03/04/2023
Pedro Guimarães vira réu em ação criminal por assédio sexual contra funcionárias da Caixa
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O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães agora é réu em ação criminal em que ele é acusado de assédio sexual contra dezenas de funcionárias do banco público. Os crimes vieram à tona em junho do ano passado, após reportagem do portal Metrópoles divulgar os depoimentos de ao menos cinco vítimas. Segundo elas, as agressões vinham ocorrendo desde o primeiro ano da gestão de Guimarães, em 2019, quando foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Já na época, o caso era investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) sob sigilo, após as funcionárias se unirem e denunciarem a conduta do então chefe máximo da instituição financeira. Na última semana, a Justiça Federal aceitou a denúncia ajuizada em Brasília pelo MPF, a partir da investigação oficial aberta para apurar os episódios. A partir de agora, Guimarães passa a responder criminalmente pelas denúncias de assédio.
Diante do escândalo, o primeiro no país envolvendo um personagem da cúpula do poder, o então presidente deixou o cargo um dia após a publicação da reportagem. Na matéria, um grupo de funcionárias, que trabalhavam ou trabalharam em equipes diretamente ligadas ao gabinete da presidência da Caixa, relatam toques em partes íntimas sem consentimento, por parte de Guimarães, além de falas, abordagens e convites inconvenientes e desrespeitosos.
Dezenas de denúncias
Na sequência, a gestão do bolsonarista também foi alvo de denúncias de assédio moral. Uma reportagem do portal Metrópoles também expôs áudios mostrando que acessos de fúria e o uso de termos de baixo calão faziam parte da rotina de trabalho de Guimarães e eram dirigidos com frequência aos servidores da Caixa. Em paralelo, no período em que esteve no comando do banco, os trabalhadores também passaram a ser submetidos a pressões cada vez maiores. Assim como metas abusivas, redução dos quadros e ameaças de demissão. Em um desses episódios, o ex-presidente constrangeu gestores a fazer flexões durante um evento no final de ano em 2021.
Guimarães era, contudo, um dos integrantes do governo de Jair Bolsonaro mais próximos do então mandatário. Em nota à imprensa, divulgada no último dia 30, seu advogado, José Luis Oliveira, afirmou “negar taxativamente a prática de qualquer crime”. A defesa declarou ainda que “tem certeza que durante a instrução a verdade vira à tona, com sua absolvição. Pedro Guimarães confia na Justiça”.
O processo contra o ex-presidente da Caixa corre em segredo na Justiça Federal do Distrito Federal. A denúncia é acompanhada por dezenas de depoimentos em vídeo prestados aos procuradores por vítimas e testemunhas do casos de assédio.
Já na época, o caso era investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) sob sigilo, após as funcionárias se unirem e denunciarem a conduta do então chefe máximo da instituição financeira. Na última semana, a Justiça Federal aceitou a denúncia ajuizada em Brasília pelo MPF, a partir da investigação oficial aberta para apurar os episódios. A partir de agora, Guimarães passa a responder criminalmente pelas denúncias de assédio.
Diante do escândalo, o primeiro no país envolvendo um personagem da cúpula do poder, o então presidente deixou o cargo um dia após a publicação da reportagem. Na matéria, um grupo de funcionárias, que trabalhavam ou trabalharam em equipes diretamente ligadas ao gabinete da presidência da Caixa, relatam toques em partes íntimas sem consentimento, por parte de Guimarães, além de falas, abordagens e convites inconvenientes e desrespeitosos.
Dezenas de denúncias
Na sequência, a gestão do bolsonarista também foi alvo de denúncias de assédio moral. Uma reportagem do portal Metrópoles também expôs áudios mostrando que acessos de fúria e o uso de termos de baixo calão faziam parte da rotina de trabalho de Guimarães e eram dirigidos com frequência aos servidores da Caixa. Em paralelo, no período em que esteve no comando do banco, os trabalhadores também passaram a ser submetidos a pressões cada vez maiores. Assim como metas abusivas, redução dos quadros e ameaças de demissão. Em um desses episódios, o ex-presidente constrangeu gestores a fazer flexões durante um evento no final de ano em 2021.
Guimarães era, contudo, um dos integrantes do governo de Jair Bolsonaro mais próximos do então mandatário. Em nota à imprensa, divulgada no último dia 30, seu advogado, José Luis Oliveira, afirmou “negar taxativamente a prática de qualquer crime”. A defesa declarou ainda que “tem certeza que durante a instrução a verdade vira à tona, com sua absolvição. Pedro Guimarães confia na Justiça”.
O processo contra o ex-presidente da Caixa corre em segredo na Justiça Federal do Distrito Federal. A denúncia é acompanhada por dezenas de depoimentos em vídeo prestados aos procuradores por vítimas e testemunhas do casos de assédio.
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