12/07/2023
BB apresenta nova plataforma Conexão e avaliação da GDP
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região na mesa de negociação com o banco, reuniu-se com representantes da direção do BB na última semana para ouvir da empresa propostas para a plataforma Conexão (sistema de métricas de metas), com impactos na avaliação da Gestão de Desempenho Profissional (GDP).
O banco anunciou que o sistema de metas do Conexão será estendido para escriturários e assistentes, “a pedido dos funcionários que ocupam esses cargos”. Também houve revisão do modelo que, segundo a empresa, passa a ter foco no cliente. Além disso, o banco não permite mais que um gestor possa dar a pontuação máxima para todos os funcionários, numa mesma avaliação. “Ele [avaliador] pode dar nota máxima, dar o mesmo placar de competência, o que limitamos é dar cinco para todo mundo, porque nem tudo mundo desempenha as mesmas competências no mesmo nível”, disse a representante do banco.
Avaliação dos trabalhadores
“Apesar de o banco ter dito que incluiu escriturários e assistentes, a pedido deles mesmos, o que temos recebido dos funcionários é o contrário: muita reclamação por terem sido incluídos”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Também não ficou muito claro na reunião como funcionarão os parâmetros novos de metas”, completou.
No entendimento da representação dos trabalhadores, da forma como foi apresentada, a plataforma Conexão acaba sendo mais um fortalecimento da gestão por assédio, com a GDP sendo utilizada para ameaçar as pessoas que têm comissão. “Tanto a cobrança de metas quanto a cobrança de desempenho caminham muito próximo ao assédio moral praticado dentro do banco. Os parâmetros da GDP, por exemplo, precisam ser claros para os funcionários, para que não continue sendo uma ferramenta punitiva”, acrescentou o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
Os trabalhadores também avaliaram com preocupação a impossibilidade de dar pontuação 5 para todos da equipe, porque induz à gestão por assédio. Ou seja, o banco impõe um limitador para conceder pontuação máxima para todos os funcionários de uma mesma equipe, mas não um limitador para pontuação mínima de todos da equipe.
O banco recebeu as críticas e ficou de reavaliar o modelo que limita a possibilidade de conceder pontuação máxima.
“Voltamos a cobrar que a GDP seja um instrumento de aprimoramento e entendemos que essas mudanças apresentadas na reunião, pelo banco, continuam facilitando a utilização da ferramenta para o assédio”, destacou Fernanda Lopes. “Também voltamos a cobrar do banco a construção conjunta, com os funcionários, de um sistema de avaliação sem metas que adoecem, e passando pela formação de gestores, porque hoje muitas ferramentas que estão sendo usadas estimulam a gestão que adoece”, completou.
Descomissionamento
Em reunião anterior, que ocorreu em 30 de maio, entre os pedidos dos funcionários estava a suspensão do descomissionamento até que o banco implementasse correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio. Entretanto, o movimento sindical registrou que novos descomissionamentos ocorreram ao logo deste ano.
Na última mesa de negociação, o banco afirmou que os descomissionamentos estão suspensos e permanecerão assim até a primeira quinzena de agosto.
Entenda
O banco anunciou que o sistema de metas do Conexão será estendido para escriturários e assistentes, “a pedido dos funcionários que ocupam esses cargos”. Também houve revisão do modelo que, segundo a empresa, passa a ter foco no cliente. Além disso, o banco não permite mais que um gestor possa dar a pontuação máxima para todos os funcionários, numa mesma avaliação. “Ele [avaliador] pode dar nota máxima, dar o mesmo placar de competência, o que limitamos é dar cinco para todo mundo, porque nem tudo mundo desempenha as mesmas competências no mesmo nível”, disse a representante do banco.
Avaliação dos trabalhadores
“Apesar de o banco ter dito que incluiu escriturários e assistentes, a pedido deles mesmos, o que temos recebido dos funcionários é o contrário: muita reclamação por terem sido incluídos”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Também não ficou muito claro na reunião como funcionarão os parâmetros novos de metas”, completou.
No entendimento da representação dos trabalhadores, da forma como foi apresentada, a plataforma Conexão acaba sendo mais um fortalecimento da gestão por assédio, com a GDP sendo utilizada para ameaçar as pessoas que têm comissão. “Tanto a cobrança de metas quanto a cobrança de desempenho caminham muito próximo ao assédio moral praticado dentro do banco. Os parâmetros da GDP, por exemplo, precisam ser claros para os funcionários, para que não continue sendo uma ferramenta punitiva”, acrescentou o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
Os trabalhadores também avaliaram com preocupação a impossibilidade de dar pontuação 5 para todos da equipe, porque induz à gestão por assédio. Ou seja, o banco impõe um limitador para conceder pontuação máxima para todos os funcionários de uma mesma equipe, mas não um limitador para pontuação mínima de todos da equipe.
O banco recebeu as críticas e ficou de reavaliar o modelo que limita a possibilidade de conceder pontuação máxima.
“Voltamos a cobrar que a GDP seja um instrumento de aprimoramento e entendemos que essas mudanças apresentadas na reunião, pelo banco, continuam facilitando a utilização da ferramenta para o assédio”, destacou Fernanda Lopes. “Também voltamos a cobrar do banco a construção conjunta, com os funcionários, de um sistema de avaliação sem metas que adoecem, e passando pela formação de gestores, porque hoje muitas ferramentas que estão sendo usadas estimulam a gestão que adoece”, completou.
Descomissionamento
Em reunião anterior, que ocorreu em 30 de maio, entre os pedidos dos funcionários estava a suspensão do descomissionamento até que o banco implementasse correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio. Entretanto, o movimento sindical registrou que novos descomissionamentos ocorreram ao logo deste ano.
Na última mesa de negociação, o banco afirmou que os descomissionamentos estão suspensos e permanecerão assim até a primeira quinzena de agosto.
Entenda
- O banco apresentou alterações na plataforma Conexão, com impactos na avaliação da GDP.
- Com a mudança, a plataforma Conexão passa a reunir todos os relatórios de metas em um só local e individualiza ainda mais as responsabilidades pelo alcance das metas do setor.
- Na nova proposta, o avaliador não poderá dar nota máxima para todos da equipe, porém não existe o mesmo limitador em caso de notas mínimas.
- O banco também anunciou que o processo de descomissionamento segue suspenso até a primeira quinzena de agosto, porém o movimento sindical denuncia que descomissionamentos já ocorreram nos últimos meses.
- Os representantes dos trabalhadores na mesa de negociação criticaram a nova plataforma Conexão, por entender que ela induz ainda mais à gestão por assédio.
- Os funcionários também mantiveram o pedido de suspensão do descomissionamento, até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio.
Agenda das mesas permanentes temáticas:
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).
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