Cassi, Humberto Almeida – veementemente contrário à proposta e que não teve participação na contraproposta votada pelo CD – e funcionários de sua área foram alijados dos debates, ferindo normas internas da Cassi.
“A proposta não contou com aprovação da Diretoria Executiva, conforme divulgado. Porque a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes tem sido contrária à proposta do banco”, escreveu Almeida aos funcionários. “O aumento da coparticipação gerará mais ônus para os associados, será objeto de tema neste mês e encaminhado para o CD, que terá poderes de aprovar sem consulta ao Corpo Social”, completa o diretor de Planos da Cassi.
Retaliação contínua
Claudio Said, indicado representante da Diretoria de Planos para avaliar a proposta feita pelo Banco do Brasil e elaborar eventuais proposições de ajustes (contraproposta), destaca, todavia, que em nenhum momento foi consultado pelo Conselho Deliberativo. “Não fui convocado, convidado, nem informado da realização das reuniões, que aconteceram sem que eu delas tivesse tomado conhecimento. Repito: em todos esses dias eu estive na Sede da CASSI, desempenhando minha jornada normal de trabalho. E em nenhum momento tomei conhecimento da realização das reuniões que discutiam a proposta do BB”, salienta.
Em resposta aos questionamentos e alinhado com o banco, Faraco, ainda que escreva que seu “único compromisso é defender intransigentemente o interesse da CASSI e de seus associados”, faz coro com o BB e terror ao dizer que a caixa de assistência está quebrada. Rebatendo as críticas, ele defende a (contra)proposta em duas oportunidades, em texto aos associados. “Este (CD) deliberou, por maioria de 5 votos dentre os 8, que a Diretoria Executiva encaminhe ao Banco a contraproposta elaborada, acompanhada da manifestação expressa dos conselheiros deliberativos que desejassem apresentá-la” e que “é inadmissível que alguém possa se posicionar contra a aprovação da contraproposta construída sem apresentar alternativa”.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, a exemplo de demais entidades sindicais, contesta a votação no Conselho Delibertivo e considera inaceitável a intimidação do presidente Sergio Faraco para que a "contraproposta" fosse apoiada pelos demais.
Ao observar o voto no CD, constata-se que todos os eleitos, exceto Faraco, rechaçaram essa nova proposta. Matematicamente, são quatro indicados e quatro eleitos para o CD da Cassi. Então, se cinco votaram a favor, foi com o voto do presidente do Conselho.
O presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim, alerta que a direção do banco aliada ao presidente do Conselho Deliberativo da Cassi promovem mais um ataque ao plano de saúde ao tentarem burlar o estatuto. "A contraproposta apresentada é uma afronta à democracia da Cassi e nada mais é do que a própria proposta do banco, que onera todos os associados e aposentados ao estipular cobrança por dependente, aumento da contribuição mensal do associado sem aumentar a do banco, cobrança diferenciada de ativos e aposentados, etc."
Tínhamos razão
O movimento sindical denunciou a Chapa Mais União por, antes de tomar posse, participar de reunião a portas fechadas com o BB. E agora, com o presidente do CD, por articular com a política da patrocinadora de onerar os associados. Na primeira vez, os eleitos para a nova diretoria exigiram direito de resposta.
O que aconteceu com o presidente do Conselho Deliberativo deixa claro de que lado parte da Chapa Mais União está”, acrescentou João Fukunaga, membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
Nos últimos dias, todos os diretores e conselheiros deliberativos eleitos divulgaram suas versões sobre o que vem acontecendo na Caixa de Assistência dos Funcionários do BB.
Depois do terror que o banco espalhou dizendo que a Cassi está quebrada, a proposta, que acaba com a solidariedade, foi encaminhada ao Conselho Deliberativo, aprovada pelo voto dos quatro indicados pelo banco e pelo conselheiro eleito Faraco e vendida como “contraproposta”.
O diretor de Planos da Cassi, Humberto Almeida – veementemente contrário à proposta e que não teve participação na contraproposta votada pelo CD – e funcionários de sua área foram alijados dos debates, ferindo normas internas da Cassi.
“A proposta não contou com aprovação da Diretoria Executiva, conforme divulgado. Porque a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes tem sido contrária à proposta do banco”, escreveu Almeida aos funcionários. “O aumento da coparticipação gerará mais ônus para os associados, será objeto de tema neste mês e encaminhado para o CD, que terá poderes de aprovar sem consulta ao Corpo Social”, completa o diretor de Planos da Cassi.
Retaliação contínua
Claudio Said, indicado representante da Diretoria de Planos para avaliar a proposta feita pelo Banco do Brasil e elaborar eventuais proposições de ajustes (contraproposta), destaca, todavia, que em nenhum momento foi consultado pelo Conselho Deliberativo. “Não fui convocado, convidado, nem informado da realização das reuniões, que aconteceram sem que eu delas tivesse tomado conhecimento. Repito: em todos esses dias eu estive na Sede da CASSI, desempenhando minha jornada normal de trabalho. E em nenhum momento tomei conhecimento da realização das reuniões que discutiam a proposta do BB”, salienta.
Em resposta aos questionamentos e alinhado com o banco, Faraco, ainda que escreva que seu “único compromisso é defender intransigentemente o interesse da CASSI e de seus associados”, faz coro com o BB e terror ao dizer que a caixa de assistência está quebrada. Rebatendo as críticas, ele defende a (contra)proposta em duas oportunidades, em texto aos associados. “Este (CD) deliberou, por maioria de 5 votos dentre os 8, que a Diretoria Executiva encaminhe ao Banco a contraproposta elaborada, acompanhada da manifestação expressa dos conselheiros deliberativos que desejassem apresentá-la” e que “é inadmissível que alguém possa se posicionar contra a aprovação da contraproposta construída sem apresentar alternativa”.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, a exemplo de demais entidades sindicais, contesta a votação no Conselho Delibertivo e considera inaceitável a intimidação do presidente Sergio Faraco para que a "contraproposta" fosse apoiada pelos demais.
Ao observar o voto no CD, constata-se que todos os eleitos, exceto Faraco, rechaçaram essa nova proposta. Matematicamente, são quatro indicados e quatro eleitos para o CD da Cassi. Então, se cinco votaram a favor, foi com o voto do presidente do Conselho.
O presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim, alerta que a direção do banco aliada ao presidente do Conselho Deliberativo da Cassi promovem mais um ataque ao plano de saúde ao tentarem burlar o estatuto. "A contraproposta apresentada é uma afronta à democracia da Cassi e nada mais é do que a própria proposta do banco, que onera todos os associados e aposentados ao estipular cobrança por dependente, aumento da contribuição mensal do associado sem aumentar a do banco, cobrança diferenciada de ativos e aposentados, etc."
Tínhamos razão
O movimento sindical denunciou a Chapa Mais União por, antes de tomar posse, participar de reunião a portas fechadas com o BB. E agora, com o presidente do CD, por articular com a política da patrocinadora de onerar os associados. Na primeira vez, os eleitos para a nova diretoria exigiram direito de resposta.
O que aconteceu com o presidente do Conselho Deliberativo deixa claro de que lado parte da Chapa Mais União está”, acrescentou João Fukunaga, membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
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