14/10/2014
Bancários retomam negociação sobre aditivo com Santander nesta terça
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam com o Santander na próxima terça-feira (14), das 9h às 17h, em São Paulo, a negociação da pauta específica de reivindicações dos funcionários, visando a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Nas duas rodadas anteriores, realizadas nos dias 2 e 15 de setembro, o banco garantiu a manutenção de várias cláusulas do atual instrumento e ficou de verificar o atendimento com avanços das demais cláusulas e das novas demandas dos bancários.
Queremos mais
Na segunda rodada, os dirigentes sindicais defenderam avanços para os trabalhadores, como a extensão do auxílio bolsa de estudo para a segunda graduação ou pós, bem como o reajuste do valor, incluindo a correção não aplicada em 2013. Outra proposta foi isonomia do direito à estabilidade pré-aposentadoria de dois anos aos bancários com mais de 25 anos de vínculo empregatício (homens) e 21 anos (mulheres), hoje garantida somente aos oriundos do Banespa.
Também foi reivindicada a criação de um centro de realocação de funcionários, como no caso de fechamento de agências, para evitar demissões. Outras demandas apresentadas foram o adiantamento de férias com parcelamento em dez vezes e sem juros, a concessão de um auxílio moradia, a isenção de tarifas e redução dos juros para funcionários da ativa e aposentados, o auxílio academia para todos, o pagamento das despesas para a certificação da AMBIMA, o auxílio ao estudo de idiomas e a bolsa de férias, dentre outras.
"Esperamos que o banco traga respostas concretas para essas importantes reivindicações, a fim de que possamos ampliar as conquistas do aditivo, fruto de negociações desde 2001, um ano após a privatização do Banespa no governo FHC, quando foi assinado o primeiro aditivo com o Santander", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Os representantes dos trabalhadores querem discutir também as demais reivindicações, como garantia de emprego, mais contratações, fim das metas para os caixas e das reuniões diárias para cobrança de resultados, proibição de descontos de comissões por venda de produtos, Grupo de Trabalho paritário sobre Previdência Complementar e a manutenção do plano de saúde do funcionário na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa, dentre outras tantas demandas que constam na pauta específica.
Valorização dos funcionários
"Recursos para atender as reivindicações dos funcionários existem", ressalta Ademir. O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 2,8 bilhões no primeiro semestre de 2014, o que significa 19% do resultado global do banco espanhol, que foi de 2,7 bilhões de euros.
"O aditivo que estamos negociando é um instrumento valioso para mudar a gestão do banco, possibilitando melhores condições de trabalho, o que é fundamental para garantir atendimento de qualidade aos clientes", salienta Ademir.
Para o diretor da Contraf-CUT, "é importante que todos os dirigentes sindicais e os funcionários do banco acompanhem cada rodada de negociação, pois este é momento oportuno para avançar nas conquistas econômicas e sociais, como forma de valorizar o empenho e a dedicação dos trabalhadores".
Nas duas rodadas anteriores, realizadas nos dias 2 e 15 de setembro, o banco garantiu a manutenção de várias cláusulas do atual instrumento e ficou de verificar o atendimento com avanços das demais cláusulas e das novas demandas dos bancários.
Queremos mais
Na segunda rodada, os dirigentes sindicais defenderam avanços para os trabalhadores, como a extensão do auxílio bolsa de estudo para a segunda graduação ou pós, bem como o reajuste do valor, incluindo a correção não aplicada em 2013. Outra proposta foi isonomia do direito à estabilidade pré-aposentadoria de dois anos aos bancários com mais de 25 anos de vínculo empregatício (homens) e 21 anos (mulheres), hoje garantida somente aos oriundos do Banespa.
Também foi reivindicada a criação de um centro de realocação de funcionários, como no caso de fechamento de agências, para evitar demissões. Outras demandas apresentadas foram o adiantamento de férias com parcelamento em dez vezes e sem juros, a concessão de um auxílio moradia, a isenção de tarifas e redução dos juros para funcionários da ativa e aposentados, o auxílio academia para todos, o pagamento das despesas para a certificação da AMBIMA, o auxílio ao estudo de idiomas e a bolsa de férias, dentre outras.
"Esperamos que o banco traga respostas concretas para essas importantes reivindicações, a fim de que possamos ampliar as conquistas do aditivo, fruto de negociações desde 2001, um ano após a privatização do Banespa no governo FHC, quando foi assinado o primeiro aditivo com o Santander", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Os representantes dos trabalhadores querem discutir também as demais reivindicações, como garantia de emprego, mais contratações, fim das metas para os caixas e das reuniões diárias para cobrança de resultados, proibição de descontos de comissões por venda de produtos, Grupo de Trabalho paritário sobre Previdência Complementar e a manutenção do plano de saúde do funcionário na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa, dentre outras tantas demandas que constam na pauta específica.
Valorização dos funcionários
"Recursos para atender as reivindicações dos funcionários existem", ressalta Ademir. O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 2,8 bilhões no primeiro semestre de 2014, o que significa 19% do resultado global do banco espanhol, que foi de 2,7 bilhões de euros.
"O aditivo que estamos negociando é um instrumento valioso para mudar a gestão do banco, possibilitando melhores condições de trabalho, o que é fundamental para garantir atendimento de qualidade aos clientes", salienta Ademir.
Para o diretor da Contraf-CUT, "é importante que todos os dirigentes sindicais e os funcionários do banco acompanhem cada rodada de negociação, pois este é momento oportuno para avançar nas conquistas econômicas e sociais, como forma de valorizar o empenho e a dedicação dos trabalhadores".
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