04/08/2025
Direção da Caixa cria nova obrigação para gerentes PJ, mas não oferece meios
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Na última semana, os empregados da Caixa que atuam na concessão de crédito PJ no varejo tomaram conhecimento de uma novidade instituída pela direção da empresa: um aplicativo voltado para o registro de visitas para prospecção ou manutenção de clientes PJ.
Ao realizar as visitas, o empregado deve estar com equipamento de telefone celular e rede de dados móveis, pois o aplicativo identifica a geolocalização. É necessário realizar o registro fotográfico do endereço do cliente, e o upload das fotos no aplicativo. O comunicado da nova funcionalidade não veio acompanhado da informação de que seria fornecido telefone celular, rede de dados, ou seria criado algum tipo de ajuda de custo.
Ao mesmo tempo em que é muito positivo implementar mecanismos para melhorar os processos e aumentar a segurança nas concessões, a nova obrigação faz um velho assunto voltar à tona, que é o fato de que os empregados acabam utilizando equipamentos e recursos pessoais para fins corporativos.
“Muitos empregados utilizam seus veículos próprios para realizar visitas, seus telefones pessoais para atender clientes, e agora, com esta nova obrigação, a direção da Caixa tende a naturalizar ainda mais esta situação. A direção do banco não pode fingir que desconhece este fato até porque, entre os diretores, há pessoas que passaram pela rede. Já está mais do que na hora de se discutir uma solução para esta situação, do uso de recursos pessoais para o trabalho. Manter a situação como está só aumenta o passivo da instituição, que depois reclama da elevada judicialização, como se o aumento das ações judiciais não fosse provocado por decisões equivocadas da direção”, critica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“Esse cenário será levado à mesa de negociação permanente, com o objetivo de buscar um posicionamento formal da diretoria da Caixa diante da reivindicação. É imprescindível que o banco reconheça, de forma clara e institucional, a necessidade de regulamentar a situação. Não se trata apenas de reconhecer um problema antigo, mas de assumir a responsabilidade por decisões que impactam diretamente as condições de trabalho”, acrescenta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Ao realizar as visitas, o empregado deve estar com equipamento de telefone celular e rede de dados móveis, pois o aplicativo identifica a geolocalização. É necessário realizar o registro fotográfico do endereço do cliente, e o upload das fotos no aplicativo. O comunicado da nova funcionalidade não veio acompanhado da informação de que seria fornecido telefone celular, rede de dados, ou seria criado algum tipo de ajuda de custo.
Ao mesmo tempo em que é muito positivo implementar mecanismos para melhorar os processos e aumentar a segurança nas concessões, a nova obrigação faz um velho assunto voltar à tona, que é o fato de que os empregados acabam utilizando equipamentos e recursos pessoais para fins corporativos.
“Muitos empregados utilizam seus veículos próprios para realizar visitas, seus telefones pessoais para atender clientes, e agora, com esta nova obrigação, a direção da Caixa tende a naturalizar ainda mais esta situação. A direção do banco não pode fingir que desconhece este fato até porque, entre os diretores, há pessoas que passaram pela rede. Já está mais do que na hora de se discutir uma solução para esta situação, do uso de recursos pessoais para o trabalho. Manter a situação como está só aumenta o passivo da instituição, que depois reclama da elevada judicialização, como se o aumento das ações judiciais não fosse provocado por decisões equivocadas da direção”, critica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“Esse cenário será levado à mesa de negociação permanente, com o objetivo de buscar um posicionamento formal da diretoria da Caixa diante da reivindicação. É imprescindível que o banco reconheça, de forma clara e institucional, a necessidade de regulamentar a situação. Não se trata apenas de reconhecer um problema antigo, mas de assumir a responsabilidade por decisões que impactam diretamente as condições de trabalho”, acrescenta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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