25/07/2013
Contraf-CUT retoma Fórum de Saúde com Santander nesta quinta
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (25), às 14h, o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho com o Santander. A reunião ocorre no prédio do ex-Banespa, no centro de São Paulo.
O Fórum está previsto na cláusula 24ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a finalidade de "estudo, discussão e proposta de sugestões de políticas, programas, projetos e ações de saúde, condições de trabalho e prevenção de sinistros, entre os representantes da Administração do Santander, de entidades de representação e órgãos técnicos, independente das discussões das mesas temáticas realizadas na Fenaban".
Uma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada para os representantes do banco.
Clique aqui para ver a íntegra da pauta.
A lista de demandas inclui as propostas de saúde e condições de trabalho, que foram aprovadas no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo.
Demissões, sobrecarga de serviços e adoecimento
As condições de trabalho no Santander são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, o numero de demissões superou as contratações, o que resultou na redução de 572 postos de trabalho. Por outro lado, aumentou em 45 o número de agências e em mais de 2 milhões a base de clientes.
Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários - Especial Santander.
No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões concentram-se, sobretudo, nas agências, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções como de coordenador de atendimento.
Neste quadro perverso de aumento de serviço/metas e redução do quadro de funcionários proliferam o assédio moral, a sobrecarga de serviços, a extrapolação da jornada de trabalho e a ameaça constante de demissão. O grande número de afastamentos são sinais claros de que os trabalhadores não aguentam mais esta situação.
Planos de saúde
A pauta inclui também propostas para a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque).
Outra demanda é que o banco deverá unificar a gestão dos planos de saúde e assegurar transparência, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e, portanto se constituem em parte interessada e legítima. Além disso, os bancários cobram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento da Cabesp.
Programa de reabilitação
Os trabalhadores com deficiência e os que retornam ao trabalho após afastamento previdenciário, principalmente com diagnósticos com CID "F", transtornos psíquicos, encontram muitas dificuldades e barreiras quando precisam, por orientação médica, mudar de local de trabalho ou função.
Os bancários reivindicam um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não.
Funcionamento das CIPAs
Os representantes dos trabalhadores querem discutir com o Santander as garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs instaladas no banco, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs.
Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças.
Reunião da COE do Santander
Antes do Fórum, no mesmo dia, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo da reunião é preparar os debates com o banco.
Fonte: Contraf-CUT
O Fórum está previsto na cláusula 24ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a finalidade de "estudo, discussão e proposta de sugestões de políticas, programas, projetos e ações de saúde, condições de trabalho e prevenção de sinistros, entre os representantes da Administração do Santander, de entidades de representação e órgãos técnicos, independente das discussões das mesas temáticas realizadas na Fenaban".
Uma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada para os representantes do banco.
Clique aqui para ver a íntegra da pauta.
A lista de demandas inclui as propostas de saúde e condições de trabalho, que foram aprovadas no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo.
Demissões, sobrecarga de serviços e adoecimento
As condições de trabalho no Santander são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, o numero de demissões superou as contratações, o que resultou na redução de 572 postos de trabalho. Por outro lado, aumentou em 45 o número de agências e em mais de 2 milhões a base de clientes.
Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários - Especial Santander.
No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões concentram-se, sobretudo, nas agências, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções como de coordenador de atendimento.
Neste quadro perverso de aumento de serviço/metas e redução do quadro de funcionários proliferam o assédio moral, a sobrecarga de serviços, a extrapolação da jornada de trabalho e a ameaça constante de demissão. O grande número de afastamentos são sinais claros de que os trabalhadores não aguentam mais esta situação.
Planos de saúde
A pauta inclui também propostas para a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque).
Outra demanda é que o banco deverá unificar a gestão dos planos de saúde e assegurar transparência, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e, portanto se constituem em parte interessada e legítima. Além disso, os bancários cobram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento da Cabesp.
Programa de reabilitação
Os trabalhadores com deficiência e os que retornam ao trabalho após afastamento previdenciário, principalmente com diagnósticos com CID "F", transtornos psíquicos, encontram muitas dificuldades e barreiras quando precisam, por orientação médica, mudar de local de trabalho ou função.
Os bancários reivindicam um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não.
Funcionamento das CIPAs
Os representantes dos trabalhadores querem discutir com o Santander as garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs instaladas no banco, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs.
Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças.
Reunião da COE do Santander
Antes do Fórum, no mesmo dia, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo da reunião é preparar os debates com o banco.
Fonte: Contraf-CUT
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Seminário “Discutindo o passado e construindo propostas contra o racismo" será nesta quarta (27), às 18h
- Mesmo demitindo e adoecendo bancários, bancos recebem quase R$ 200 milhões em incentivos fiscais
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Funcef: Adequação da meta atuarial pode aumentar o benefício dos participantes que aderiram ao PDV, caso o benefício seja requerido a partir de janeiro
- Caixa adia negociação sobre caixas e tesoureiros para o dia 2 de dezembro
- CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares