19/08/2022
Fenae entrega pesquisa sobre adoecimento dos empregados à presidente da Caixa

Os presidentes da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e da Associação do Pessoal da Caixa de São Paulo (Apcef/SP), Sergio Takemoto e Leonardo Quadros, respectivamente, se reuniram na última quarta-feira (17) com a presidente do banco público, Daniela Marques, para tratar do adoecimento dos empregados do banco e cobrar melhorias das condições de trabalho. Na reunião, foi entregue documento com os resultados da pesquisa sobre a saúde do empregado da Caixa, realizada em 2021, que aponta o agravamento das doenças relativas à saúde mental.
“Em 2018, a primeira pesquisa realizada pela Fenae já apontava para o adoecimento da categoria e as entidades representativas recebiam relatos dos trabalhadores sobre o problema. Os dados levantados em 2021 reforçam que os empregados passam por adoecimento sistemático provocado por uma gestão marcada por cobranças abusivas e sobrecarga de trabalho”, avalia Sergio Takemoto.
Conforme o levantamento, em 2021, 42% dos empregados afirmaram ter problemas de saúde associados à atividade que desempenha na Caixa. Destes, 75% estão relacionados à saúde mental. Os dados revelaram que dos afastamentos por licença médica, 33% foram por depressão, 26% por ansiedade, 13% pela síndrome de burnout e 11% por síndrome do pânico.
“É importante que a atual administração se comprometa a alterar práticas para que os empregados tenham um ambiente de trabalho saudável. O clima de insegurança que existe deve mudar”, defende Leonardo Quadros.
Na ocasião, sobre as denúncias de assédio moral e sexual na empresa, os dirigentes cobraram da presidente da Caixa o resultado das apurações das denúncias e punição dos responsáveis.
“Em 2018, a primeira pesquisa realizada pela Fenae já apontava para o adoecimento da categoria e as entidades representativas recebiam relatos dos trabalhadores sobre o problema. Os dados levantados em 2021 reforçam que os empregados passam por adoecimento sistemático provocado por uma gestão marcada por cobranças abusivas e sobrecarga de trabalho”, avalia Sergio Takemoto.
Conforme o levantamento, em 2021, 42% dos empregados afirmaram ter problemas de saúde associados à atividade que desempenha na Caixa. Destes, 75% estão relacionados à saúde mental. Os dados revelaram que dos afastamentos por licença médica, 33% foram por depressão, 26% por ansiedade, 13% pela síndrome de burnout e 11% por síndrome do pânico.
“É importante que a atual administração se comprometa a alterar práticas para que os empregados tenham um ambiente de trabalho saudável. O clima de insegurança que existe deve mudar”, defende Leonardo Quadros.
Na ocasião, sobre as denúncias de assédio moral e sexual na empresa, os dirigentes cobraram da presidente da Caixa o resultado das apurações das denúncias e punição dos responsáveis.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Como 0,1% dos super-ricos do Brasil acumulou mais renda que 80 milhões de pessoas
- Chegaram os Canais do Sindicato no WhatsApp! Siga-nos agora!
- Sindicato denuncia fechamento da agência do Bradesco em Pindorama
- Itaú apresenta avanços em resposta às reivindicações do GT Saúde
- BB lança protocolo de apoio a bancárias vítimas de violência doméstica
- Segundo Dieese, altas rendas não contribuem sequer com 10% da alíquota do IR
- Encontro Nacional dos Funcionários do Santander debaterá cenário econômico, perspectivas do sistema financeiro e plano de luta da categoria
- Delegados aprovam Plano de Lutas na 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
- CEE cobra e Caixa garante que reestruturação não trará perdas financeiras
- Impactos da digitalização no mercado financeiro foi tema de encontro da UNI América Finanças
- Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo
- 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP reafirma defesa da soberania e dos empregos frente à IA
- Recorte da Consulta Nacional revela falta de comprometimento dos bancos com igualdade de oportunidades
- Negros seguem como principais vítimas da violência no Brasil, mostra Anuário de Segurança 2025
- Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT