18/11/2022
Com sua luta, abolicionistas refletiram sobre o Brasil
A situação social do Brasil do século XIX era péssima por vários motivos, mas um deles era escabroso: a escravidão. Contra esse regime, que primava por desrespeitar sumariamente todos os direitos fundamentais, havia muitas vozes, em especial a dos chamados abolicionistas. Sua atuação destoava do pensamento político dominante no Brasil, insensível e ultrapassado, com ideais avançados de liberdade, cujos conceitos são ainda válidos e podem ser vistos refletidos nos movimentos de combate ao racismo de hoje.
Entre os muitos nomes dessa tendência, alguns se destacaram e marcaram a história, como os de André Rebouças, José do Patrocínio, Luís Gama e Lima Barreto, todos afrodescendentes. Incansáveis, deixaram textos e reflexões que servem ainda hoje para se entender o Brasil.
Famosa é a frase do jornalista Patrocínio, que certa vez afirmou que a “escravidão é um roubo”. Gama, que além de militante era também poeta, foi além para defender que “o escravo que mata o senhor, seja em que circunstância, mata em legítima defesa”.
Rebouças afirmava que “a escravidão não está no nome, mas sim no fato de usufruir do trabalho de miseráveis sem paga de salários, pagando apenas o necessário para desgraçado não morrer do fome. (…) Quem possui terra, possui homem”. Incisivo, seu pensamento denunciava a guerra de interesses que estava por trás da questão da escravidão. Rebouças dizia que as “reformas sociais consistem na abolição de privilégios, de monopólios, de explorações do homem pelo abuso da força e da inteligência. O que é necessário e essencial é criar remorsos novos e dilatar os escrúpulos de consciência em todos os que abusam da fraqueza física e intelectual dos proletários, dos assalariados e escravizados”.
Como é fácil observar, quando abordam a questão dos africanos e afrodescendentes do Brasil, estão também discutindo a essência do país. Assim também o fez Lima Barreto, quando sintetizou sua opinião: “Os negros fizeram a unidade do Brasil. Os negros diferenciam o Brasil e mantêm a sua independência, porquanto estão certos que em outro lugar não têm pátria”.
Pensamentos todos elaborados há mais de um século. Nada mais atual, porém.
Entre os muitos nomes dessa tendência, alguns se destacaram e marcaram a história, como os de André Rebouças, José do Patrocínio, Luís Gama e Lima Barreto, todos afrodescendentes. Incansáveis, deixaram textos e reflexões que servem ainda hoje para se entender o Brasil.
Famosa é a frase do jornalista Patrocínio, que certa vez afirmou que a “escravidão é um roubo”. Gama, que além de militante era também poeta, foi além para defender que “o escravo que mata o senhor, seja em que circunstância, mata em legítima defesa”.
Rebouças afirmava que “a escravidão não está no nome, mas sim no fato de usufruir do trabalho de miseráveis sem paga de salários, pagando apenas o necessário para desgraçado não morrer do fome. (…) Quem possui terra, possui homem”. Incisivo, seu pensamento denunciava a guerra de interesses que estava por trás da questão da escravidão. Rebouças dizia que as “reformas sociais consistem na abolição de privilégios, de monopólios, de explorações do homem pelo abuso da força e da inteligência. O que é necessário e essencial é criar remorsos novos e dilatar os escrúpulos de consciência em todos os que abusam da fraqueza física e intelectual dos proletários, dos assalariados e escravizados”.
Como é fácil observar, quando abordam a questão dos africanos e afrodescendentes do Brasil, estão também discutindo a essência do país. Assim também o fez Lima Barreto, quando sintetizou sua opinião: “Os negros fizeram a unidade do Brasil. Os negros diferenciam o Brasil e mantêm a sua independência, porquanto estão certos que em outro lugar não têm pátria”.
Pensamentos todos elaborados há mais de um século. Nada mais atual, porém.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Com início do recesso no Congresso, movimento sindical bancário projeta para 2026 atuação nas pautas de interesse dos trabalhadores
- Super Caixa: Ainda dá tempo de assinar o abaixo-assinado da campanha Vendeu/Recebeu
- Justiça indefere pedido do Santander contra decisão da Previc sobre retirada de patrocínio
- Sindicato realiza entrega de doações arrecadadas para a Campanha Natal Solidário, em parceria com o projeto Semear
- CEE cobra mudanças no Super Caixa
- Saiba como será o expediente dos bancos no Natal e no Ano Novo
- O caminho do dinheiro: entenda quem se beneficia com o não pagamento das comissões pela venda de produtos na Caixa
- Aposentados bancários e de diversas categorias da CUT participaram da 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília
- Saiba o que é preciso para a redução de jornada sem redução salarial passar a valer
- COE Santander cobra transparência sobre a reorganização do varejo e respeito à representação sindical
- Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'
- Caixa: Empregados apresentam reivindicações para Fabi Uehara
- Coletivo Nacional de Formação faz balanço do ano e propõe agenda para 2026
- Sindicato apoia a Chapa 2 – Movimento pela Saúde na eleição do Conselho de Usuários do Saúde Caixa
- Tentativa de silenciamento ao padre Júlio Lancelotti gera indignação e solidariedade