17/04/2018
Sindicato reforça posicionamento contra venda de parte das Loterias Caixa
(Arte: Márcio Baraldi)
Na terça-feira (24), a CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), que representa a Contraf-CUT, vão se reunir com a direção do banco, em Brasília. Na pauta da mesa de negociação permanente, assuntos como a falta de pessoal - agravada pelo PDE (Programa de Desligamento do Empregado) -, verticalização, descomissionamentos arbitrários, piora no atendimento do Saúde Caixa e a defesa da Caixa 100% pública.
Sobre esse último tema, os representantes dos trabalhadores vão reforçar posicionamento contrário à privatização de parte das Loterias. Segundo os dados mais recentes, elas arrecadaram R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 19,2% a mais que no mesmo período de 2017 (R$ 2,7 bilhões). De acordo com o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Valter Nunes, essa foi “a melhor performance nos últimos cinco anos”.
Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa, frisa que não há motivos para abrir o capital das Loterias. “Somente em 2017, foram arrecadados R$ 13,9 bilhões, dos quais R$ 5,2 bilhões foram transferidos para programas sociais. Ou seja, quase 40% do total beneficiaram as áreas de seguridade, educação, esporte, cultura, segurança pública e saúde. Isso só é possível porque as Loterias e a própria Caixa são 100% públicas”, explica.
Entre os programas que recebem recursos das Loterias Caixa, destacam-se o Programa de Financiamento Estudantil (FIES), Fundo Nacional de Cultura (FNC), Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) e Fundo Nacional de Saúde (FNS). Na área do esporte nacional, os repasses são feitos para o Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paralímpico Brasileiro, clubes de futebol e Confederação Brasileira de Clubes.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que é muito importante que a categoria se mobilize na luta contra os retrocessos na atuação e tamanho do banco.
"O governo tem propagado um discurso de que a Caixa é incapaz tecnicamente para gerir o patrimônio dos brasileiros. O mesmo discurso que é utilizado em relação ao FGTS, à concessão de crédito habitacional, etc. Não podemos nos deixar convencer, pois se trata de uma falsa ideia. Categoria e população devem estar unidas em prol da defesa de umas das instituições mais fundamentais para o desenvolvimento do país", destaca Tony.
Sobre esse último tema, os representantes dos trabalhadores vão reforçar posicionamento contrário à privatização de parte das Loterias. Segundo os dados mais recentes, elas arrecadaram R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 19,2% a mais que no mesmo período de 2017 (R$ 2,7 bilhões). De acordo com o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Valter Nunes, essa foi “a melhor performance nos últimos cinco anos”.
Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa, frisa que não há motivos para abrir o capital das Loterias. “Somente em 2017, foram arrecadados R$ 13,9 bilhões, dos quais R$ 5,2 bilhões foram transferidos para programas sociais. Ou seja, quase 40% do total beneficiaram as áreas de seguridade, educação, esporte, cultura, segurança pública e saúde. Isso só é possível porque as Loterias e a própria Caixa são 100% públicas”, explica.
Entre os programas que recebem recursos das Loterias Caixa, destacam-se o Programa de Financiamento Estudantil (FIES), Fundo Nacional de Cultura (FNC), Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) e Fundo Nacional de Saúde (FNS). Na área do esporte nacional, os repasses são feitos para o Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paralímpico Brasileiro, clubes de futebol e Confederação Brasileira de Clubes.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que é muito importante que a categoria se mobilize na luta contra os retrocessos na atuação e tamanho do banco.
"O governo tem propagado um discurso de que a Caixa é incapaz tecnicamente para gerir o patrimônio dos brasileiros. O mesmo discurso que é utilizado em relação ao FGTS, à concessão de crédito habitacional, etc. Não podemos nos deixar convencer, pois se trata de uma falsa ideia. Categoria e população devem estar unidas em prol da defesa de umas das instituições mais fundamentais para o desenvolvimento do país", destaca Tony.
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