21/06/2013
Vale-cultura e reabilitação profissional são temas de debate com Bradesco
A Contraf-CUT, federações e sindicatos discutiram com o Bradesco nesta quarta-feira, dia 19, na Cidade de Deus, em Osasco (SP), a concessão de vale-cultura para os bancários e o programa de reabilitação profissional dos afastados por doença ocupacional. Os itens integram o calendário prévio definido na negociação ocorrida no último dia 28 de maio, e fazem parte da pauta específica de reivindicações da Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários.
Vale-cultura
Os bancários fizeram o primeiro debate sobre o vale-cultura com o banco. A diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Elaine Cutis, explica que "o vale-cultura está previsto na lei federal nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que instituiu o Programa de Cultura do Trabalhador, mas depende da adesão das empresas".
Na reunião ficou definido que nos próximos dias o movimento sindical enviará uma proposta formatada sobre o vale-cultura para a apreciação do banco.
"A expectativa dos funcionários é de que haja avanços, pois é totalmente possível e viável a ampliação das conquistas para os trabalhadores do Bradesco como o vale cultura, ainda mais que o banco é patrocinador de inúmeros eventos culturais no país", destaca a funcionária do banco e secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcelos.
Reabilitação profissional
O debate também marcou a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre reabilitação profissional. O GT foi criado no último dia 6 para a elaboração de um programa, com base na cláusula 43ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O Bradesco apresentou premissas para a elaboração de uma proposta, entre elas a implantação de uma equipe multiprofissional para assegurar ao funcionário a realização de atendimentos especializados e exames.
O documento do banco aponta que a equipe será composta por médico de trabalho, assistente social e psicólogo. O objetivo é dar suporte para que o profissional reabilitado desempenhe as funções sem comprometer mais uma vez a sua saúde.
A proposta do Bradesco ainda sugere que também componha a equipe um técnico de segurança do trabalho, para avaliar e adequar as condições do posto, e um engenheiro de trabalho com a incumbência de supervisionar e aprovar os locais em que os funcionários reabilitados serão realocados.
Segundo o funcionário do banco e secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, é preciso focar o público alvo, que é o trabalhador que está retornando ao ambiente de trabalho. Para ele, uma coisa é o trabalhador que está sendo reabilitado pelo INSS, outra é o reingresso deste profissional no ambiente de trabalho.
"Entendemos que quando o profissional está afastado das atividades o contrato de trabalho está suspenso. Portanto, o banco não deve fazer nenhum tipo de 'gestão' sobre o trabalhador afastado", destaca Walcir.
O dirigente sindical considera que a natureza do programa que tem por objetivo a reabilitação do trabalhador deve levar em conta a necessidade de que sejam feitas mudanças no processo de reinserção do profissional ao posto de trabalho. "Como será feita a reinserção deste trabalhador? Será num mesmo processo de trabalho? E qual será o ritmo?", questiona Walcir. "O retorno precisa ser feito de maneira gradativa", defende.
Para o diretor da Contraf-CUT, este é um tema repleto de detalhes que precisam ser avaliados com mais profundidade. Por este motivo, os sindicalistas irão analisar as premissas do banco e retomarão os debates em uma nova reunião agendada para o dia 3 de julho.
Bancário não é lata
As mobilizações continuam em todo país. "A campanha está nas ruas com muita garra e energia. A ideia é intensificar as atividades e assim conquistarmos o atendimento das demandas dos funcionários", ressalta. Como diz o slogan, "bancário não é lata. É gente como você, gente de verdade".
Fonte: Contraf-CUT
Vale-cultura
Os bancários fizeram o primeiro debate sobre o vale-cultura com o banco. A diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Elaine Cutis, explica que "o vale-cultura está previsto na lei federal nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que instituiu o Programa de Cultura do Trabalhador, mas depende da adesão das empresas".
Na reunião ficou definido que nos próximos dias o movimento sindical enviará uma proposta formatada sobre o vale-cultura para a apreciação do banco.
"A expectativa dos funcionários é de que haja avanços, pois é totalmente possível e viável a ampliação das conquistas para os trabalhadores do Bradesco como o vale cultura, ainda mais que o banco é patrocinador de inúmeros eventos culturais no país", destaca a funcionária do banco e secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcelos.
Reabilitação profissional
O debate também marcou a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre reabilitação profissional. O GT foi criado no último dia 6 para a elaboração de um programa, com base na cláusula 43ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O Bradesco apresentou premissas para a elaboração de uma proposta, entre elas a implantação de uma equipe multiprofissional para assegurar ao funcionário a realização de atendimentos especializados e exames.
O documento do banco aponta que a equipe será composta por médico de trabalho, assistente social e psicólogo. O objetivo é dar suporte para que o profissional reabilitado desempenhe as funções sem comprometer mais uma vez a sua saúde.
A proposta do Bradesco ainda sugere que também componha a equipe um técnico de segurança do trabalho, para avaliar e adequar as condições do posto, e um engenheiro de trabalho com a incumbência de supervisionar e aprovar os locais em que os funcionários reabilitados serão realocados.
Segundo o funcionário do banco e secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, é preciso focar o público alvo, que é o trabalhador que está retornando ao ambiente de trabalho. Para ele, uma coisa é o trabalhador que está sendo reabilitado pelo INSS, outra é o reingresso deste profissional no ambiente de trabalho.
"Entendemos que quando o profissional está afastado das atividades o contrato de trabalho está suspenso. Portanto, o banco não deve fazer nenhum tipo de 'gestão' sobre o trabalhador afastado", destaca Walcir.
O dirigente sindical considera que a natureza do programa que tem por objetivo a reabilitação do trabalhador deve levar em conta a necessidade de que sejam feitas mudanças no processo de reinserção do profissional ao posto de trabalho. "Como será feita a reinserção deste trabalhador? Será num mesmo processo de trabalho? E qual será o ritmo?", questiona Walcir. "O retorno precisa ser feito de maneira gradativa", defende.
Para o diretor da Contraf-CUT, este é um tema repleto de detalhes que precisam ser avaliados com mais profundidade. Por este motivo, os sindicalistas irão analisar as premissas do banco e retomarão os debates em uma nova reunião agendada para o dia 3 de julho.
Bancário não é lata
As mobilizações continuam em todo país. "A campanha está nas ruas com muita garra e energia. A ideia é intensificar as atividades e assim conquistarmos o atendimento das demandas dos funcionários", ressalta. Como diz o slogan, "bancário não é lata. É gente como você, gente de verdade".
Fonte: Contraf-CUT
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