Bancários reivindicam PCR maior do Itaú Unibanco
Proposta de R$ 1.600 mal repõe inflação. Sindicato recusou e quer valor maior.
A negociação entre a Contraf-CUT e o Itaú Unibanco realizada na última sexta-feira, 30 de abril, não trouxe boas notícias para os funcionários. O banco ofereceu R$ 1.600 para o Programa Complementar de Remuneração (PCR), somente R$ 100 a mais que os R$ 1.500 do ano passado.
Os representantes dos bancários rejeitaram a proposta, que mal repõe a inflação do período. "Não vamos aceitar que o banco economize na remuneração dos bancários, enquanto gasta cada vez mais com os bônus de executivos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do Itaú Unibanco. "Os trabalhadores sofrem diariamente com a pressão pelo cumprimento de metas abusivas e com a insegurança gerada pela fusão e merecem serem valorizados neste momento", sustenta.
Os bancários cobraram uma nova proposta da empresa, que deverá ser apresentada na rodada de negociação, a ser realizada nesta quarta-feira, 5. "Estamos debatendo com a direção do Itaú Unibanco há meses e sempre surgem outros temas na reunião. Queremos resolver todas as pendências importantes para os trabalhadores, mas agora chegou a hora de definir a participação nos lucros e resultados e queremos mais", reforça o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino. "É preciso mais transparência e valorização dos bancários", completa.
Fonte: Contraf-CUT
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