23/08/2022
CEE/Caixa recusa criação de banco de horas para trabalhadores no modo presencial
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltou a recusar, em mesa de negociação, a proposta sobre teletrabalho apresentada pelo banco, e a reunião desta terça-feira (23) terminou sem avanços. O banco insistiu em condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de horas para empregados que trabalhem presencialmente. O imbróglio já havia acontecido na reunião do dia 16 de agosto.
O coordenador da CEE, Clotário Cardoso, disse que a Caixa resolveu deixar de lado o que já estava sendo negociado, para propor pontos prejudiciais aos empregados. “Nós viemos negociar teletrabalho. Não podemos vincular esse ponto a criação de um banco de horas para os trabalhadores que estão em modelo presencial”, afirmou.
O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel de Souza, lembrou que “em negociações realizadas anteriormente, ficou combinado que não seria criado banco de horas. Quem está no presencial deve receber pelas horas trabalhadas a mais”.
“A Caixa quer criar banco de horas para o presencial porque há excesso de trabalho. Ao invés de contratar mais para não haver necessidade de os empregados trabalharem além do horário, estão querendo normalizar a questão sem ter que pagar pelas horas trabalhadas”, completou o representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Rogério Campanate.
"Nos últimos anos, a Caixa vem reduzindo drasticamente no número de trabalhadores no banco. Na contramão, houve um grande aumento do número de clientes e de contas. Isso causa superlotação, sobrecarga de trabalho e adoecimento, prejudicando o atendimento à população. Para resolver esse problema, que estamos denunciando há tempos, a única solução é contratar e nãoo explorar ainda mais os trabalhadores com aumento da sobrecarga de trabalho. É necessário que bancários e bancárias entendam a gravidade desta intransigência da Caixa e se preparem para o enfrentamento com uma mobilização forte e contundente", ressaltou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
A proposta da representação dos trabalhadores é a garantia de todos os direitos dos(as) empregados(as) que trabalham presencialmente àqueles(as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água etc).
Campanha ilegal
Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha.
As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e serão retomadas posteriormente.
O coordenador da CEE, Clotário Cardoso, disse que a Caixa resolveu deixar de lado o que já estava sendo negociado, para propor pontos prejudiciais aos empregados. “Nós viemos negociar teletrabalho. Não podemos vincular esse ponto a criação de um banco de horas para os trabalhadores que estão em modelo presencial”, afirmou.
O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel de Souza, lembrou que “em negociações realizadas anteriormente, ficou combinado que não seria criado banco de horas. Quem está no presencial deve receber pelas horas trabalhadas a mais”.
“A Caixa quer criar banco de horas para o presencial porque há excesso de trabalho. Ao invés de contratar mais para não haver necessidade de os empregados trabalharem além do horário, estão querendo normalizar a questão sem ter que pagar pelas horas trabalhadas”, completou o representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Rogério Campanate.
"Nos últimos anos, a Caixa vem reduzindo drasticamente no número de trabalhadores no banco. Na contramão, houve um grande aumento do número de clientes e de contas. Isso causa superlotação, sobrecarga de trabalho e adoecimento, prejudicando o atendimento à população. Para resolver esse problema, que estamos denunciando há tempos, a única solução é contratar e nãoo explorar ainda mais os trabalhadores com aumento da sobrecarga de trabalho. É necessário que bancários e bancárias entendam a gravidade desta intransigência da Caixa e se preparem para o enfrentamento com uma mobilização forte e contundente", ressaltou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
A proposta da representação dos trabalhadores é a garantia de todos os direitos dos(as) empregados(as) que trabalham presencialmente àqueles(as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água etc).
Campanha ilegal
Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha.
As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e serão retomadas posteriormente.
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