16/07/2024
Movimento sindical questiona programa SQV que avalia venda no Itaú
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Bancários que trabalham no Itaú Unibanco estão sendo penalizados pelo programa Score de Qualidade de Vendas (SQV) em parceria com o Gera. Na capital paulista, de acordo com matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, muitos funcionários inclusive foram demitidos após atingirem a pontuação estipulada pelo banco.
O programa do Itaú tem como objetivo avaliar o desempenho do bancário que faz a venda de produto ao cliente por meio de quatro indicadores: cancelamento da compra em até 4 meses, venda para o mesmo cliente, vendas seguidas de cancelamento ou ressarcimento e até as reclamações que são feitas nos órgãos externos como Bacen, Procon, Consumidor.gov, Reclame Aqui e redes sociais.
Após bancários apontarem mudanças na pontuação do SQV que passou de 15 para 10, o movimento sindical questionou a direção do banco sobre a metodologia adotada para essa avaliação, já que em nenhum momento, mesmo comprovando que o bancário não fez venda errada, ele segue sendo penalizado.
“O Itaú prega que ‘o cliente sempre tem razão’. Assim, tem o direito de cancelar ou contratar a qualquer momento o produto que lhe for conveniente, e isso não deveria provocar nenhuma penalização ao trabalhador. O cliente, por estar insatisfeito com o produto reclama porque quer solução do banco, e isso recair sobre o bancário é inaceitável, sobretudo após apuração do banco de que o bancário não fez venda errada de produto. O Itaú não pode prejudicar seus empregados desta maneira”, destaca Ricardo Jorge Nassar Jr, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
"Há anos o Sindicato e demais entidades representativas dos trabalhadores tentam negociar os programas próprios do Itaú, a fim de diminuir as metas, e que elas sejam claras e alcançáveis. Entretanto, o banco insiste em impor desafios. As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos por adoecimento mental também. Reivindicamos que seja revista a metodologia e que o banco respeite as metas, que devem ser também ser debatidas com o movimento sindical, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças”, acrescenta o dirigente.
A representação dos funcionários ainda questiona a informação de que só após várias demissões o Itaú decidiu orientar todas as agências para que os gestores façam o treinamento da cartilha SQV e expliquem item a item. O banco não treina, não explica e só quando percebem o erro é que obrigam os gestores a treinarem os bancários. Muitas demissões teriam sido evitadas.
O movimento sindical continua acompanhando a situação e aguarda uma resposta do banco.
O programa do Itaú tem como objetivo avaliar o desempenho do bancário que faz a venda de produto ao cliente por meio de quatro indicadores: cancelamento da compra em até 4 meses, venda para o mesmo cliente, vendas seguidas de cancelamento ou ressarcimento e até as reclamações que são feitas nos órgãos externos como Bacen, Procon, Consumidor.gov, Reclame Aqui e redes sociais.
Após bancários apontarem mudanças na pontuação do SQV que passou de 15 para 10, o movimento sindical questionou a direção do banco sobre a metodologia adotada para essa avaliação, já que em nenhum momento, mesmo comprovando que o bancário não fez venda errada, ele segue sendo penalizado.
“O Itaú prega que ‘o cliente sempre tem razão’. Assim, tem o direito de cancelar ou contratar a qualquer momento o produto que lhe for conveniente, e isso não deveria provocar nenhuma penalização ao trabalhador. O cliente, por estar insatisfeito com o produto reclama porque quer solução do banco, e isso recair sobre o bancário é inaceitável, sobretudo após apuração do banco de que o bancário não fez venda errada de produto. O Itaú não pode prejudicar seus empregados desta maneira”, destaca Ricardo Jorge Nassar Jr, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
"Há anos o Sindicato e demais entidades representativas dos trabalhadores tentam negociar os programas próprios do Itaú, a fim de diminuir as metas, e que elas sejam claras e alcançáveis. Entretanto, o banco insiste em impor desafios. As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos por adoecimento mental também. Reivindicamos que seja revista a metodologia e que o banco respeite as metas, que devem ser também ser debatidas com o movimento sindical, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças”, acrescenta o dirigente.
A representação dos funcionários ainda questiona a informação de que só após várias demissões o Itaú decidiu orientar todas as agências para que os gestores façam o treinamento da cartilha SQV e expliquem item a item. O banco não treina, não explica e só quando percebem o erro é que obrigam os gestores a treinarem os bancários. Muitas demissões teriam sido evitadas.
O movimento sindical continua acompanhando a situação e aguarda uma resposta do banco.
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