01/11/2023
Saúde Caixa: mobilização conquista avanços na negociação com o banco

Em reunião realizada nesta quarta-feira (1), as representações dos empregados da Caixa obtiveram avanços nas negociações com o banco, visando a renovação do acordo específico referente ao plano de saúde.
“Avançamos para resolver o déficit de 2023 usando as reservas técnicas e de contingência e a Caixa se comprometeu a incorporar toda a despesa de pessoal deste ano. Resolvendo essa situação, vamos fazer o debate sobre o futuro do plano para 2024”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
A retomada das negociações com o banco foi solicitada pelo Comando e aceita pelo banco após as mobilizações dos empregados. Além da presidenta da Contraf-CUT, participaram da reunião a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo de Osasco e Região e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro; os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa; os diretores da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto e Leonardo Quadros; o vice-presidente de Pessoas da Caixa, Sergio Mendonça; e integrantes da comissão de negociação da Caixa.
Na mesa, os representantes dos empregados reforçaram a necessidade de o banco incorporar não somente as despesas de pessoal de 2023, como também dos dois últimos anos – 2022 e 2021, que foram indevidamente incluídos nas despesas administrativas com o plano de saúde. Somados os três anos, o valor referente a despesa de pessoal chega a cerca de R$ 192 milhões, o que cobriria todo o déficit projetado para o ano.
“Nós avançamos em um tema que está causando grande preocupação entre os empregados da Caixa ativos e aposentados. Esperamos, na reunião agendada para a próxima semana, avançar mais em uma proposta para ser avaliada em assembleias”, acrescentou a presidenta da Contraf-CUT.
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, destacou a importância dos avanços conquistados na negociação. “Iniciamos a reunião com um cenário desfavorável aos usuários do plano de saúde. O efeito do déficit deste ano poderia impor aos empregados o pagamento de 4,5 contribuições extraordinárias para sua recomposição. Com as alternativas discutidas evitamos estas contribuições, e seguimos com as premissas originárias do Saúde Caixa de mutualismo, da solidariedade e do pacto intergeracional”, reforçou.
Na negociação, a Caixa apresentou como base para futura proposta para ajustar a situação financeira do plano a cobrança de mensalidades de todos os dependentes dos titulares.
Os representantes dos empregados solicitaram mais informações sobre o impacto dessa medida para o custeio e, na próxima negociação, agendada para quinta-feira da próxima semana, 9 de novembro, os dados devem ser apresentados. “Pontuamos que o processo de fechamento de acordo passa por medidas que não comprometam a renda das pessoas e nem torne inviável o uso do Saúde Caixa por todos”, disse Fabiana. Os representantes da empresa ficaram de apresentar simulações.
Para os representantes dos trabalhadores, a negociação foi um grande avanço. No início a cobrança era de uma resolução para o déficit e que a Caixa assumisse as despesas administrativas. A Caixa propôs o uso das reservas e também assumir as despesas de pessoal. Como contraproposta, foi pedido que a Caixa incorporasse as despesas de pessoal dede 2021.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, também avaliou que as tratativas com a Caixa avançaram por conta da forte mobilização realizada pela categoria na última segunda (30). “É fundamental que os empregados e aposentados continuem mobilizados em defesa dessa que é, sem dúvida, uma das nossas principais conquistas. A sustentabilidade e viabilização do plano de saúde para todos representa a valorização e reconhecimento dos empregados para a Caixa e o Brasil”, enfatizou o dirigente.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também reforçou a importância da mobilização. "A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso. Nossa mobilização tem surtido efeitos, mas para que nosso plano permaneça como um direito precisaremos, cada vez mais, nos unir. Esperamos uma proposta que garanta o Saúde Caixa viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados."
Na reunião, a Caixa se comprometeu a repassar com periodicidade as informações financeiras e atuariais do plano, para que os empregados possam realizar de forma contínua seu acompanhamento.
O vice-presidente de Pessoas da Caixa, Sergio Mendonça, disse que recebeu o aval do novo presidente do banco, Carlos Vieira, para dar continuidade com as negociações e apesar do momento ser de transição, está empenhado para o fechamento de um acordo até o fim do mês. O acordo específico do Saúde Caixa vence em dezembro deste ano.
“Avançamos para resolver o déficit de 2023 usando as reservas técnicas e de contingência e a Caixa se comprometeu a incorporar toda a despesa de pessoal deste ano. Resolvendo essa situação, vamos fazer o debate sobre o futuro do plano para 2024”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
A retomada das negociações com o banco foi solicitada pelo Comando e aceita pelo banco após as mobilizações dos empregados. Além da presidenta da Contraf-CUT, participaram da reunião a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo de Osasco e Região e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro; os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa; os diretores da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto e Leonardo Quadros; o vice-presidente de Pessoas da Caixa, Sergio Mendonça; e integrantes da comissão de negociação da Caixa.
Na mesa, os representantes dos empregados reforçaram a necessidade de o banco incorporar não somente as despesas de pessoal de 2023, como também dos dois últimos anos – 2022 e 2021, que foram indevidamente incluídos nas despesas administrativas com o plano de saúde. Somados os três anos, o valor referente a despesa de pessoal chega a cerca de R$ 192 milhões, o que cobriria todo o déficit projetado para o ano.
“Nós avançamos em um tema que está causando grande preocupação entre os empregados da Caixa ativos e aposentados. Esperamos, na reunião agendada para a próxima semana, avançar mais em uma proposta para ser avaliada em assembleias”, acrescentou a presidenta da Contraf-CUT.
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, destacou a importância dos avanços conquistados na negociação. “Iniciamos a reunião com um cenário desfavorável aos usuários do plano de saúde. O efeito do déficit deste ano poderia impor aos empregados o pagamento de 4,5 contribuições extraordinárias para sua recomposição. Com as alternativas discutidas evitamos estas contribuições, e seguimos com as premissas originárias do Saúde Caixa de mutualismo, da solidariedade e do pacto intergeracional”, reforçou.
Na negociação, a Caixa apresentou como base para futura proposta para ajustar a situação financeira do plano a cobrança de mensalidades de todos os dependentes dos titulares.
Os representantes dos empregados solicitaram mais informações sobre o impacto dessa medida para o custeio e, na próxima negociação, agendada para quinta-feira da próxima semana, 9 de novembro, os dados devem ser apresentados. “Pontuamos que o processo de fechamento de acordo passa por medidas que não comprometam a renda das pessoas e nem torne inviável o uso do Saúde Caixa por todos”, disse Fabiana. Os representantes da empresa ficaram de apresentar simulações.
Para os representantes dos trabalhadores, a negociação foi um grande avanço. No início a cobrança era de uma resolução para o déficit e que a Caixa assumisse as despesas administrativas. A Caixa propôs o uso das reservas e também assumir as despesas de pessoal. Como contraproposta, foi pedido que a Caixa incorporasse as despesas de pessoal dede 2021.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, também avaliou que as tratativas com a Caixa avançaram por conta da forte mobilização realizada pela categoria na última segunda (30). “É fundamental que os empregados e aposentados continuem mobilizados em defesa dessa que é, sem dúvida, uma das nossas principais conquistas. A sustentabilidade e viabilização do plano de saúde para todos representa a valorização e reconhecimento dos empregados para a Caixa e o Brasil”, enfatizou o dirigente.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também reforçou a importância da mobilização. "A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso. Nossa mobilização tem surtido efeitos, mas para que nosso plano permaneça como um direito precisaremos, cada vez mais, nos unir. Esperamos uma proposta que garanta o Saúde Caixa viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados."
Na reunião, a Caixa se comprometeu a repassar com periodicidade as informações financeiras e atuariais do plano, para que os empregados possam realizar de forma contínua seu acompanhamento.
O vice-presidente de Pessoas da Caixa, Sergio Mendonça, disse que recebeu o aval do novo presidente do banco, Carlos Vieira, para dar continuidade com as negociações e apesar do momento ser de transição, está empenhado para o fechamento de um acordo até o fim do mês. O acordo específico do Saúde Caixa vence em dezembro deste ano.
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