08/12/2015
Bancários que retornam de licença médica sofrem discriminação
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“E aí, como foram as férias? Mas que boa vida essa, né?” Comentários irônicos infelizmente são ouvidos cotidianamente por bancários do Bradesco que retornam ao trabalho após alta do INSS. É o que relata uma funcionária da concentração do banco, que teve a saúde comprometida devido às condições inadequadas de trabalho.
“Tenho tendinite causada por tarefa muito repetitiva e estressante. Como essa doença não tem cura, já me afastei mais de uma vez para tratamento. Em todos os retornos fui destacada para mesmo serviço e o problema se agrava novamente. Fico nesse ciclo sem fim”, desabafa.
“O pior é que a chefia e até alguns colegas não entendem isso. É muito triste e injusto, parece que adoecemos por querer e não pela situação imposta pelo Bradesco. ”
O movimento sindical defende que uma das soluções para melhorar a situação dos bancários é a elaboração de um programa de retorno ao trabalho que considere a condição clínica do funcionário e o coloque em ambiente adequado às suas necessidades. O tema vem sendo debatido com o banco e também consta da pauta geral da categoria.
As negociações foram interrompidas devido à Campanha 2015, mas devem ser retomadas nas próximas semanas.
A funcionária revela ainda que, além do preconceito, quem retorna ao trabalho após adoecimento fica sem promoção.
Mesmo assim faz alerta importante aos colegas: “O medo de demissão e o congelamento na carreira não podem se sobrepor à nossa saúde. Conheço pessoas que fizeram isso e o resultado é que chegou um momento em que foram demitidas. Algumas conseguiram reverter a dispensa, outras não. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é nossa maior segurança para preservar nossos direitos e emprego.”
“Tenho tendinite causada por tarefa muito repetitiva e estressante. Como essa doença não tem cura, já me afastei mais de uma vez para tratamento. Em todos os retornos fui destacada para mesmo serviço e o problema se agrava novamente. Fico nesse ciclo sem fim”, desabafa.
“O pior é que a chefia e até alguns colegas não entendem isso. É muito triste e injusto, parece que adoecemos por querer e não pela situação imposta pelo Bradesco. ”
O movimento sindical defende que uma das soluções para melhorar a situação dos bancários é a elaboração de um programa de retorno ao trabalho que considere a condição clínica do funcionário e o coloque em ambiente adequado às suas necessidades. O tema vem sendo debatido com o banco e também consta da pauta geral da categoria.
As negociações foram interrompidas devido à Campanha 2015, mas devem ser retomadas nas próximas semanas.
A funcionária revela ainda que, além do preconceito, quem retorna ao trabalho após adoecimento fica sem promoção.
Mesmo assim faz alerta importante aos colegas: “O medo de demissão e o congelamento na carreira não podem se sobrepor à nossa saúde. Conheço pessoas que fizeram isso e o resultado é que chegou um momento em que foram demitidas. Algumas conseguiram reverter a dispensa, outras não. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é nossa maior segurança para preservar nossos direitos e emprego.”
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