14/05/2024

Comitê de Crise reafirma apoio aos bancários do Rio Grande do Sul

O Comitê de Crise, composto por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), junto com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reuniu-se novamente na tarde de segunda-feira (13), em formato digital, para avaliar a situação em meio à crise enfrentada pela região.

Depois de atualizar a situação dos locais afetados, o movimento sindical reiterou a importância do suporte aos trabalhadores bancários.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, destacou avanços desde a última reunião, com a resolução de problemas pontuais em colaboração direta com os bancos. Salles reafirmou a necessidade de tranquilizar a categoria, lançando uma mensagem de tranquilidade aos bancários. Os que não puderem trabalhar, terão o ponto abonado, e não serão obrigados a bater meta. O emprego não está em risco. A qualquer situação diferente, entre em contato com o seu gestor e com o seu sindicato que vão buscar a assistência adequada”. Mauro também voltou a demandar a suspensão da cobrança de metas.

Luciano Fetzner, presidente do SindBancários, expressou preocupação com a previsão de uma nova onda de chuvas, ressaltando a necessidade urgente de numerário para evitar colapsos regionais. “A prioridade deve ser a saúde das pessoas, seguida pela reconstrução de suas vidas”, reforçou.

Raquel Gil, dirigente da Fetrafi-RS, solicitou maior transparência por parte dos bancos, pedindo que as informações sejam compartilhadas com o movimento sindical antes dos anúncios públicos. “É muito importante que aconteça, para a gente ajudar a divulgar o que foi negociado e passar mais credibilidade aos trabalhadores.”

Priscila Aguirres, também dirigente da Fetrafi-RS, destacou a importância da assistência social para toda a população, incluindo os bancários afetados pela crise. Ela ressaltou a necessidade de apoio dos bancos para garantir tranquilidade aos funcionários e à população em geral. “Por isso, eu quero reforçar a necessidade de assistência social para toda a população. Para além de toda uma cidade devastada, nós que somos bancários e contamos com uma instituição, é preciso que tenhamos apoio deles para ajudar os outros. Ter um mínimo de tranquilidade para poder repassar à população.”

A Fenaban informou que já foram destinados R$ 126 milhões em doações para socorro à população. Outro ponto positivo é que não há registro de bancários doentes, desaparecidos ou internados. A Federação garantiu ainda que todos os bancos estão priorizando o tema das metas e estão estudando acomodações para os afetados pela crise.

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O Comitê de Crise volta a se reunir na próxima segunda-feira (20). Caso haja necessidade, uma reunião emergencial será marcada no intervalo. Acompanhe os desdobramentos pelo site e redes sociais do Sindicato:
 
Sindicato Solidário se mobiliza para ajudar vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Saiba como ajudar!

Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, como entidade cidadã, une-se à Contraf-CUT e endossa divulgação de canais para ampliar rede de ajuda humanitária.

"Reforçamos o pedido aos trabalhadores bancários que puderem contribuir para amenizar sofrimento da população atingida pelas enchentes. Juntos faremos a diferença na vida de quem precisa! ", destaca os ecretário geral, Júlio César Trigo.

As doações devem ser feitas diretamente para a CUT-RS, no banco 133 – CRESOL 02 – CNPJ: 60.563.731/0014-91, Agência 5607 – Conta corrente 18.735-6, ou pelo PIX: 51 99641-0961.
 
Para quem está em Porto Alegre e preferir fazer doações de roupas para crianças e adultos, toalhas, cobertores, travesseiros, colchões, material de limpeza, alimentos não perecíveis, água potável etc. podem levar ao posto de arrecadação da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), que fica na rua Fernando Machado, 820 – Centro Histórico.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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