29/11/2017
Protesto na Matriz em Brasília mobiliza empregados em defesa da Caixa 100% pública
A narrativa sobre o dia a dia nas agências e a história de luta dos empregados em defesa da Caixa Econômica Federal 100% pública, essenciais para construir o futuro no Brasil, nortearam na terça-feira (28), em Brasília (DF), o ato realizado em frente ao edifício-sede da Matriz I, por iniciativa do Comitê Nacional em Defesa da Caixa. O protesto repudiou a ameaça de abertura de capital do banco e teve o objetivo de reforçar a campanha “Defenda a Caixa você também”, lançada em 3 de outubro por entidades representativas. Foi dito ainda NÃO para qualquer tentativa de desmonte do patrimônio público, assim como para o saque que o governo ilegítimo de Michel Temer está querendo fazer em um banco com o perfil da Caixa.
Na ocasião, os trabalhadores de diversas categorias e de movimentos sociais destacaram que a luta em defesa da Caixa 100% pública não é apenas do movimento bancário, mas de toda a sociedade brasileira. A saudação a todos os manifestantes foi feita pelos representantes das associações do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Para Wandeir Souza Severo, membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), o maior desafio é construir uma Caixa melhor para um Brasil melhor. “Não vamos desistir dessa empresa. Nossa luta é para manter a Caixa 100% pública. Não mexam no nosso patrimônio”, advertiu.
A deputada Erika Kokay (PT/DF), que também é empregada da Caixa, lembrou do início do movimento nacional em defesa do banco em 1985, “quando foi arrancado o direito à sindicalização e os empregados passaram a escrever a sua própria história”. Segundo a parlamentar, a Caixa tem muita história, a começar pelo fato de ter sido construída para socorrer e financiar a liberdade de muitos escravos.
“Querem tirar da Caixa a condição de ser um banco 100% público. Já enfrentamos isso nos anos 90 e, hoje, estamos vendo o futuro repetir o passado”, denunciou Erika Kokay, para quem “a Caixa não é apenas a nossa empresa, mas de todo o povo brasileiro, que associa o banco à casa própria e à cidadania”. Ela deixou claro que a população no Brasil precisa de mais Caixa e de menos banco.
O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, foi o último orador do ato. Ele conclamou as lideranças sindicais de cada canto do país a criarem comitês estaduais em defesa da Caixa, a exemplo do que foi feito nacionalmente pela Fenae e por outras entidades representativas, com a criação do Comitê Nacional em Defesa da Caixa. “Fundamental ainda, para reafirmar a mobilização pelo banco 100% público, é a participação de todos nas audiências públicas nas câmaras municipais e assembleias legislativas, de modo a envolver todo mundo: empregados, trabalhadores, parlamentares e sociedade civil”, observou.
Durante a atividade na Matriz em Brasília, empregados e representantes de entidades sindicais usaram camisetas da campanha “Defenda a Caixa você também” e exibiram faixas com dizeres como “Defender a Caixa é defender o Brasil” e “Empregados em defesa da Caixa 100% pública”. A manifestação também foi marcada pelo colorido de balões azuis e amarelos ocres (cores da Caixa), que foram soltos pelos céus do Setor Bancário Sul, onde se localiza o edifício-sede do banco. Também, na ocasião, os dirigentes das entidades representativas dialogaram com os empregados da Matriz sobre a importância da manutenção do papel social da Caixa.
Sem dúvida, o ato desta terça-feira configurou-se como um dia em defesa da instituição e de seus trabalhadores, reafirmando o fato de a Caixa ser o único banco público que atua no desenvolvimento social e administrativo do país. Fica daí a certeza de que, sem a Caixa 100% pública, o Brasil como um todo será afetado. O recado dado é um só: “Queremos uma empresa pública mais forte, que respeite os empregados e que se mantenha atendendo a população que mora em regiões onde o setor privado não tem interesse em atuar”.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que a moblização dos empregados ao lado do Sindicato é determinante para fazer a resistência contra o desmonte da empresa. “A Caixa, bem como as demais instituições financeiras públicas, é responsável por um papel fundamental no crescimento do país e no auxílio à superação da desigualdade social, seja na distribuição de renda, no incentivo aos programas sociais, agricultura, educação. É nosso dever defendê-la como banco 100% público, por um país melhor e sem retrocessos”, enfatizou.
Na ocasião, os trabalhadores de diversas categorias e de movimentos sociais destacaram que a luta em defesa da Caixa 100% pública não é apenas do movimento bancário, mas de toda a sociedade brasileira. A saudação a todos os manifestantes foi feita pelos representantes das associações do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Para Wandeir Souza Severo, membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), o maior desafio é construir uma Caixa melhor para um Brasil melhor. “Não vamos desistir dessa empresa. Nossa luta é para manter a Caixa 100% pública. Não mexam no nosso patrimônio”, advertiu.
A deputada Erika Kokay (PT/DF), que também é empregada da Caixa, lembrou do início do movimento nacional em defesa do banco em 1985, “quando foi arrancado o direito à sindicalização e os empregados passaram a escrever a sua própria história”. Segundo a parlamentar, a Caixa tem muita história, a começar pelo fato de ter sido construída para socorrer e financiar a liberdade de muitos escravos.
“Querem tirar da Caixa a condição de ser um banco 100% público. Já enfrentamos isso nos anos 90 e, hoje, estamos vendo o futuro repetir o passado”, denunciou Erika Kokay, para quem “a Caixa não é apenas a nossa empresa, mas de todo o povo brasileiro, que associa o banco à casa própria e à cidadania”. Ela deixou claro que a população no Brasil precisa de mais Caixa e de menos banco.
O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, foi o último orador do ato. Ele conclamou as lideranças sindicais de cada canto do país a criarem comitês estaduais em defesa da Caixa, a exemplo do que foi feito nacionalmente pela Fenae e por outras entidades representativas, com a criação do Comitê Nacional em Defesa da Caixa. “Fundamental ainda, para reafirmar a mobilização pelo banco 100% público, é a participação de todos nas audiências públicas nas câmaras municipais e assembleias legislativas, de modo a envolver todo mundo: empregados, trabalhadores, parlamentares e sociedade civil”, observou.
Durante a atividade na Matriz em Brasília, empregados e representantes de entidades sindicais usaram camisetas da campanha “Defenda a Caixa você também” e exibiram faixas com dizeres como “Defender a Caixa é defender o Brasil” e “Empregados em defesa da Caixa 100% pública”. A manifestação também foi marcada pelo colorido de balões azuis e amarelos ocres (cores da Caixa), que foram soltos pelos céus do Setor Bancário Sul, onde se localiza o edifício-sede do banco. Também, na ocasião, os dirigentes das entidades representativas dialogaram com os empregados da Matriz sobre a importância da manutenção do papel social da Caixa.
Sem dúvida, o ato desta terça-feira configurou-se como um dia em defesa da instituição e de seus trabalhadores, reafirmando o fato de a Caixa ser o único banco público que atua no desenvolvimento social e administrativo do país. Fica daí a certeza de que, sem a Caixa 100% pública, o Brasil como um todo será afetado. O recado dado é um só: “Queremos uma empresa pública mais forte, que respeite os empregados e que se mantenha atendendo a população que mora em regiões onde o setor privado não tem interesse em atuar”.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que a moblização dos empregados ao lado do Sindicato é determinante para fazer a resistência contra o desmonte da empresa. “A Caixa, bem como as demais instituições financeiras públicas, é responsável por um papel fundamental no crescimento do país e no auxílio à superação da desigualdade social, seja na distribuição de renda, no incentivo aos programas sociais, agricultura, educação. É nosso dever defendê-la como banco 100% público, por um país melhor e sem retrocessos”, enfatizou.
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