21/10/2016
Incorporação do HSBC leva bancários do Bradesco à exaustão

Após receber inúmeras denúncias de bancários sobre diversos problemas decorrentes da incorporação do HSBC pelo Bradesco, o movimento sindical solicitou reunião com a direção do banco para abordar cada uma das questões relatadas e buscar soluções. No encontro com dirigentes de São Paulo, na quarta-feira 20, a direção do Bradesco reconheceu dificuldades no processo e se comprometeu a solucioná-las o mais rápido possível.
Uma das principais reclamações, além do treinamento prévio insuficiente, está relacionada à sobrecarga de trabalho durante o processo de incorporação. Bancários queixam-se de extrapolação da jornada, com a realização de mais que duas horas extras diárias, sem a observância do intervalo de descanso de uma hora; da forma como é feita a transferência provisória de funcionários de agências que já tinham a bandeira do Bradesco, conhecidas como “agências madrinhas”, para apoiar a migração nas antigas agências HSBC, com manutenção das mesmas metas, sobrecarregando os dois locais de trabalho; e desrespeito da escala no Telebanco, onde bancários chegam a trabalhar três finais de semana no mês.
A incorporação impactou em quase todos os departamentos do Bradesco. Na Nova Central/Câmbio, por exemplo, bancários têm trabalhado aos finais de semana e realizado muitas horas extras, sem ao menos receber alimentação quando extrapolada a jornada.
“Minha agência, na região de Cotia, recebeu quatro bancários da agência madrinha para auxiliar no processo de incorporação. Porém, esta agência que forneceu funcionários já possui um quadro desfalcado, que se agravou ainda mais após a transferência desses trabalhadores. Esse é um exemplo de como a incorporação do HSBC está sobrecarregando os bancários, levando todos ao limite”, relata a dirigente sindical e agora funcionária do Bradesco, Liliane Fiuza.
“Estamos muito preocupados com o bem-estar dos bancários, com a questão da manutenção de metas mesmo em agências com quadro de funcionários desfalcado e com a sobrecarga extrema de trabalho. Cobramos que o Bradesco reveja as metas de cada local. Este período de incorporação é atípico e assim deve ser tratado. Não dá para cobrar os mesmos resultados, uma vez que existe uma dedicação enorme por parte dos trabalhadores para que a incorporação seja bem sucedida. Este esforço deve ser reconhecido”, destaca a presidenta do Sindicato de São Paulo e bancária do Bradesco, Juvandia Moreira.
Soluções
O Bradesco informou que em todos os departamentos, exceto o Telebanco – onde é aplicado sistema de escalas –, não ocorrerá mais trabalho aos finais de semana. Sobre horas extras, o banco reforçou que todas serão pagas aos trabalhadores. Em relação ao Telebanco, o Bradesco se comprometeu a normalizar imediatamente a escala.
Ao responder sobre a migração provisória de funcionários de “agências madrinhas” para antigas agências do HSBC, o banco assumiu o compromisso de buscar soluções para a sobrecarga de trabalho e para a questão das metas nos locais.
Sistema
Os bancários também se queixam de inúmeras falhas de sistema, principalmente no segmento Pessoas Jurídicas (Net Empresas). O Bradesco reconheceu o problema e afirmou que está agindo para solucioná-lo.
Plano de saúde
A migração do plano de saúde de ex-funcionários do HSBC para o Bradesco Saúde também ocasionou queixas em relação ao atendimento no novo plano. Por sua vez, o banco informou que está analisando cada caso grave para garantir que seja mantido o mesmo modelo de atendimento médico que os bancários possuíam antes da incorporação.
Kit de boas vindas
Sobre o kit de boas vindas entregue aos ex-funcionários do HSBC, no qual estava incluído o “protocolo de revogação de benefícios” que gerou polêmica entre os trabalhadores, o Bradesco informou que o mesmo tem mero caráter informativo.
Pagamento
A migração do pagamento dos ex-funcionários do HSBC para a mesma data dos bancários do Bradesco, penúltimo dia útil do mês, assim como dos produtos bancários utilizados pelos trabalhadores como cartões de crédito, foi deficitária em muitos casos, gerando transtornos para honrar compromissos financeiros. O banco informou que vai rever cada caso e não vai cobrar juros quando constatadas falhas de migração.
Uma das principais reclamações, além do treinamento prévio insuficiente, está relacionada à sobrecarga de trabalho durante o processo de incorporação. Bancários queixam-se de extrapolação da jornada, com a realização de mais que duas horas extras diárias, sem a observância do intervalo de descanso de uma hora; da forma como é feita a transferência provisória de funcionários de agências que já tinham a bandeira do Bradesco, conhecidas como “agências madrinhas”, para apoiar a migração nas antigas agências HSBC, com manutenção das mesmas metas, sobrecarregando os dois locais de trabalho; e desrespeito da escala no Telebanco, onde bancários chegam a trabalhar três finais de semana no mês.
A incorporação impactou em quase todos os departamentos do Bradesco. Na Nova Central/Câmbio, por exemplo, bancários têm trabalhado aos finais de semana e realizado muitas horas extras, sem ao menos receber alimentação quando extrapolada a jornada.
“Minha agência, na região de Cotia, recebeu quatro bancários da agência madrinha para auxiliar no processo de incorporação. Porém, esta agência que forneceu funcionários já possui um quadro desfalcado, que se agravou ainda mais após a transferência desses trabalhadores. Esse é um exemplo de como a incorporação do HSBC está sobrecarregando os bancários, levando todos ao limite”, relata a dirigente sindical e agora funcionária do Bradesco, Liliane Fiuza.
“Estamos muito preocupados com o bem-estar dos bancários, com a questão da manutenção de metas mesmo em agências com quadro de funcionários desfalcado e com a sobrecarga extrema de trabalho. Cobramos que o Bradesco reveja as metas de cada local. Este período de incorporação é atípico e assim deve ser tratado. Não dá para cobrar os mesmos resultados, uma vez que existe uma dedicação enorme por parte dos trabalhadores para que a incorporação seja bem sucedida. Este esforço deve ser reconhecido”, destaca a presidenta do Sindicato de São Paulo e bancária do Bradesco, Juvandia Moreira.
Soluções
O Bradesco informou que em todos os departamentos, exceto o Telebanco – onde é aplicado sistema de escalas –, não ocorrerá mais trabalho aos finais de semana. Sobre horas extras, o banco reforçou que todas serão pagas aos trabalhadores. Em relação ao Telebanco, o Bradesco se comprometeu a normalizar imediatamente a escala.
Ao responder sobre a migração provisória de funcionários de “agências madrinhas” para antigas agências do HSBC, o banco assumiu o compromisso de buscar soluções para a sobrecarga de trabalho e para a questão das metas nos locais.
Sistema
Os bancários também se queixam de inúmeras falhas de sistema, principalmente no segmento Pessoas Jurídicas (Net Empresas). O Bradesco reconheceu o problema e afirmou que está agindo para solucioná-lo.
Plano de saúde
A migração do plano de saúde de ex-funcionários do HSBC para o Bradesco Saúde também ocasionou queixas em relação ao atendimento no novo plano. Por sua vez, o banco informou que está analisando cada caso grave para garantir que seja mantido o mesmo modelo de atendimento médico que os bancários possuíam antes da incorporação.
Kit de boas vindas
Sobre o kit de boas vindas entregue aos ex-funcionários do HSBC, no qual estava incluído o “protocolo de revogação de benefícios” que gerou polêmica entre os trabalhadores, o Bradesco informou que o mesmo tem mero caráter informativo.
Pagamento
A migração do pagamento dos ex-funcionários do HSBC para a mesma data dos bancários do Bradesco, penúltimo dia útil do mês, assim como dos produtos bancários utilizados pelos trabalhadores como cartões de crédito, foi deficitária em muitos casos, gerando transtornos para honrar compromissos financeiros. O banco informou que vai rever cada caso e não vai cobrar juros quando constatadas falhas de migração.
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