15/05/2025
Movimento sindical cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa

A Contraf-CUT, representando o Sindicato, enviou nesta quinta-feira (15) um ofício para a Caixa Econômica Federal pedindo que o banco explique um boato sobre uma possível reestruturação das funções de caixa e tesoureiro executivos (CAEX e TEX).
A informação que circula entre empregadas e empregados é a de que caixas e tesoureiros estão sendo convocados para uma "Ação consultiva-ReprogAME Sua Trajetória".
Segundo o que se diz, trata-se de um treinamento presencial para empregados (indicados por seus gestores), que sintam a necessidade de repensar sua trajetória profissional. “Pelas informações que nos foram passadas, o ‘treinamento’ é, na verdade, uma forma de fazer com que caixas e tesoureiros reflitam sobre sua carreira”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.
Para a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEE, Luiza Hansen, a informação gerou insegurança e apreensão. “Ontem, vários colegas nos procuraram preocupados e inseguros em relação a uma possível reestruturação que atingiria em especial os caixas e tesoureiros. Enviamos ofício à Caixa para que isso seja esclarecido”, informou. “Mas, reforçamos nossa reivindicação para que qualquer mudança que mexa com a carreira e a vida dos empregados seja sempre previamente tratada com a CEE, que representa o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco”, completou.
“Torcemos para que sejam apenas boatos, pois temos negociações pendentes sobre as funções de caixas e tesoureiros desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024 e o banco vinha prorrogando a realização das reuniões de negociação. Agora, que temos uma previsão de que haja uma mesa de negociações até o final deste mês, surgiu esse ‘boato’”, observou o coordenador da CEE. “Mas, se são apenas boatos, eles passam bastante credibilidade pois já circulam informações até sobre os novos nomes dos cargos, onde os caixas passariam a ser assistentes e os tesoureiros passariam a gerentes de operações”, completou.
Em seu ofício, a Contraf-CUT pede que o banco informe sobre a veracidade, ou não, das informações que circulam nas unidades; que, sendo verdade, que o banco passe todas as informações para a representação dos empregados e agende para o quanto antes uma reunião para retomar as negociações.
“É inadmissível que a Caixa esteja dando andamento a esta reestruturação sem as devidas tratativas com a representação sindical dos empregados, que, nestes casos, são sempre os mais afetados pelas mudanças”, disse Felipe. “Temos muito a contribuir com esta questão e o banco não pode menosprezar a representação e a posição dos empregados. Por isso, esperamos que a Caixa mande rapidamente as informações e agende a reunião de negociações para o quanto antes”, cobrou o coordenador da CEE.
A informação que circula entre empregadas e empregados é a de que caixas e tesoureiros estão sendo convocados para uma "Ação consultiva-ReprogAME Sua Trajetória".
Segundo o que se diz, trata-se de um treinamento presencial para empregados (indicados por seus gestores), que sintam a necessidade de repensar sua trajetória profissional. “Pelas informações que nos foram passadas, o ‘treinamento’ é, na verdade, uma forma de fazer com que caixas e tesoureiros reflitam sobre sua carreira”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.
Para a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEE, Luiza Hansen, a informação gerou insegurança e apreensão. “Ontem, vários colegas nos procuraram preocupados e inseguros em relação a uma possível reestruturação que atingiria em especial os caixas e tesoureiros. Enviamos ofício à Caixa para que isso seja esclarecido”, informou. “Mas, reforçamos nossa reivindicação para que qualquer mudança que mexa com a carreira e a vida dos empregados seja sempre previamente tratada com a CEE, que representa o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco”, completou.
“Torcemos para que sejam apenas boatos, pois temos negociações pendentes sobre as funções de caixas e tesoureiros desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024 e o banco vinha prorrogando a realização das reuniões de negociação. Agora, que temos uma previsão de que haja uma mesa de negociações até o final deste mês, surgiu esse ‘boato’”, observou o coordenador da CEE. “Mas, se são apenas boatos, eles passam bastante credibilidade pois já circulam informações até sobre os novos nomes dos cargos, onde os caixas passariam a ser assistentes e os tesoureiros passariam a gerentes de operações”, completou.
Em seu ofício, a Contraf-CUT pede que o banco informe sobre a veracidade, ou não, das informações que circulam nas unidades; que, sendo verdade, que o banco passe todas as informações para a representação dos empregados e agende para o quanto antes uma reunião para retomar as negociações.
“É inadmissível que a Caixa esteja dando andamento a esta reestruturação sem as devidas tratativas com a representação sindical dos empregados, que, nestes casos, são sempre os mais afetados pelas mudanças”, disse Felipe. “Temos muito a contribuir com esta questão e o banco não pode menosprezar a representação e a posição dos empregados. Por isso, esperamos que a Caixa mande rapidamente as informações e agende a reunião de negociações para o quanto antes”, cobrou o coordenador da CEE.
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