19/10/2022
Quinto vice-presidente deixa a Caixa após denúncias de assédio
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Em fato relevante, divulgado na última segunda-feira (17), a Caixa anunciou a renúncia de Claudio Salituro, vice-presidente de Tecnologia e Digital do banco.
Segundo a Caixa, a motivação da renúncia foi por questões pessoais. Salituro foi acusado de assédio e aparece em vídeos publicados pelo jornal Metrópoles constrangendo os empregados e terceirizados do banco. Ele é o quinto vice-presidente a deixar o banco desde a divulgação das denúncias de assédio sexual e moral na instituição.
No comunicado, a Caixa agradece o ex-vice-presidente “pelas relevantes contribuições, profissionalismo e dedicação, desejando-lhe sucesso nos novos desafios”.
Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), informa que as entidades sindicais representativas continuam cobrando a conclusão das investigações sobre as denúncias. “O silêncio do banco é inadmissível. São quase quatro meses desde as primeiras denúncias de assédio sexual e a Caixa não se manifestou sobre as investigações, sobretudo a punição devida aos envolvidos. E não respondeu, inclusive, ao nosso pedido de informações sobre os casos. Falta transparência e respeito aos trabalhadores do banco”, considerou Takemoto.
A Fenae solicitou à Justiça ser incluída como assistente do Ministério Público do Trabalho (MPT) na ação que contra ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o banco no caso das denúncias de assédio.
De acordo com o MPT, o número de assédio quadruplicou no banco durante a gestão do ex-presidente Pedro Guimarães. O Ministério também criticou a “conduta omissa” da Caixa acerca da primeira denúncia de assédio sexual contra Guimarães, apresentada em julho de 2019.
"Precisamos de resposta e não podemos mais atrasá-las, sob risco de que casos assim se repitam. Cobramos imediata apuração dos crimes e punição dos infratores. E não basta a gente combater o silenciamento e tirar as mulheres de dentro do ciclo da violência de gênero - que engloba o assédio sexual - se ela continuar com medo de perder seu emprego, se ela não souber que será acolhida. Essa conscientização tem que ser fomentada e o comprometimento contra a prática de assédio e por respeito às mulheres tem de prevalecer em todas as esferas da sociedade, inclusive no ambiente de trabalho, por parte da direção da Caixa", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Segundo a Caixa, a motivação da renúncia foi por questões pessoais. Salituro foi acusado de assédio e aparece em vídeos publicados pelo jornal Metrópoles constrangendo os empregados e terceirizados do banco. Ele é o quinto vice-presidente a deixar o banco desde a divulgação das denúncias de assédio sexual e moral na instituição.
No comunicado, a Caixa agradece o ex-vice-presidente “pelas relevantes contribuições, profissionalismo e dedicação, desejando-lhe sucesso nos novos desafios”.
Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), informa que as entidades sindicais representativas continuam cobrando a conclusão das investigações sobre as denúncias. “O silêncio do banco é inadmissível. São quase quatro meses desde as primeiras denúncias de assédio sexual e a Caixa não se manifestou sobre as investigações, sobretudo a punição devida aos envolvidos. E não respondeu, inclusive, ao nosso pedido de informações sobre os casos. Falta transparência e respeito aos trabalhadores do banco”, considerou Takemoto.
A Fenae solicitou à Justiça ser incluída como assistente do Ministério Público do Trabalho (MPT) na ação que contra ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o banco no caso das denúncias de assédio.
De acordo com o MPT, o número de assédio quadruplicou no banco durante a gestão do ex-presidente Pedro Guimarães. O Ministério também criticou a “conduta omissa” da Caixa acerca da primeira denúncia de assédio sexual contra Guimarães, apresentada em julho de 2019.
"Precisamos de resposta e não podemos mais atrasá-las, sob risco de que casos assim se repitam. Cobramos imediata apuração dos crimes e punição dos infratores. E não basta a gente combater o silenciamento e tirar as mulheres de dentro do ciclo da violência de gênero - que engloba o assédio sexual - se ela continuar com medo de perder seu emprego, se ela não souber que será acolhida. Essa conscientização tem que ser fomentada e o comprometimento contra a prática de assédio e por respeito às mulheres tem de prevalecer em todas as esferas da sociedade, inclusive no ambiente de trabalho, por parte da direção da Caixa", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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