01/09/2015
Bancários do BB cobram avanços em Segurança, Igualdade e Isonomia

Na terceira rodada de negociações com o Banco do Brasil, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando Nacional, debateu as cláusulas da pauta de reivindicações específicas sobre Segurança, Igualdade de Oportunidades e Isonomia.
Nas cláusulas que tratam de segurança bancária, foram debatidos temas como adicionais de periculosidade e insalubridade e a proibição de obras durante o horário de trabalho.
O banco informou que está ampliando o número de agências com abertura remota do cofre e também está estudando um compromisso quanto a instalação de portas de segurança nas novas agências.
Os sindicatos relataram a preocupação com os trabalhadores lotados em locais considerados insalubres ou perigosos e que o banco não tem o mesmo reconhecimento. Foi cobrado novamente do BB, a volta dos vigilantes aos prédios, uma forma de dar mais segurança aos trabalhadores daqueles locais.
O banco aceitou discutir melhor o tema e os sindicatos apresentarão um relatório com a designação de locais para uma análise mais aprofundada.
Os representantes dos funcionários também cobraram melhorias no programa de vítimas de assalto e sequestro.
Igualdade de Oportunidades
Nas questões sobre igualdade de oportunidades, foram feitos debates sobre a não discriminação de representantes da Cipa, delegados e dirigentes sindicais.
Isonomia
O tema isonomia foi amplamente debatido nos pontos envolvendo a diferença de direitos e tratamento entre os funcionários pré e pós-98, bem como quanto aos funcionários oriundos de bancos incorporados.
Os representantes dos funcionários cobraram o direito a licença-prêmio, anuênio e férias de 35 dias a todos os funcionários.
O banco informa que está proibido de avançar nesses temas pela Resolução nº 9 do DEST -Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). Os representes destacaram que esta questão é tema muito importante da nossa pauta e que os bancários do BB esperam melhoria no tratamento diferenciado que existe hoje.
Pessoas com Deficiência
Foi cobrado do BB a melhoria de tratamento aos funcionários com deficiência, desde a simples nomenclatura, seguindo a convenção da ONU, até a ampliação das ausências para tratamento de filhos com deficiência e horas de abono para reparo ou aquisição de prótese e cadeira de rodas.
Também foi cobrado do BB uma orientação para que os locais de trabalho destinem vagas de estacionamento aos deficientes com carro adaptado ou que usem motorista.
O banco avalia fazer estudos aprofundados sobre este assunto com envolvimento de mais diretorias, pela complexidade do assunto.
Isenção de tarifas e anuidades
Os representantes dos trabalhadores cobraram a melhoria nas taxas de juros empréstimos, isenção de tarifas e anuidade de cartões para funcionários do BB, da ativa e aposentados.
Foi cobrado do banco a revisão da taxa de juros do cheque especial, praticamente dobrada nos últimos dias, sem qualquer comunicado aos funcionários.
Os representantes dos funcionários argumentam que o BB disponibiliza para vários clientes taxas diferenciadas e mais atrativas que a dos funcionários.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião teve amplo debate sobre os temas, mas sem sinalização de avanços: "O banco se esconde atrás do DEST para negar itens de isonomia, mas quando depende só dele não quer fazer compromissos. Esperamos que realmente as análises que o banco esteja fazendo sobre esses temas resultem em propostas de melhoria aos funcionários, ao longo da negociação", destaca.
Nas cláusulas que tratam de segurança bancária, foram debatidos temas como adicionais de periculosidade e insalubridade e a proibição de obras durante o horário de trabalho.
O banco informou que está ampliando o número de agências com abertura remota do cofre e também está estudando um compromisso quanto a instalação de portas de segurança nas novas agências.
Os sindicatos relataram a preocupação com os trabalhadores lotados em locais considerados insalubres ou perigosos e que o banco não tem o mesmo reconhecimento. Foi cobrado novamente do BB, a volta dos vigilantes aos prédios, uma forma de dar mais segurança aos trabalhadores daqueles locais.
O banco aceitou discutir melhor o tema e os sindicatos apresentarão um relatório com a designação de locais para uma análise mais aprofundada.
Os representantes dos funcionários também cobraram melhorias no programa de vítimas de assalto e sequestro.
Igualdade de Oportunidades
Nas questões sobre igualdade de oportunidades, foram feitos debates sobre a não discriminação de representantes da Cipa, delegados e dirigentes sindicais.
Isonomia
O tema isonomia foi amplamente debatido nos pontos envolvendo a diferença de direitos e tratamento entre os funcionários pré e pós-98, bem como quanto aos funcionários oriundos de bancos incorporados.
Os representantes dos funcionários cobraram o direito a licença-prêmio, anuênio e férias de 35 dias a todos os funcionários.
O banco informa que está proibido de avançar nesses temas pela Resolução nº 9 do DEST -Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). Os representes destacaram que esta questão é tema muito importante da nossa pauta e que os bancários do BB esperam melhoria no tratamento diferenciado que existe hoje.
Pessoas com Deficiência
Foi cobrado do BB a melhoria de tratamento aos funcionários com deficiência, desde a simples nomenclatura, seguindo a convenção da ONU, até a ampliação das ausências para tratamento de filhos com deficiência e horas de abono para reparo ou aquisição de prótese e cadeira de rodas.
Também foi cobrado do BB uma orientação para que os locais de trabalho destinem vagas de estacionamento aos deficientes com carro adaptado ou que usem motorista.
O banco avalia fazer estudos aprofundados sobre este assunto com envolvimento de mais diretorias, pela complexidade do assunto.
Isenção de tarifas e anuidades
Os representantes dos trabalhadores cobraram a melhoria nas taxas de juros empréstimos, isenção de tarifas e anuidade de cartões para funcionários do BB, da ativa e aposentados.
Foi cobrado do banco a revisão da taxa de juros do cheque especial, praticamente dobrada nos últimos dias, sem qualquer comunicado aos funcionários.
Os representantes dos funcionários argumentam que o BB disponibiliza para vários clientes taxas diferenciadas e mais atrativas que a dos funcionários.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião teve amplo debate sobre os temas, mas sem sinalização de avanços: "O banco se esconde atrás do DEST para negar itens de isonomia, mas quando depende só dele não quer fazer compromissos. Esperamos que realmente as análises que o banco esteja fazendo sobre esses temas resultem em propostas de melhoria aos funcionários, ao longo da negociação", destaca.
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