25/08/2024
Saúde Caixa: empregados cobram exclusão imediata do teto de 6,5%
.jpg)
Na última negociação com a Caixa, realizada na quinta-feira (22), os representantes dos empregados voltaram a cobrar da direção do banco a extinção da limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para o custeio do Saúde Caixa. A regra foi implementada em 2017 e desde então tem comprometido a sustentabilidade financeira do plano de saúde e a manutenção do modelo de custeio 70/30.
“Esse modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores do banco. Entretanto, por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos conforme prevê o acordo específico do Saúde Caixa em vigência até 2025. O teto precisa cair já, e reforçamos mais uma vez nossa reivindicação na mesa de negociação”, frisou Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
O teto compromete também as premissas que nortearam a criação do plano de saúde em 2003: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional. Estes princípios garantem que cada empregado pague de acordo com sua capacidade contributiva, que nenhum deles seja excluído devido sua idade, tendo sido criado um subsídio cruzado entre as faixas etárias, para que todos contribuam para o mútuo, garantindo o acesso aos serviços de saúde a todos que necessitarem.
O teto de 6,5% da folha para o custeio do Saúde Caixa foi fixado em 2017, com a justificativa de que o banco precisava aumentar as provisões atuariais para evidenciar os compromissos futuros da empresa com o chamado “benefício pós-emprego” (que, para os empregados da Caixa são, principalmente, a Funcef e o Saúde Caixa), com a alegação de que era para atender exigência do Banco Central.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, lembra que, após intensa mobilização e negociações com o governo, os trabalhadores de estatais conseguiram derrubar a CGPAR 42 (Resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), que limitava em até 50% o custeio das estatais aos planos de saúde dos seus trabalhadores.
“Essa foi uma vitória muito importante e uma nova resolução prevê que a participação das empresas públicas no custeio de planos pode chegar até 70% das despesas. Temos de retirar do estatuto o teto de 6,5% e garantir um plano de saúde com qualidade para todos”, reforçou Takemoto.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também reforçou a importância da mobilização. "A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso. Nossa mobilização tem surtido efeitos, mas para que nosso plano permaneça como um direito precisaremos, cada vez mais, nos unir. Esperamos uma proposta que garanta o Saúde Caixa viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados", concluiu Tony.
“Esse modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores do banco. Entretanto, por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos conforme prevê o acordo específico do Saúde Caixa em vigência até 2025. O teto precisa cair já, e reforçamos mais uma vez nossa reivindicação na mesa de negociação”, frisou Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
O teto compromete também as premissas que nortearam a criação do plano de saúde em 2003: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional. Estes princípios garantem que cada empregado pague de acordo com sua capacidade contributiva, que nenhum deles seja excluído devido sua idade, tendo sido criado um subsídio cruzado entre as faixas etárias, para que todos contribuam para o mútuo, garantindo o acesso aos serviços de saúde a todos que necessitarem.
O teto de 6,5% da folha para o custeio do Saúde Caixa foi fixado em 2017, com a justificativa de que o banco precisava aumentar as provisões atuariais para evidenciar os compromissos futuros da empresa com o chamado “benefício pós-emprego” (que, para os empregados da Caixa são, principalmente, a Funcef e o Saúde Caixa), com a alegação de que era para atender exigência do Banco Central.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, lembra que, após intensa mobilização e negociações com o governo, os trabalhadores de estatais conseguiram derrubar a CGPAR 42 (Resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), que limitava em até 50% o custeio das estatais aos planos de saúde dos seus trabalhadores.
“Essa foi uma vitória muito importante e uma nova resolução prevê que a participação das empresas públicas no custeio de planos pode chegar até 70% das despesas. Temos de retirar do estatuto o teto de 6,5% e garantir um plano de saúde com qualidade para todos”, reforçou Takemoto.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também reforçou a importância da mobilização. "A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso. Nossa mobilização tem surtido efeitos, mas para que nosso plano permaneça como um direito precisaremos, cada vez mais, nos unir. Esperamos uma proposta que garanta o Saúde Caixa viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados", concluiu Tony.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
- Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro
- Sindicato participa da 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro
- Abertas as inscrições para a Conferência Livre de Mulheres no Ramo Financeiro
- Plebiscito Popular 2025: Sindicato incentiva a participação da categoria no levantamento
- Saúde Caixa: Comitês de credenciamento e descredenciamentos serão instalados a partir desta quarta-feira (2)
- Movimento sindical cobra dos bancos compromisso com saúde mental dos trabalhadores
- TST reafirma direito à jornada reduzida para empregados públicos com filhos com TEA
- Funcef: você sabe o que acontece se a meta atuarial não for alcançada?
- Associado, prepare-se para as certificações Anbima: confira o calendário do tira-dúvidas da Rede do Conhecimento para julho
- STF amplia responsabilização das plataformas em conteúdos ilícitos na internet
- Plebiscito Popular 2025 mobiliza o país pelo fim da escala 6x1