13/08/2024
Se maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?

De acordo com a pesquisa As Classes Trabalhadoras, produzida pelo Centro de Análise da Sociedade Brasileira (CASB) e divulgada nesta semana, somente 20% dos brasileiros são contra a taxação de grandes fortunas. O levantamento aponta ainda que 53% são a favor da medida, 20% são contra, 16% não concordam nem discordam e 12% não sabem ou não responderam.
Diante desses resultados, a Campanha Tributar os Super-Ricos, que reúne mais de 70 organizações sociais, entidades e sindicatos - incluindo o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, questiona: “Se a maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?” Não se trata de um pergunta retórica: “Porque os endinheirados não querem fazer valer essa conquista popular quando afeta os seus interesses”.
O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está previsto na Constituição Federal de 1988, mas nunca foi devidamente regulamentado. A campanha propõe cobrar alíquotas anuais modestas: de 0,5%, para patrimônios R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1%, entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% acima de R$ 80 milhões.
Entre os cerca de 210 milhões de brasileiros, apenas 65 mil pessoas têm mais de R$ 10 milhões de patrimônio declarado. Ou seja, o IGF afetaria apenas 0,03% da população. Ainda assim, o Estado poderia arrecadar cerca de R$ 40 bilhões ao ano com a medida. “Esse valor, por exemplo, é quase 8 vezes o orçamento anual do Farmácia Popular”, anota a campanha.
Diante desses resultados, a Campanha Tributar os Super-Ricos, que reúne mais de 70 organizações sociais, entidades e sindicatos - incluindo o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, questiona: “Se a maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?” Não se trata de um pergunta retórica: “Porque os endinheirados não querem fazer valer essa conquista popular quando afeta os seus interesses”.
O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está previsto na Constituição Federal de 1988, mas nunca foi devidamente regulamentado. A campanha propõe cobrar alíquotas anuais modestas: de 0,5%, para patrimônios R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1%, entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% acima de R$ 80 milhões.
Entre os cerca de 210 milhões de brasileiros, apenas 65 mil pessoas têm mais de R$ 10 milhões de patrimônio declarado. Ou seja, o IGF afetaria apenas 0,03% da população. Ainda assim, o Estado poderia arrecadar cerca de R$ 40 bilhões ao ano com a medida. “Esse valor, por exemplo, é quase 8 vezes o orçamento anual do Farmácia Popular”, anota a campanha.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Demissões no Itaú: Intransigente, banco não voltará atrás
- Bancários do Mercantil deliberam em assembleia no dia 19 sobre ACTs de PLR e auxílio educacional
- Bancários do Bradesco realizam assembleia dia 18 para deliberar sobre Acordo de CCV
- Atendendo pedido do movimento sindical, Bradesco adianta PLR para 19 de setembro
- Movimento sindical e Bradesco assinam acordo de PPR Supera e PRB
- Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa será realizado nesta quarta-feira (17)
- Contraf-CUT e Bradesco assinam acordo nacional para implementação de CCV
- Atendendo à reivindicação do movimento sindical, BB paga PLR nesta sexta-feira (12)
- Documentário "Bancários 1985: a greve que mudou a história do país"
- Setembro Amarelo: Agora é lei!
- Remoção de conteúdo de plataformas estão em 40% dos processos contra big techs
- Atendimento suspenso na manhã de segunda-feira (15) por manutenção elétrica
- Com divulgação do INPC, veja como fica reajuste salarial e outras verbas da categoria
- Demissões no Itaú: Coordenação da COE se reuniu com o banco e pediu revisão de desligamentos
- Bancários defendem no Congresso Nacional redução do IR na PLR