Movimento sindical questiona exigência de CPA-20 para gerentes de carteira na Caixa
Por meio de ofício enviado à Contraf-CUT, a Caixa informou que estabeleceu prazo limite de 31 de janeiro para validação das certificações em CPA-10/20. O banco alega que a exigência de CPA 10 ou CPA 20 varia de acordo com o público-alvo atendido pelo empregado: CPA-20 para clientes de alta renda e CPA-10 para o restante dos clientes. Entretanto, entidades sindicais receberam denúncias de que o banco tem exigido o CPA-20 para todos os gerentes de carteira, o que não ocorre nos demais bancos.
No ofício, o banco informa que 200 trabalhadores não “conseguiram realizar a inscrição para as provas de certificação CPA 10/20, neste mês de janeiro/2018”, acrescentando que a Caixa é auditada no primeiro quadrimestre e, caso sejam identificados bancários sem a certificação exigida pela instituição, pode ser autuada, sofrendo as devidas penalidades. Porém, não detalha quantos não possuem CPA-10 e quantos não possuem CPA-20.
“A exigência de CPA-20 para todos os gerentes de carteira é uma arbitrariedade da gestão. No nosso entendimento, isso faz parte do escopo da reestruturação da rede, chamada pela Caixa de verticalização. É mais uma estratégia, dentre tantas outras, para viabilizar o descomissionamento em massa. É mais um ataque direto aos empregados do banco público”, critica o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“O ofício não detalha quantos são os empregados sem o CPA-10 e quantos não possuem o CPA-20. Cobramos um esclarecimento nesse sentido, o fim imediato do descomissionamento arbitrário e a ampliação do prazo para a validação das certificações, uma vez que o banco faz uma exigência acima do que todo o sistema financeiro pratica, ameaçando a carreira dos trabalhadores”, acrescenta.
Procure o Sindicato – O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região alerta que todos os gerentes cobrados pelo banco quanto à certificação de CPA-20 devem entrar em contato com a entidade pelo telefone (17) 3522-2409 ou via WhatsApp (17) 99259-1987. O Sindicato, orientado pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, averiguará cada caso e entrará em contato com os empregados. O sigilo é garantido.
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