12/09/2024
Santander frustra seus funcionários

O Banco Santander manteve sua política de diferenciação entre os funcionários do Brasil e da Espanha durante a continuidade das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico para seus empregados. Enquanto os trabalhadores espanhóis gozam de benefícios como isenção de tarifas, taxas de juros diferenciadas para linhas de crédito, os funcionários brasileiros não têm este direito.
A reunião de negociação, conduzida com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, aconteceu na tarde de quarta-feira (11), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, e terminou sem avanços significativos.
"Nós valorizamos o processo de negociação e sabemos da importância deste acordo para os trabalhadores do Santander, e por isso esperamos uma proposta que dialogue com os anseios da categoria, que atenda às reivindicações levantadas na consulta realizada junto os funcionários do banco. Todas as reivindicações apresentadas são factíveis, especialmente para um banco que dobrou seu lucro nos últimos anos e que tem uma alta rentabilidade graças ao esforço dos trabalhadores em atender as metas, por vezes abusivas, estabelecidas pela direção", destacou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
No sexto encontro entre as partes, a COE começou cobrando uma resposta global do banco, já que, até o momento, nenhuma resolução concreta foi apresentada. Contudo, a proposta do Santander ficou muito aquém das expectativas e frustrou os trabalhadores.
Entre as decisões que geraram maior indignação está a proposta do banco de compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). "Esta medida representaria a retirada de direito. Não podemos aceitar retrocessos. Nós queremos avanços", afirmou a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz.
O banco concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Porém, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.
Os representantes dos trabalhadores também pressionaram por uma solução para os problemas enfrentados com os planos de saúde em diversos estados do Brasil e pelo fim das terceirizações, além de defenderem que os sindicatos representem todos os trabalhadores do grupo.
A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, lamentou a postura do Santander nas negociações, que tem gerado insatisfação entre os empregados. “Esperamos que o banco se mostre sensível aos problemas dos seus trabalhadores e atenda às nossas reivindicações. Queremos isonomia de direitos com os trabalhadores do Santander da Espanha, afinal estamos submetidos às mesmas obrigações.”
A reunião de negociação, conduzida com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, aconteceu na tarde de quarta-feira (11), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, e terminou sem avanços significativos.
"Nós valorizamos o processo de negociação e sabemos da importância deste acordo para os trabalhadores do Santander, e por isso esperamos uma proposta que dialogue com os anseios da categoria, que atenda às reivindicações levantadas na consulta realizada junto os funcionários do banco. Todas as reivindicações apresentadas são factíveis, especialmente para um banco que dobrou seu lucro nos últimos anos e que tem uma alta rentabilidade graças ao esforço dos trabalhadores em atender as metas, por vezes abusivas, estabelecidas pela direção", destacou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
No sexto encontro entre as partes, a COE começou cobrando uma resposta global do banco, já que, até o momento, nenhuma resolução concreta foi apresentada. Contudo, a proposta do Santander ficou muito aquém das expectativas e frustrou os trabalhadores.
Entre as decisões que geraram maior indignação está a proposta do banco de compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). "Esta medida representaria a retirada de direito. Não podemos aceitar retrocessos. Nós queremos avanços", afirmou a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz.
O banco concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Porém, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.
Os representantes dos trabalhadores também pressionaram por uma solução para os problemas enfrentados com os planos de saúde em diversos estados do Brasil e pelo fim das terceirizações, além de defenderem que os sindicatos representem todos os trabalhadores do grupo.
A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, lamentou a postura do Santander nas negociações, que tem gerado insatisfação entre os empregados. “Esperamos que o banco se mostre sensível aos problemas dos seus trabalhadores e atenda às nossas reivindicações. Queremos isonomia de direitos com os trabalhadores do Santander da Espanha, afinal estamos submetidos às mesmas obrigações.”
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