24/06/2024
Movimento sindical questiona e Caixa vai debater proposta de reestruturação

Em ofício enviado à Caixa Econômica Federal, na última segunda-feira (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressalta a preocupação com boatos sobre uma reestruturação no banco, com mudança de perfil de atendimento de algumas unidades e o fechamento de agências, e solicita uma reunião para debater sobre o tema, “sobretudo no que tange aos direitos dos trabalhadores envolvidos”.
Após receber o ofício, a Caixa agendou, para terça-feira (25), uma reunião para tratar do assunto.
Em seu texto, a Contraf-CUT lembra que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente determina que qualquer reestruturação que necessite da movimentação física ou operacional dos empregados, deve ser previamente debatida com os representantes dos trabalhadores.
“Não é aceitável que qualquer destes processos afete negativamente os empregados, sobretudo com relação à remuneração, realocação, plano de carreira e diversos temas construídos individual e coletivamente pelos trabalhadores”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.
"Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências, inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Na prática, sabemos como essa situação amplia a pressão sobre os empregados e propicia um ambiente mais tóxico de trabalho", reforça o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Prejuízo aos clientes, ao comércio e ao país
O coordenador da CEE ressalta que a redução do número de unidades físicas de atendimento pode prejudicar não apenas os empregados, mas toda a população, inclusive o comércio e a economia local das cidades e bairros localizados nas proximidades das agências escolhidas para serem fechadas.
“A Caixa desempenha um papel fundamental, de caráter público e social, que pode ser afetado pela mudança do perfil de atendimento e fechamento de agências”, disse Rafael.
“O banco presta um serviço à sociedade, que os demais bancos não têm interesse em prestar, por não lhes trazer retorno financeiro, que é o atendimento à população de baixa renda. Querer equiparar a atuação da Caixa à de bancos que estão abrindo unidades de negócios, sem levar em conta essa característica da Caixa, é desprezar a população atendida e a importância social da Caixa, inclusive para a ampliação do atendimento bancário à população, que é uma obrigação prevista em lei”, destacouu o dirigente da Contraf-CUT.
Tony Gonçalves, diretor do Sindicato, reforçou esse é mais um dos motivos pelos quais é tão importante defender os bancos públicos, uma das prioridades também da Campanha Nacional deste ano.
"A luta histórica do Sindicato é por uma Caixa pública e para todos. Somos contrários a qualquer tipo de projeto que possa enfraquecer essa instituição, que são uma das mais importantes para o desenvolvimento do país. A Caixa sempre se mostrou essencial para socorrer a população diante da desigualdade social e é estratégica para a economia. Como agente das políticas públicas do governo federal, promove o desenvolvimento urbano ao priorizar setores como saneamento básico e infraestrutura e contribui, assim, para melhorar a qualidade de vida da população, em especial a de baixa renda", enfatizou o diretor.
Após receber o ofício, a Caixa agendou, para terça-feira (25), uma reunião para tratar do assunto.
Em seu texto, a Contraf-CUT lembra que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente determina que qualquer reestruturação que necessite da movimentação física ou operacional dos empregados, deve ser previamente debatida com os representantes dos trabalhadores.
“Não é aceitável que qualquer destes processos afete negativamente os empregados, sobretudo com relação à remuneração, realocação, plano de carreira e diversos temas construídos individual e coletivamente pelos trabalhadores”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.
"Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências, inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Na prática, sabemos como essa situação amplia a pressão sobre os empregados e propicia um ambiente mais tóxico de trabalho", reforça o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Prejuízo aos clientes, ao comércio e ao país
O coordenador da CEE ressalta que a redução do número de unidades físicas de atendimento pode prejudicar não apenas os empregados, mas toda a população, inclusive o comércio e a economia local das cidades e bairros localizados nas proximidades das agências escolhidas para serem fechadas.
“A Caixa desempenha um papel fundamental, de caráter público e social, que pode ser afetado pela mudança do perfil de atendimento e fechamento de agências”, disse Rafael.
“O banco presta um serviço à sociedade, que os demais bancos não têm interesse em prestar, por não lhes trazer retorno financeiro, que é o atendimento à população de baixa renda. Querer equiparar a atuação da Caixa à de bancos que estão abrindo unidades de negócios, sem levar em conta essa característica da Caixa, é desprezar a população atendida e a importância social da Caixa, inclusive para a ampliação do atendimento bancário à população, que é uma obrigação prevista em lei”, destacouu o dirigente da Contraf-CUT.
Tony Gonçalves, diretor do Sindicato, reforçou esse é mais um dos motivos pelos quais é tão importante defender os bancos públicos, uma das prioridades também da Campanha Nacional deste ano.
"A luta histórica do Sindicato é por uma Caixa pública e para todos. Somos contrários a qualquer tipo de projeto que possa enfraquecer essa instituição, que são uma das mais importantes para o desenvolvimento do país. A Caixa sempre se mostrou essencial para socorrer a população diante da desigualdade social e é estratégica para a economia. Como agente das políticas públicas do governo federal, promove o desenvolvimento urbano ao priorizar setores como saneamento básico e infraestrutura e contribui, assim, para melhorar a qualidade de vida da população, em especial a de baixa renda", enfatizou o diretor.
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