08/12/2017
Vitória! A Caixa é do povo e continua 100% pública
Pela segunda vez, em pouco mais de um ano, os empregados da Caixa e suas entidades representativas conseguiram afastar o perigo de que o banco se transformasse em uma sociedade anônima. Na reunião do Conselho de Administração (CA), realizada na quinta-feira (7), o item que propunha a transformação do banco em S/A foi excluído do texto a ser votado. Agora, a redação final do Estatuto precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores. A decisão representa uma grande vitória dos empregados, movimentos sociais e de todo o conjunto da sociedade.
“Assim que começaram os rumores de abertura de capital da Caixa, a Contraf-CUT imediatamente articulou com parceiros importantes, como: a Fenae e outras centrais sindicais, um Fórum de Defesa e uma Frente Parlamentar para lutar pela Caixa 100% Pública. Esta não é uma luta só dos sindicalistas ou dos bancários. É uma luta do povo brasileiro”, explicou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten.
“É importante que os trabalhadores continuem mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa dos bancos públicos. Vencemos uma batalha, mas é necessário ter atenção. Os direitos continuam em risco e é importante que os empregados da Caixa acompanhem as entidades sindicais e as entidades associativas para saber os próximos movimentos da luta”, informou o coordenador da Comissão Executiva da Caixa, Dionísio Reis.
A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, destacou como fatores decisivos para a vitória, além da mobilização de empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, a posição da direção da Caixa, que também foi contrária a transformação do banco em sociedade anônima. “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar como é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”, disse.
A retirada do item que transformaria a Caixa em sociedade anônima do novo estatuto do banco é a terceira vitória dos empregados contra as intenções privatistas do governo Temer. A primeira foi a retirada do trecho que obrigava empresas públicas a se transformarem em S/A do Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016), e a segunda veio em 18 de outubro, quando a mobilização dos bancários fez com que a votação da mudança no CA fosse suspensa.
“Assim que começaram os rumores de abertura de capital da Caixa, a Contraf-CUT imediatamente articulou com parceiros importantes, como: a Fenae e outras centrais sindicais, um Fórum de Defesa e uma Frente Parlamentar para lutar pela Caixa 100% Pública. Esta não é uma luta só dos sindicalistas ou dos bancários. É uma luta do povo brasileiro”, explicou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten.
“É importante que os trabalhadores continuem mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa dos bancos públicos. Vencemos uma batalha, mas é necessário ter atenção. Os direitos continuam em risco e é importante que os empregados da Caixa acompanhem as entidades sindicais e as entidades associativas para saber os próximos movimentos da luta”, informou o coordenador da Comissão Executiva da Caixa, Dionísio Reis.
A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, destacou como fatores decisivos para a vitória, além da mobilização de empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, a posição da direção da Caixa, que também foi contrária a transformação do banco em sociedade anônima. “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar como é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”, disse.
A retirada do item que transformaria a Caixa em sociedade anônima do novo estatuto do banco é a terceira vitória dos empregados contra as intenções privatistas do governo Temer. A primeira foi a retirada do trecho que obrigava empresas públicas a se transformarem em S/A do Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016), e a segunda veio em 18 de outubro, quando a mobilização dos bancários fez com que a votação da mudança no CA fosse suspensa.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região sempre esteve mobilizado, ao lado dos empregados e movimentos sociais, denunciando o que representaria o fim da Caixa 100% Pública para os trabalhadores e o país. A entidade realizou no dia 18 de outubro, uma audiência pública na Câmara Municipal para debater com bancários e demais trabalhadores do município e região a importância dos bancos públicos e sua defesa frente às ameaças de privatização dessas instituo Sindicato. Diretores da entidade tambem participaram no dia 03, no Rio de Janeiro, de uma grande mobilização organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas contra as privatizações e em defesa da soberania nacional.
Antônio Júlio Gonçalves Neto, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa, ressalta que, apesar da conquista em manter o caráter público do banco, é preciso permanecer alerta a outras possíveis alterações no novo estatuto, que podem trazer prejuízos aos empregados. Portanto, a mobilização dos trabalhadores junto ao Sindicato deve ser constante.
"Combater a ameaça de transformação do banco público em sociedade anônima é resultado da luta dos trabalhadores e suas entidades representativas. Mais uma vez, demonstramos que juntos podemos fazer a diferença e que com unidade e luta possuímos todas as condições para sairmos vitoriosos na defesa dos nossos direitos e da função social da Caixa, tão importante para o desenvolvimento do país."
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