31/07/2015
BB vai mudar agências em SP e SC e movimento sindical cobra garantias
O Banco do Brasil vai promover reestruturações em diversas agências do interior de São Paulo e de Santa Catarina. Mas os representantes da instituição financeira garantiram que não haverá perda de dotação ou descomissionamento para os bancários envolvidos no processo. As informações foram divulgadas na quinta-feira 30 em reunião entre diretores do banco e integrantes do movimento sindical no prédio da Superintendência, em São Paulo.
O banco informou dados sobre estudos que motivaram a fusão das agências, considerando a sobreposição, características estruturais e de negócios das unidades. Algumas serão extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência. O procedimento envolverá 87 unidades.
As reestruturações ocorrerão em cidades com menos de 100 mil habitantes que possuem mais de uma agência do Banco do Brasil em um raio de até 450 metros.
Os dirigentes sindicais fizeram cobranças sobre a situação dos funcionários envolvidos. O banco informou que os funcionários das unidades fechadas serão realocados para as que permanecerão em funcionamento. A exceção se dará com os gerentes de serviço e gerentes gerais: para esses serão dadas opções de transferências para outros municípios.
O Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), que teve a adesão de 5 mil trabalhadores, auxiliará, explicaram os representantes do banco.
Os sindicatos dos bancários irão monitorar as condições de trabalho dos funcionários, assim como a perspectiva de abertura de unidades para praças onde o banco não tem agências e, ainda, os impactos futuros depois da fusão.
O banco informou que não há estudos sobre ampliação de agências em pequenas praças e que também não possui informações sobre redução de quadro nestas novas agências.
Participaram da reunião representando os funcionários: Contraf-CUT, através da Coordenação da Comissão de Empresa e da Secretaria-Geral da Confederação, os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Campinas e Florianópolis, além das Fetec-SP, Feeb-SP/MS e Fetec-SC. Pelo Banco do Brasil participaram as diretorias: Diref, Dired, Direc e Disap.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é importante ressaltar a proteção aos funcionários nos cargos e na dotação das agências, para dar maior transparência ao processo.
"Não podemos aceitar que piorem piore as condições de trabalho, muitas vezes já deterioradas por falta de pessoal. Nos preocupa a ausência de estudos sobre as localidades onde o banco não possui agências, pois esse atendimento é muitas vezes feito por correspondentes bancários, o que consideramos uma forma deturpada de bancarização", completa.
A Contraf-CUT orienta que os sindicatos acompanhem de perto a fusão das agências, assim que divulgada a lista completa pelo banco, para que os funcionários tenham tranquilidade em todo o processo.
“Reivindicamos para que essa fusão de agências não prejudique estes bancários, e não haja perda de dotação nem de cargos”, diz o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários Banco do Brasil Wagner Nascimento. “Vamos monitorar o andamento do processo e é importante que cada sindicato acompanhe a situação em suas bases”, acrescenta o dirigente da Contraf-CUT.
Condições de trabalho
Na reunião também foram cobradas garantias de condições de trabalho decentes, já que os representantes do banco explicaram que as agências que continuarão em atividade vão passar por reformas. Enquanto isso, os funcionários dessas unidades ficarão lotados nas agências que serão fechadas. Quando isso não for possível, os reparos ocorrerão durante a noite.
O banco também garantiu que agências nos grandes centros, como São Paulo, não serão modificadas. “Mas uma ou outra sofrerá alterações pontuais e raras. A maior concentração está no interior”, relata o dirigente sindical e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Banco do Brasil João Fukunaga.
Ele ressalta que por se tratar de uma fusão de agências, os funcionários não podem ser penalizados por perda de verbas salariais e de carga horária devido ao plano de funções.
“Os diretores do BB garantiram que os gerentes serão 100% realocados e que não serão prejudicados com mudança de carga horária ou perdas salariais. Também deixamos claro que não vamos aceitar que o banco agora diga que não vai descomissionar ou mexer na dotação para lá na frente descumprir suas garantias ou incentivar a saída de funcionários. Vamos acompanhar diariamente e daremos resposta a qualquer prejuízo que os trabalhadores sofrerem, incluindo gerentes”, afirma.
O banco informou dados sobre estudos que motivaram a fusão das agências, considerando a sobreposição, características estruturais e de negócios das unidades. Algumas serão extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência. O procedimento envolverá 87 unidades.
As reestruturações ocorrerão em cidades com menos de 100 mil habitantes que possuem mais de uma agência do Banco do Brasil em um raio de até 450 metros.
Os dirigentes sindicais fizeram cobranças sobre a situação dos funcionários envolvidos. O banco informou que os funcionários das unidades fechadas serão realocados para as que permanecerão em funcionamento. A exceção se dará com os gerentes de serviço e gerentes gerais: para esses serão dadas opções de transferências para outros municípios.
O Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), que teve a adesão de 5 mil trabalhadores, auxiliará, explicaram os representantes do banco.
Os sindicatos dos bancários irão monitorar as condições de trabalho dos funcionários, assim como a perspectiva de abertura de unidades para praças onde o banco não tem agências e, ainda, os impactos futuros depois da fusão.
O banco informou que não há estudos sobre ampliação de agências em pequenas praças e que também não possui informações sobre redução de quadro nestas novas agências.
Participaram da reunião representando os funcionários: Contraf-CUT, através da Coordenação da Comissão de Empresa e da Secretaria-Geral da Confederação, os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Campinas e Florianópolis, além das Fetec-SP, Feeb-SP/MS e Fetec-SC. Pelo Banco do Brasil participaram as diretorias: Diref, Dired, Direc e Disap.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é importante ressaltar a proteção aos funcionários nos cargos e na dotação das agências, para dar maior transparência ao processo.
"Não podemos aceitar que piorem piore as condições de trabalho, muitas vezes já deterioradas por falta de pessoal. Nos preocupa a ausência de estudos sobre as localidades onde o banco não possui agências, pois esse atendimento é muitas vezes feito por correspondentes bancários, o que consideramos uma forma deturpada de bancarização", completa.
A Contraf-CUT orienta que os sindicatos acompanhem de perto a fusão das agências, assim que divulgada a lista completa pelo banco, para que os funcionários tenham tranquilidade em todo o processo.
“Reivindicamos para que essa fusão de agências não prejudique estes bancários, e não haja perda de dotação nem de cargos”, diz o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários Banco do Brasil Wagner Nascimento. “Vamos monitorar o andamento do processo e é importante que cada sindicato acompanhe a situação em suas bases”, acrescenta o dirigente da Contraf-CUT.
Condições de trabalho
Na reunião também foram cobradas garantias de condições de trabalho decentes, já que os representantes do banco explicaram que as agências que continuarão em atividade vão passar por reformas. Enquanto isso, os funcionários dessas unidades ficarão lotados nas agências que serão fechadas. Quando isso não for possível, os reparos ocorrerão durante a noite.
O banco também garantiu que agências nos grandes centros, como São Paulo, não serão modificadas. “Mas uma ou outra sofrerá alterações pontuais e raras. A maior concentração está no interior”, relata o dirigente sindical e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Banco do Brasil João Fukunaga.
Ele ressalta que por se tratar de uma fusão de agências, os funcionários não podem ser penalizados por perda de verbas salariais e de carga horária devido ao plano de funções.
“Os diretores do BB garantiram que os gerentes serão 100% realocados e que não serão prejudicados com mudança de carga horária ou perdas salariais. Também deixamos claro que não vamos aceitar que o banco agora diga que não vai descomissionar ou mexer na dotação para lá na frente descumprir suas garantias ou incentivar a saída de funcionários. Vamos acompanhar diariamente e daremos resposta a qualquer prejuízo que os trabalhadores sofrerem, incluindo gerentes”, afirma.
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