19/09/2022
Diretoria da Caixa lança programa “Finge Bem”: finge ignorar as causas e finge tratar a piora na saúde dos empregados

A direção da Caixa lançou, na última semana, um programa intitulado “Fique Bem”, no qual abre a possibilidade dos empregados realizarem consultas virtuais com psicólogos ou psiquiatras. A medida, aparentemente simpática, carrega diversos problemas.
O crescente aumento no número de empregados com problemas de saúde relacionados ao trabalho foi constatado pela pesquisa realizada entre os empregados sob demanda da Fenae. A pesquisa foi entregue aos representantes da direção do banco na mesa de negociação e à própria presidente Daniela Marques, pelos presidentes da Fenae, Sérgio Takemoto, e da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Como não é mais possível esconder o problema, revelado por esta e por outras pesquisas realizadas pelas entidades (como a pesquisa do Dieese, encomendada pela Agecef/RJ), a direção da Caixa tinha que tomar alguma atitude. O programa anunciado, porém, ignora as causas do problema, que são as metas abusivas, a pressão por seu cumprimento, e a crescente sobrecarga de trabalho.
“Reivindicamos, sim, que a empresa realize programas de prevenção e de promoção da saúde. A própria Caixa já realizou alguns, com bons resultados, como o programa antitabagismo e de incentivo à imunização. Os programas, porém, precisam ser efetivos e a tendência é que este programa seja absolutamente inócuo, pois a maior parte dos empregados que são público-alvo já realizam acompanhamento com psicólogos ou psiquiatras. Ninguém trocaria o profissional de sua confiança pelo disponibilizado pela empresa, que, inclusive, tem limites de atendimento. Neste caso, o que a direção do banco precisa é mudar sua política, abandonando as metas abusivas, os instrumentos de pressão (que a direção chama de instrumentos de gestão) e melhorando a estrutura das unidades”, relata o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Há algum tempo o Sindicato tem denunciado à direção da Caixa que as atuais condições de trabalho, impostas pelo novo governo e direção do banco, tem levado os empregados ao adoecimento. O que temos visto é que a forma de gestão atual da Caixa é o grande fator de risco. A ‘normalização’ de abusos, como jornadas extenuantes e a pressão por metas inalcançáveis estão de fato, adoecendo milhares de profissionais e, as metas abusivas têm trazido consequências não apenas à saúde dos empregados, mas para sua própria carreira, com observado nas denúncias relativas à venda de cartões”, acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Fórum de Condições de Trabalho – Em função desta situação, os representantes dos empregados na mesa de negociação reivindicaram o retorno do fórum para discutir as condições de trabalho dos empregados, o que abrange debates sobre estrutura física, tecnológica, de pessoas, jornada, e os instrumentos de cobranças de metas. A direção do banco só se comprometeu a instalar o fórum no início do próximo ano.
Caso tenha denúncias relacionadas às metas ou às demais condições de trabalho, entre em contato com o Sindicato. O sigilo é garantido.
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O crescente aumento no número de empregados com problemas de saúde relacionados ao trabalho foi constatado pela pesquisa realizada entre os empregados sob demanda da Fenae. A pesquisa foi entregue aos representantes da direção do banco na mesa de negociação e à própria presidente Daniela Marques, pelos presidentes da Fenae, Sérgio Takemoto, e da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Como não é mais possível esconder o problema, revelado por esta e por outras pesquisas realizadas pelas entidades (como a pesquisa do Dieese, encomendada pela Agecef/RJ), a direção da Caixa tinha que tomar alguma atitude. O programa anunciado, porém, ignora as causas do problema, que são as metas abusivas, a pressão por seu cumprimento, e a crescente sobrecarga de trabalho.
“Reivindicamos, sim, que a empresa realize programas de prevenção e de promoção da saúde. A própria Caixa já realizou alguns, com bons resultados, como o programa antitabagismo e de incentivo à imunização. Os programas, porém, precisam ser efetivos e a tendência é que este programa seja absolutamente inócuo, pois a maior parte dos empregados que são público-alvo já realizam acompanhamento com psicólogos ou psiquiatras. Ninguém trocaria o profissional de sua confiança pelo disponibilizado pela empresa, que, inclusive, tem limites de atendimento. Neste caso, o que a direção do banco precisa é mudar sua política, abandonando as metas abusivas, os instrumentos de pressão (que a direção chama de instrumentos de gestão) e melhorando a estrutura das unidades”, relata o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Há algum tempo o Sindicato tem denunciado à direção da Caixa que as atuais condições de trabalho, impostas pelo novo governo e direção do banco, tem levado os empregados ao adoecimento. O que temos visto é que a forma de gestão atual da Caixa é o grande fator de risco. A ‘normalização’ de abusos, como jornadas extenuantes e a pressão por metas inalcançáveis estão de fato, adoecendo milhares de profissionais e, as metas abusivas têm trazido consequências não apenas à saúde dos empregados, mas para sua própria carreira, com observado nas denúncias relativas à venda de cartões”, acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Fórum de Condições de Trabalho – Em função desta situação, os representantes dos empregados na mesa de negociação reivindicaram o retorno do fórum para discutir as condições de trabalho dos empregados, o que abrange debates sobre estrutura física, tecnológica, de pessoas, jornada, e os instrumentos de cobranças de metas. A direção do banco só se comprometeu a instalar o fórum no início do próximo ano.
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