15/07/2010

Banco do Brasil: Solução paliativa para confusão das agências

O Sindicato dos Bancários de São Paulo denunciou a falta de funcionários para o atendimento aos clientes nas agências do Banco do Brasil e da extinta Nossa Caixa. Após uma série de manifestações dos trabalhadores, surge um primeiro e paliativo efeito: funcionários do CSO, PSO e CSL foram designados a ajudar no auto-atendimento a partir de 14 de julho até o final do mês, mas permanecerão lotados em seus departamentos de origem. A solução temporária pegou os funcionários de surpresa. “Receberam na terça-feira (13) um treinamento medíocre no salão de auto-atendimento da agência Boulevard São João”, relata Cláudio Rocha, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil. “Essa medida não vai resolver o problema nas agências.” O dirigente informa que o Sindicato permanecerá atento para que a direção do banco cumpra o que foi afirmado publicamente durante o treinamento: todos serão enviados para agências próximas de suas residências ou da sua dependência e retornarão para elas ao término da força-tarefa. “Os funcionários devem denunciar qualquer ocorrência ou pressão”, diz Cláudio Rocha. Pressa – A medida, mais uma vez tomada às pressas, evidencia aquilo que o Sindicato vem denunciando há dois meses e que foi pautado nas discussões com a Gerência de Transição e a Superintendência de Varejo na capital: o BB errou em antecipar a migração de novembro para junho. Para o Sindicato, o banco também errou ao não prever os problemas decorrentes da diferença entre os sistemas dos dois bancos e em não comunicar aos clientes da extinta Nossa Caixa sobre a transição. “Uma série de erros gravíssimos, que vimos apontando há meses, sem que a direção do banco tomasse qualquer providência de porte. Foi preciso a exposição via matérias publicadas na mídia para que se mexessem, mesmo que de forma tão tímida e amadorística, o que é um absurdo. Queremos a imediata revisão do número de trabalhadores nas agências", diz Raquel Kacelnikas, secretária-geral do Sindicato e funcionária do BB. Fonte: SEEB S Paulo

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