17/03/2016
Bradesco não pode impor curso aos funcionários fora do trabalho
Por obrigar os funcionários a realizar cursos digitais fora da jornada de trabalho, o Bradesco teve de assinar um acordo com o Ministério Publico do Trabalho onde se compromete a acabar com a prática.
A empresa também assumiu o compromisso de não impor metas para a realização de cursos, tampouco punir os empregados que não o fizerem. O dano moral coletivo pela irregularidade trabalhista foi fixado em R$ 698 mil. A decisão tem validade nacional.
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Tocantins havia denunciado junto ao Ministério Público do Trabalho em Palmas, a atividade obrigatória de curso realizado fora do expediente no Bradesco por meio do sistema chamado “Treinet”.
Segundo a denúncia, os cursos eram requisitos para ascensão profissional e serviam até mesmo para manutenção de cargo. O empregado tinha acesso online em casa, fora do horário do expediente e sem remuneração. Eram impostas metas anuais e mensais. O MPT abriu inquérito civil e constatou, segundo depoimento de representantes do próprio banco, que “os treinamentos eram indispensáveis para os novos empregados”.
A procuradora Ana Cristina Ribeiro, responsável pela ação civil pública, explica que, “ainda que seja benéfica ao empregado, a participação em tais cursos interessa principalmente ao banco, que passa a receber melhores serviços desse empregado, com maiores produtividade e qualificação técnica”, devendo, portanto, ser realizado durante a jornada de trabalho ou com o pagamento de hora extra.
A empresa também assumiu o compromisso de não impor metas para a realização de cursos, tampouco punir os empregados que não o fizerem. O dano moral coletivo pela irregularidade trabalhista foi fixado em R$ 698 mil. A decisão tem validade nacional.
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Tocantins havia denunciado junto ao Ministério Público do Trabalho em Palmas, a atividade obrigatória de curso realizado fora do expediente no Bradesco por meio do sistema chamado “Treinet”.
Segundo a denúncia, os cursos eram requisitos para ascensão profissional e serviam até mesmo para manutenção de cargo. O empregado tinha acesso online em casa, fora do horário do expediente e sem remuneração. Eram impostas metas anuais e mensais. O MPT abriu inquérito civil e constatou, segundo depoimento de representantes do próprio banco, que “os treinamentos eram indispensáveis para os novos empregados”.
A procuradora Ana Cristina Ribeiro, responsável pela ação civil pública, explica que, “ainda que seja benéfica ao empregado, a participação em tais cursos interessa principalmente ao banco, que passa a receber melhores serviços desse empregado, com maiores produtividade e qualificação técnica”, devendo, portanto, ser realizado durante a jornada de trabalho ou com o pagamento de hora extra.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Caixa: Empregados apresentam reivindicações para Fabi Uehara
- Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'
- Pelo fim do teto do Saúde Caixa e por melhoria da qualidade do plano
- Clube terá horário especial de funcionamento neste fim de ano. Confira!
- Saúde Caixa: Sindicato apoia CHAPA 2 - MOVIMENTO PELA SAÚDE na eleição do Conselho de Usuários
- Governo instala comitê do Plano Nacional de Cuidados “Brasil que Cuida”
- Estudo da USP revela que alta de juros aumenta mais o desemprego entre homens negros
- Chico Mendes: símbolo da luta sindical e ambiental completaria, hoje, 81 anos
- Super Caixa: movimento sindical lança campanha "Vendeu/Recebeu"
- Em reunião na Vice-Presidência de Pessoas da Caixa, movimento sindical apresenta pesquisa de saúde física e mental dos empregados
- Santander divulga agenda de expediente de fim de ano para os empregados
- Super Caixa: empregados criticam programa de premiação do banco
- Entenda por que Copom erra ao manter juros em 15%
- Cassi: BB apresenta proposta de antecipação de valores aquém das necessidades da caixa de assistência
- Live Fim de Ano Premiado premia 21 bancários e bancárias, celebra valorização da categoria e reconhece confiança dos associados no Sindicato