12/05/2015
Mudanças no BB reduzem valor da gestão de pessoas
Parece inacreditável, mas o Conselho de Administração do Banco do Brasil eliminou a vice-presidência que tem a função de cuidar da enorme legião de 112 mil funcionários. Acabou com a vice-presidência de Gestão de Pessoas e, no seu lugar, criou uma nova vice-presidência, a de Serviços, Infraestrutura e Operações.
A área de gestão de pessoas é rebaixada de status e será agregada ao pilar de varejo, aumentando o tamanho da nova Vice-presidência de Distribuição, Varejo e Gestão de Pessoas.
A nova vice de Serviços será ocupada por César Borges, ex-governador da Bahia, e a turbinada vice de Varejo será comandada por Paulo Ricci, que já ocupa o cargo. O varejo já emprega mais de 75% dos funcionários do BB.
O mercado pode até ter gostado da mudança, já que não há nenhum aumento na estrutura do banco. Mas os funcionários não têm o que comemorar. Extinguir a vice-presidência de Gestão de Pessoas mostra a falta de atenção e importância que a direção do banco dá a seus funcionários.
Uma empresa bissecular não pode relegar a relação com seus trabalhadores ao segundo plano. O recado que a direção do banco dá é que a valorização profissional, o encarreiramento, o respeito às pessoas, o trato das questões salariais, a atenção às demandas das pessoas virá a reboque dos negócios do banco.
Uma empresa bissecular não pode relegar a relação com seus trabalhadores ao segundo plano. O recado que a direção do banco dá é que a valorização profissional, o encarreiramento, o respeito às pessoas, o trato das questões salariais, a atenção às demandas das pessoas virá a reboque dos negócios do banco.
O que interessa, ao que parece, é produzir sob pressão, vender produtos, bater metas e mais metas e disseminar o assédio moral.
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