16/09/2025
Demissões no Itaú: Intransigente, banco não voltará atrás

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu, na tarde de segunda-feira (15), com a direção do banco para tratar das mais de 1.000 demissões realizadas pela instituição. Durante o encontro, os representantes dos trabalhadores exigiram o cancelamento das dispensas e questionaram os critérios adotados pelo banco.
O Itaú, no entanto, se negou a suspender as demissões, reafirmando que a decisão seria mantida sob a justificativa de “desvio de conduta” dos funcionários. A COE contestou a versão, lembrando que os empregados não tiveram direito de defesa, não receberam feedbacks e sequer tinham conhecimento sobre o monitoramento a que foram submetidos.
Além disso, a maioria dos demitidos apresentava alta performance, muitos haviam recebido o PRAD (Programa de Reconhecimento e Acompanhamento de Desempenho - uma premiação e um bônus que o banco Itaú Unibanco oferece aos seus funcionários com base no seu alto desempenho e mérito individual) e alguns até tinham sido recentemente promovidos. Para o movimento sindical, os desligamentos “não fazem nenhum sentido”, e o que se conclui é que o banco está, na verdade, promovendo cortes de postos de trabalho e utilizando justificativas inconsistentes para isso.
Segundo os dirigentes, os trabalhadores que permaneceram no banco estão abalados e com medo, diante de um clima de terror instalado na instituição. A situação gerou repercussão nas redes sociais, onde funcionários do Itaú se tornaram alvo de memes após a exposição pública das demissões. Enquanto o banco alega quebra de confiança e falta de ética, parte da imprensa chegou a noticiar o episódio como se fosse queda de produtividade.
A COE também alertou para a necessidade de debater o modelo de monitoramento digital adotado pelo Itaú, que invade a privacidade dos empregados e pode ferir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral digital. Queremos transparência”, afirmou a coordenadora da COE, Valeska Pincovai.
Diante da postura intransigente do banco, o movimento sindical anunciou a realização de um Dia Nacional de Luta, nesta quarta-feira (17), com atividades e protestos em todos os sindicatos contra as demissões e em defesa dos direitos dos trabalhadores.
O Itaú, no entanto, se negou a suspender as demissões, reafirmando que a decisão seria mantida sob a justificativa de “desvio de conduta” dos funcionários. A COE contestou a versão, lembrando que os empregados não tiveram direito de defesa, não receberam feedbacks e sequer tinham conhecimento sobre o monitoramento a que foram submetidos.
Além disso, a maioria dos demitidos apresentava alta performance, muitos haviam recebido o PRAD (Programa de Reconhecimento e Acompanhamento de Desempenho - uma premiação e um bônus que o banco Itaú Unibanco oferece aos seus funcionários com base no seu alto desempenho e mérito individual) e alguns até tinham sido recentemente promovidos. Para o movimento sindical, os desligamentos “não fazem nenhum sentido”, e o que se conclui é que o banco está, na verdade, promovendo cortes de postos de trabalho e utilizando justificativas inconsistentes para isso.
Segundo os dirigentes, os trabalhadores que permaneceram no banco estão abalados e com medo, diante de um clima de terror instalado na instituição. A situação gerou repercussão nas redes sociais, onde funcionários do Itaú se tornaram alvo de memes após a exposição pública das demissões. Enquanto o banco alega quebra de confiança e falta de ética, parte da imprensa chegou a noticiar o episódio como se fosse queda de produtividade.
A COE também alertou para a necessidade de debater o modelo de monitoramento digital adotado pelo Itaú, que invade a privacidade dos empregados e pode ferir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral digital. Queremos transparência”, afirmou a coordenadora da COE, Valeska Pincovai.
Diante da postura intransigente do banco, o movimento sindical anunciou a realização de um Dia Nacional de Luta, nesta quarta-feira (17), com atividades e protestos em todos os sindicatos contra as demissões e em defesa dos direitos dos trabalhadores.
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