02/10/2025
Demissões em massa no Itaú: Banco tem 48 horas para apresentar proposta de acordo

Ainda não houve acordo com o Itaú sobre as mais de mil demissões realizadas pelo banco no dia 8 de setembro, a maioria delas na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que solicitou a mediação do Tribunal Regional do Trabalho após o banco ter se recusado a negociar com os empregados demitidos e sua representação sindical.
A audiência de mediação ocorreu na noite desta quarta-feira (1º). Como não houve acordo, o mediador deu 48 horas para que o banco apresente uma nova proposta e marcou uma nova audiência para sexta-feira (3), às 18h.
“Juntamente com o sindicato, estamos aqui para defender o emprego e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, disse o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que participa do procedimento de mediação por solicitação do sindicato. “É importante que os trabalhadores fiquem atentos ao site e redes sociais da Contraf-CUT e do sindicato e não deixem de participar das plenárias e atividades que forem realizadas. Com a união de todos podemos chegar a uma boa solução para os trabalhadores”, completou.
A presidenta do Seeb/SP e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, destacou as várias iniciativas do movimento sindical para tentar um acordo com o banco para resolver a questão da demissão em massa realizada pelo banco. “Já realizamos plenárias com os trabalhadores e diversas manifestações e paralisações para tentar que o banco reveja as demissões. Continuamos tentando resolver a questão pela via negocial e na sexta-feira realizaremos uma nova audiência de mediação para buscarmos um acordo”, disse.
“Os trabalhadores foram chamados de improdutivos e demitidos sem direito de defesa. Ficaram manchados na sociedade e o banco tem que reparar esse dano”, completou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Valeska Pincovai.
Leia também:
> Sem consenso, mediação no TRT sobre demissão em massa no Itaú será retomada na sexta-feira (3)
O futuro do trabalho bancário
Neiva Ribeiro destacou ainda que este caso vai muito além das demissões no Itaú. “O que está em jogo não é apenas o que foi feito com os empregados do Itaú, mas o futuro do teletrabalho, do home office e outros direitos, não apenas no Itaú, mas nos acordos de teletrabalho em todos os bancos. Temos que garantir que os bancos respeitem a mesa de negociação e os direitos dos trabalhadores, inclusive a LGPD e os direitos de privacidade dos trabalhadores”, disse Neiva, lembrando que a última mesa única de negociações com a Fenaban tratou do tema.
A audiência de mediação ocorreu na noite desta quarta-feira (1º). Como não houve acordo, o mediador deu 48 horas para que o banco apresente uma nova proposta e marcou uma nova audiência para sexta-feira (3), às 18h.
“Juntamente com o sindicato, estamos aqui para defender o emprego e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, disse o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que participa do procedimento de mediação por solicitação do sindicato. “É importante que os trabalhadores fiquem atentos ao site e redes sociais da Contraf-CUT e do sindicato e não deixem de participar das plenárias e atividades que forem realizadas. Com a união de todos podemos chegar a uma boa solução para os trabalhadores”, completou.
A presidenta do Seeb/SP e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, destacou as várias iniciativas do movimento sindical para tentar um acordo com o banco para resolver a questão da demissão em massa realizada pelo banco. “Já realizamos plenárias com os trabalhadores e diversas manifestações e paralisações para tentar que o banco reveja as demissões. Continuamos tentando resolver a questão pela via negocial e na sexta-feira realizaremos uma nova audiência de mediação para buscarmos um acordo”, disse.
“Os trabalhadores foram chamados de improdutivos e demitidos sem direito de defesa. Ficaram manchados na sociedade e o banco tem que reparar esse dano”, completou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Valeska Pincovai.
Leia também:
> Sem consenso, mediação no TRT sobre demissão em massa no Itaú será retomada na sexta-feira (3)
O futuro do trabalho bancário
Neiva Ribeiro destacou ainda que este caso vai muito além das demissões no Itaú. “O que está em jogo não é apenas o que foi feito com os empregados do Itaú, mas o futuro do teletrabalho, do home office e outros direitos, não apenas no Itaú, mas nos acordos de teletrabalho em todos os bancos. Temos que garantir que os bancos respeitem a mesa de negociação e os direitos dos trabalhadores, inclusive a LGPD e os direitos de privacidade dos trabalhadores”, disse Neiva, lembrando que a última mesa única de negociações com a Fenaban tratou do tema.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Conferência Nacional sobre Inteligência Artificial e Direitos Sociais tem início em São Bernardo do Campo
- Conferência Nacional de Mulheres aprova diretrizes com forte presença das bancárias
- Movimento sindical cobra esclarecimentos do Banco do Brasil sobre mudanças que afetam o funcionalismo
- Câmara aprova isenção do IR até R$ 5 mil em vitória marcada por mobilização popular
- Solidariedade na luta pelo Saúde Caixa: entidades representativas dos empregados incentivam doação de sangue
- Demissões em massa no Itaú: Banco tem 48 horas para apresentar proposta de acordo
- Plebiscito Popular 2025 é entregue ao presidente Lula com apoio massivo à isenção do IR e ao fim da escala 6x1
- 1º de Outubro: Dia da Pessoa Idosa expõe desafios e necessidade de políticas públicas no Brasil
- Desemprego no Brasil se mantém em 5,6%, o menor da história
- Clube dos Bancários ganha novo quiosque para momentos de lazer e convivência
- Sindicato intensifica mobilização: instransigência da Caixa ameaça futuro do Saúde Caixa
- Contraf-CUT e Cassi firmam acordo sobre cobrança de contribuições em reclamatórias trabalhistas
- Bandeira de luta do Sindicato, isenção de IR até R$ 5 mil deve ser votada na Câmara nesta quarta-feira (1)
- Lula sanciona lei que estende licença e salário-maternidade por 120 dias após alta hospitalar
- Movimento sindical realiza 1º Seminário Nacional da Pessoa com Deficiência do Ramo Financeiro