05/10/2015
Tarifas exorbitantes para clientes e pressão desmedida para bancários
Levantamento realizado pela associação de defesa do consumidor Proteste apontou que, desde 2013, os bancos já elevaram o custo de suas cestas de serviço em até 169%, 8,6 vezes mais que a inflação registrada no período.
O maior aumento foi aplicado pelo Bradesco no segmento Exclusive Fácil, que em 2013 custava R$ 23 por mês e hoje custa R$ 61,90. Isso significa que o cliente tem custo anual de R$ 466,80 a mais do que possuía há dois anos.
Se por um lado o Bradesco cobra tarifas cada vez mais caras, por outro pressiona os bancários para enquadrarem clientes nos pacotes de serviços “diferenciados”, como é o caso do Exclusive Fácil. De acordo com comunicados enviados pelo banco, um gerente deve ter 750 clientes “encarteirados” na categoria Exclusive, e diretores cobram uma meta diária de cinco novos clientes neste pacote intermediário.
Tal pressão se concretiza no aumento expressivo da receita com tarifas, como foi comprovado pelo levantamento da Proteste. Porém, esse crescimento não é revertido em mais contratações para que os bancários possam melhorar o atendimento.
A pressão para o reenquadramento de contas nas categorias Classic, Exclusive e Prime, conforme renda e reciprocidade, além de adoecer os trabalhadores, prejudica o atendimento ao correntista que contratou um pacote de serviços exclusivos.
O levantamento da Proteste demonstra ainda o tamanho da ganância dos banqueiros que, em sua sanha de aumentar cada vez mais os lucros, adoecem os bancários e sugam a sociedade, que a cada dia paga tarifas mais caras por um atendimento muitas vezes precário.
O maior aumento foi aplicado pelo Bradesco no segmento Exclusive Fácil, que em 2013 custava R$ 23 por mês e hoje custa R$ 61,90. Isso significa que o cliente tem custo anual de R$ 466,80 a mais do que possuía há dois anos.
Se por um lado o Bradesco cobra tarifas cada vez mais caras, por outro pressiona os bancários para enquadrarem clientes nos pacotes de serviços “diferenciados”, como é o caso do Exclusive Fácil. De acordo com comunicados enviados pelo banco, um gerente deve ter 750 clientes “encarteirados” na categoria Exclusive, e diretores cobram uma meta diária de cinco novos clientes neste pacote intermediário.
Tal pressão se concretiza no aumento expressivo da receita com tarifas, como foi comprovado pelo levantamento da Proteste. Porém, esse crescimento não é revertido em mais contratações para que os bancários possam melhorar o atendimento.
A pressão para o reenquadramento de contas nas categorias Classic, Exclusive e Prime, conforme renda e reciprocidade, além de adoecer os trabalhadores, prejudica o atendimento ao correntista que contratou um pacote de serviços exclusivos.
O levantamento da Proteste demonstra ainda o tamanho da ganância dos banqueiros que, em sua sanha de aumentar cada vez mais os lucros, adoecem os bancários e sugam a sociedade, que a cada dia paga tarifas mais caras por um atendimento muitas vezes precário.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Governo instala comitê do Plano Nacional de Cuidados “Brasil que Cuida”
- Estudo da USP revela que alta de juros aumenta mais o desemprego entre homens negros
- Chico Mendes: símbolo da luta sindical e ambiental completaria, hoje, 81 anos
- Clube terá horário especial de funcionamento neste fim de ano. Confira!
- Super Caixa: movimento sindical lança campanha "Vendeu/Recebeu"
- Em reunião na Vice-Presidência de Pessoas da Caixa, movimento sindical apresenta pesquisa de saúde física e mental dos empregados
- Saúde Caixa: Sindicato apoia CHAPA 2 - MOVIMENTO PELA SAÚDE na eleição do Conselho de Usuários
- Super Caixa: empregados criticam programa de premiação do banco
- Santander divulga agenda de expediente de fim de ano para os empregados
- Live Fim de Ano Premiado premia 21 bancários e bancárias, celebra valorização da categoria e reconhece confiança dos associados no Sindicato
- Cassi: BB apresenta proposta de antecipação de valores aquém das necessidades da caixa de assistência
- Senado avança em PEC que reduz jornada de trabalho para 36 horas semanais
- Entenda por que Copom erra ao manter juros em 15%
- Campanha de Sindicalização 2025 da Fetec-CUT/SP premia bancários de Araraquara e Guarulhos
- FETEC registra mais de 700 novas sindicalizações em campanha histórica