30/05/2025
Vitória das trabalhadoras! Telefonistas da Caixa ficam!

A coordenação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, a Fenae, a Fenag e a representante eleita pelos empregados para o Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, se reuniram com o banco, nesta sexta-feira (30), para tratar sobre a situação das cerca três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços nas unidades da Caixa em todo o país.
Após pressão das entidades, o banco garantiu que não haverá nenhuma demissão até o final do ano e que oferecerá cursos de requalificação para que, a partir do ano que vem, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação na própria Caixa, ou em outras empresas, garantindo prioridade para aquelas que possuem filhos com necessidades especiais, as que estão próximas à aposentadoria, ou estejam em situações vulneráveis.
“Muitas destas profissionais trabalham há mais de 20 anos na Caixa e o banco havia anunciado a possibilidade do encerramento do contrato, o que as deixaria de imediato sem emprego”, disse o coordenador da CEE, Felipe Pacheco. “Mas, com a união de trabalhadores de diversas categorias, conseguimos reverter a decisão”, completou.
Desde quando soube da possibilidade de demissão das telefonistas, a CEE/Caixa, manteve contato com as profissionais e outras entidades de representação de categorias terceirizadas que prestam serviços para o banco e se reuniu com a Caixa para obter informações e lutar pela manutenção do emprego das profissionais ameadas pelo desemprego.
“A princípio conseguimos que as demissões fossem suspensas por 30 dias e, na última quarta-feira (28), em nova reunião com o banco, nos foi informado que as demissões estavam suspensas até nova decisão”, informou Felipe Pacheco. “Hoje tivemos essa boa notícia, de que os contratos que vencem neste ano serão renovados”, completou.
“Durante todo esse processo, ficou muito clara a importância da organização dos trabalhadores em torno de suas entidades de representação e associativas. E foi essa organização e união dos trabalhadores que fez com que a Caixa revisse sua posição”, disse o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “São exemplos como esse que renovam nossa fé na luta e na importância das entidades sindicais dos trabalhadores. Por isso, filie-se e fortaleça o sindicato de sua categoria”, completou.
Diálogo e transparência
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, “a Caixa precisa manter, sempre, essa postura de diálogo com os trabalhadores e suas entidades de representação, sejam bancários, ou de serviços terceirizados. Ainda mais em um caso como esse, que poderia levar mais de três mil, pessoas ao desemprego”.
“É bom que existam espaços democráticos, como a mesa de negociações, para tratar de questões que envolvam os trabalhadores”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, representante eleita pelas empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa.
É no Conselho de Administração que são definidas as questões estratégicas da Caixa. “E é lá que eu defendo a valorização dos trabalhadores, o respeito às suas entidades de representação e associativas, o investimento em infraestrutura e a manutenção do caráter público do banco e sua atuação voltada ao social, de atendimento à população brasileira e fornecimento de crédito com taxas justas para quem mais precisa”, explicou Fabi, como a conselheira é conhecida por seus colegas de trabalho no banco.
Após pressão das entidades, o banco garantiu que não haverá nenhuma demissão até o final do ano e que oferecerá cursos de requalificação para que, a partir do ano que vem, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação na própria Caixa, ou em outras empresas, garantindo prioridade para aquelas que possuem filhos com necessidades especiais, as que estão próximas à aposentadoria, ou estejam em situações vulneráveis.
“Muitas destas profissionais trabalham há mais de 20 anos na Caixa e o banco havia anunciado a possibilidade do encerramento do contrato, o que as deixaria de imediato sem emprego”, disse o coordenador da CEE, Felipe Pacheco. “Mas, com a união de trabalhadores de diversas categorias, conseguimos reverter a decisão”, completou.
Desde quando soube da possibilidade de demissão das telefonistas, a CEE/Caixa, manteve contato com as profissionais e outras entidades de representação de categorias terceirizadas que prestam serviços para o banco e se reuniu com a Caixa para obter informações e lutar pela manutenção do emprego das profissionais ameadas pelo desemprego.
“A princípio conseguimos que as demissões fossem suspensas por 30 dias e, na última quarta-feira (28), em nova reunião com o banco, nos foi informado que as demissões estavam suspensas até nova decisão”, informou Felipe Pacheco. “Hoje tivemos essa boa notícia, de que os contratos que vencem neste ano serão renovados”, completou.
“Durante todo esse processo, ficou muito clara a importância da organização dos trabalhadores em torno de suas entidades de representação e associativas. E foi essa organização e união dos trabalhadores que fez com que a Caixa revisse sua posição”, disse o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “São exemplos como esse que renovam nossa fé na luta e na importância das entidades sindicais dos trabalhadores. Por isso, filie-se e fortaleça o sindicato de sua categoria”, completou.
Diálogo e transparência
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, “a Caixa precisa manter, sempre, essa postura de diálogo com os trabalhadores e suas entidades de representação, sejam bancários, ou de serviços terceirizados. Ainda mais em um caso como esse, que poderia levar mais de três mil, pessoas ao desemprego”.
“É bom que existam espaços democráticos, como a mesa de negociações, para tratar de questões que envolvam os trabalhadores”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, representante eleita pelas empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa.
É no Conselho de Administração que são definidas as questões estratégicas da Caixa. “E é lá que eu defendo a valorização dos trabalhadores, o respeito às suas entidades de representação e associativas, o investimento em infraestrutura e a manutenção do caráter público do banco e sua atuação voltada ao social, de atendimento à população brasileira e fornecimento de crédito com taxas justas para quem mais precisa”, explicou Fabi, como a conselheira é conhecida por seus colegas de trabalho no banco.
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