23/04/2018
Caixa anuncia nova reestruturação com desrespeito aos empregados e ao ACT
Em comunicado interno, a direção da Caixa informou seus empregados sobre o Programa Eficiência, lançado na quinta-feira (19), que pretende reduzir as despesas operacionais em R$ 2,5 bilhões até 2019. O Sindicato cobra negociação sobre essa nova reestruturação e alerta para riscos à Caixa 100% Pública e às funções e direitos dos empregados.
“No nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) temos uma cláusula que obriga a Caixa, no caso de uma reestruturação, a dialogar com os empregados, trazer os aspectos da reestruturação para a mesa de negociação. Cobramos da Caixa que respeite o acordo assinado por ela e esclareça como pretende reduzir em R$ 2,5 bilhões as despesas operacionais até 2019, o que não é explicado no comunicado enviado aos empregados”, enfatiza o coordenador da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), Dionísio Reis.
Dionísio lembra que está marcada para o dia 24 a próxima mesa de negociação permanente entre a representação dos empregados e o banco.
“Cobraremos da direção do banco respeito à carreira dos empregados, que essa nova reestruturação não busque reduzir as despesas operacionais às custas das funções dos trabalhadores, com descomissionamentos arbitrários. Nosso recado é claro. Não aceitaremos retirada de direitos. Também nos preocupa os impactos sobre a Caixa 100% pública, sua função social, tão fundamental para o país, que hoje já está sob ataque do governo Temer”, diz o dirigente.
De acordo com o comunicado da Caixa, o programa será implementado em fases e terá duração total de 18 meses. O primeiro foco será “eficiência e redução de despesas”. Em seguida, “processos e pessoas”. O trabalho terá a coordenação da Deore (Diretoria de Organização e Estratégia) e abrangerá todas as 22 diretorias do banco público.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que a atual direção age em benefício próprio e em detrimento dos empregados, e que o desmonte do banco faz parte de um projeto que visa acabar com as políticas públicas no país, por isso a mobilização de todos é fundamental.
“No cenário atual de ameaças privatistas, de ataques aos trabalhadores e seus direitos, é fundamental que os empregados da Caixa façam uma forte mobilização pela manutenção dos nossos direitos e empregos. Não vamos nos calar e assistir a tudo sem defender os trabalhadores. Queremos uma Caixa pública, incentivadora do desenvolvimento social e econômico, que respeite e reconheça o valor de seus empregados”, defende Tony.
“No nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) temos uma cláusula que obriga a Caixa, no caso de uma reestruturação, a dialogar com os empregados, trazer os aspectos da reestruturação para a mesa de negociação. Cobramos da Caixa que respeite o acordo assinado por ela e esclareça como pretende reduzir em R$ 2,5 bilhões as despesas operacionais até 2019, o que não é explicado no comunicado enviado aos empregados”, enfatiza o coordenador da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), Dionísio Reis.
Dionísio lembra que está marcada para o dia 24 a próxima mesa de negociação permanente entre a representação dos empregados e o banco.
“Cobraremos da direção do banco respeito à carreira dos empregados, que essa nova reestruturação não busque reduzir as despesas operacionais às custas das funções dos trabalhadores, com descomissionamentos arbitrários. Nosso recado é claro. Não aceitaremos retirada de direitos. Também nos preocupa os impactos sobre a Caixa 100% pública, sua função social, tão fundamental para o país, que hoje já está sob ataque do governo Temer”, diz o dirigente.
De acordo com o comunicado da Caixa, o programa será implementado em fases e terá duração total de 18 meses. O primeiro foco será “eficiência e redução de despesas”. Em seguida, “processos e pessoas”. O trabalho terá a coordenação da Deore (Diretoria de Organização e Estratégia) e abrangerá todas as 22 diretorias do banco público.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que a atual direção age em benefício próprio e em detrimento dos empregados, e que o desmonte do banco faz parte de um projeto que visa acabar com as políticas públicas no país, por isso a mobilização de todos é fundamental.
“No cenário atual de ameaças privatistas, de ataques aos trabalhadores e seus direitos, é fundamental que os empregados da Caixa façam uma forte mobilização pela manutenção dos nossos direitos e empregos. Não vamos nos calar e assistir a tudo sem defender os trabalhadores. Queremos uma Caixa pública, incentivadora do desenvolvimento social e econômico, que respeite e reconheça o valor de seus empregados”, defende Tony.
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