08/09/2022
7 de setembro: Notícias reforçam denúncias de assédio na Caixa

Matérias publicadas em diversos veículos de imprensa, nesta quinta-feira (8), apontando irregularidades cometidas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante as celebrações do bicentenário da Independência do Brasil, reforçam as suspeitas de que empregados da Caixa Econômica Federal tenham sido forçados a comparecer às atividades para dar volume de público e a aparência de apoio ao governo.
“A Caixa segue sendo ferramenta de uso político do governo Bolsonaro e de assédio moral”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, em matéria veiculada no site da entidade no dia 1 de setembro, logo depois do jornal Metrópoles informar sobre o envio de mensagens internas para os empregados, os convidando para o desfile em Brasília.
Para o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro, os fatos ocorridos durante as celebrações e as matérias veiculadas pela imprensa nesta quinta-feira confirmam que as denúncias de uso político das Caixa precisam ser investigadas. “O que vimos ontem é a comprovação de que este governo queria montar palanque eleitoral utilizando dinheiro público e a estrutura do governo”, disse.
Para a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, o “convite” feito a empregados e empregadas da Caixa tinha o objetivo de aumentar o número de pessoas nos atos e transparecer apoio político a Bolsonaro. “Sabemos que onde há fumaça há fogo”, disse Eliana ao afirmar que somente havia público nas atividades devido ao uso da máquina. “O ‘convite’ é uma fachada. Quem o recebeu sentiu a pressão em comparecer na atividade. É uma ferramenta de assédio moral”, concluiu.
“É lamentável a forma com que o governo federal aparelha politicamente uma instituição de fundamental importância para a vida dos brasileiros e para o desenvolvimento do país. Enquanto isso, a gestão de pessoas no banco público é feita baseada na exploração extrema dos trabalhadores e no assédio moral, com as relações de trabalho precarizadas. Mais uma vez, se faz necessário reforçar a importância da Caixa para o Brasil e para os brasileiros. E lembrar que tudo o que é público pertence a toda a população!", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Irregularidades
“Bolsonaro captura 7/9 com ameaças, machismo e comícios”, estampou o jornal Folha de S. Paulo em manchete de capa. Ainda na capa, o jornal afirma que “Jair Bolsonaro (PL) fez do 7 de setembro um palanque eleitoral”.
Já o jornal O Estado de S.Paulo diz que “ao mesclar as celebrações oficiais do bicentenário da Independência à campanha para promover sua candidatura à reeleição”, Bolsonaro “pode ter cometido infração eleitoral”, “supostamente infringindo a Lei da Ficha Limpa e a Lei Eleitoral”.
Impugnação
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) apresentou ação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedidos para investigar e tornar inelegíveis o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Braga Netto (PL), por abusos de poder político e econômico nos atos de 7 de Setembro.
“A Caixa segue sendo ferramenta de uso político do governo Bolsonaro e de assédio moral”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, em matéria veiculada no site da entidade no dia 1 de setembro, logo depois do jornal Metrópoles informar sobre o envio de mensagens internas para os empregados, os convidando para o desfile em Brasília.
Para o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro, os fatos ocorridos durante as celebrações e as matérias veiculadas pela imprensa nesta quinta-feira confirmam que as denúncias de uso político das Caixa precisam ser investigadas. “O que vimos ontem é a comprovação de que este governo queria montar palanque eleitoral utilizando dinheiro público e a estrutura do governo”, disse.
Para a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, o “convite” feito a empregados e empregadas da Caixa tinha o objetivo de aumentar o número de pessoas nos atos e transparecer apoio político a Bolsonaro. “Sabemos que onde há fumaça há fogo”, disse Eliana ao afirmar que somente havia público nas atividades devido ao uso da máquina. “O ‘convite’ é uma fachada. Quem o recebeu sentiu a pressão em comparecer na atividade. É uma ferramenta de assédio moral”, concluiu.
“É lamentável a forma com que o governo federal aparelha politicamente uma instituição de fundamental importância para a vida dos brasileiros e para o desenvolvimento do país. Enquanto isso, a gestão de pessoas no banco público é feita baseada na exploração extrema dos trabalhadores e no assédio moral, com as relações de trabalho precarizadas. Mais uma vez, se faz necessário reforçar a importância da Caixa para o Brasil e para os brasileiros. E lembrar que tudo o que é público pertence a toda a população!", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Irregularidades
“Bolsonaro captura 7/9 com ameaças, machismo e comícios”, estampou o jornal Folha de S. Paulo em manchete de capa. Ainda na capa, o jornal afirma que “Jair Bolsonaro (PL) fez do 7 de setembro um palanque eleitoral”.
Já o jornal O Estado de S.Paulo diz que “ao mesclar as celebrações oficiais do bicentenário da Independência à campanha para promover sua candidatura à reeleição”, Bolsonaro “pode ter cometido infração eleitoral”, “supostamente infringindo a Lei da Ficha Limpa e a Lei Eleitoral”.
Impugnação
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) apresentou ação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedidos para investigar e tornar inelegíveis o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Braga Netto (PL), por abusos de poder político e econômico nos atos de 7 de Setembro.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Campanha Nacional: conheça os eixos temáticos dos debates das conferências regionais e estaduais
- Inscrições abertas para o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Conferência Livre de Mulheres Trabalhadoras da CUT-SP destaca desafios da autonomia econômica feminina no Brasil
- Saúde dos bancários em foco: Sindicato participa de seminário sobre NR-1
- Coletivo Nacional de Segurança Bancária debate propostas para reforçar a proteção nas agências
- Contraf-CUT, Fenaban e Ceert avançam nos debates para o 4º Censo da Diversidade
- Contraf-CUT reforça luta da categoria na 113ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho da OIT
- Sindicalistas das Américas e da Espanha denunciam ataques do Santander aos direitos dos bancários e às representações sindicais
- Dia Nacional de Luta mobilizará empregados por reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa
- Folga assiduidade: bancários têm até 31 de agosto para usufruí-la
- Banco do Brasil abre canal para tratar casos excepcionais de compensação de horas negativas da Covid-19
- COE Itaú cobra banco sobre fechamento de agências, metas do GERA e segurança nos espaços de negócios
- Sindicato convoca para assembleia que elegerá delegação à 17ª Plenária Estadual da CUT/SP
- Funcef inicia o prazo da prova de vida para os nascidos em junho
- OIT reconhece importância de combater a precarização do trabalho em plataformas digitais