04/06/2018
Leilão da Lotex é adiado para 4 de julho; Processo é devastador para toda a sociedade
O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 1 de junho, o adiamento do leilão da Lotex, previsto para o próximo dia 14, para 4 de julho.
A concorrência pela Loteria Instantânea, primeiro ativo que o governo de Michel Temer pretende vender neste ano, dentro do chamado “Programa Nacional de Desestatização” (que prevê, ainda, a venda da Eletrobrás, da transposição do rio São Francisco e da Infraero, entre outros), terá o recebimento de propostas de empresas, individualmente ou em consórcios, adiada para até 26 de junho. Disputando um contrato de R$ 14 bilhões por 15 anos.
Clique aqui para baixar cartaz e folheto sobre o leilão da Lotex (em PDF).
O lance mínimo é de R$ 542 milhões, que equivale a 3,76% do valor do contrato.
Poderão participar do processo de privatização empresas nacionais e estrangeiras, Fundos de Pensão, Fundos de Investimento e Participações (FIP’s) e bancos. O edital define que os consórcios contem com a participação de empresas que comprovem qualificação técnica, com atuação comprovada no ramo, detendo pelo menos 15% do capital do consórcio. Há informação de que grupos da Austrália, Canadá, EUA e Itália manifestaram interesse no leilão. A Caixa, porém, adiantou que não pretende participar.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a decisão envolve os interesses do governo Temer em retomar o plano de privatização do banco que quase ocorreu na era FHC. O diretor alerta que ao privatizar essas operações o que iria para os benefícios sociais irá para o bolso de quem vai operar, refletindo numa perda imensa para a sociedade.
“Os dados demonstram que as loterias constituem um serviço lucrativo e importantíssimo para o país. Com a privatização da Lotex, esses lucros serão exclusivos dos controladores das loterias, e não mais aplicados em benefício de toda a sociedade, através de repasses a programas sociais importantíssimos.”
Sob a gestão da Caixa, cerca de 45% da arrecadação bruta das loterias é destinada para programas como o financiamento estudantil, seguridade social, esporte e cultura.
Em 2016, o valor repassado foi de R$ 6 bilhões. De acordo com informações do governo, o concessionário deverá reduzir este percentual para 16,7%, quase dois terços a menos.
A concorrência pela Loteria Instantânea, primeiro ativo que o governo de Michel Temer pretende vender neste ano, dentro do chamado “Programa Nacional de Desestatização” (que prevê, ainda, a venda da Eletrobrás, da transposição do rio São Francisco e da Infraero, entre outros), terá o recebimento de propostas de empresas, individualmente ou em consórcios, adiada para até 26 de junho. Disputando um contrato de R$ 14 bilhões por 15 anos.
Clique aqui para baixar cartaz e folheto sobre o leilão da Lotex (em PDF).
O lance mínimo é de R$ 542 milhões, que equivale a 3,76% do valor do contrato.
Poderão participar do processo de privatização empresas nacionais e estrangeiras, Fundos de Pensão, Fundos de Investimento e Participações (FIP’s) e bancos. O edital define que os consórcios contem com a participação de empresas que comprovem qualificação técnica, com atuação comprovada no ramo, detendo pelo menos 15% do capital do consórcio. Há informação de que grupos da Austrália, Canadá, EUA e Itália manifestaram interesse no leilão. A Caixa, porém, adiantou que não pretende participar.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a decisão envolve os interesses do governo Temer em retomar o plano de privatização do banco que quase ocorreu na era FHC. O diretor alerta que ao privatizar essas operações o que iria para os benefícios sociais irá para o bolso de quem vai operar, refletindo numa perda imensa para a sociedade.
“Os dados demonstram que as loterias constituem um serviço lucrativo e importantíssimo para o país. Com a privatização da Lotex, esses lucros serão exclusivos dos controladores das loterias, e não mais aplicados em benefício de toda a sociedade, através de repasses a programas sociais importantíssimos.”
Sob a gestão da Caixa, cerca de 45% da arrecadação bruta das loterias é destinada para programas como o financiamento estudantil, seguridade social, esporte e cultura.
Em 2016, o valor repassado foi de R$ 6 bilhões. De acordo com informações do governo, o concessionário deverá reduzir este percentual para 16,7%, quase dois terços a menos.
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