07/01/2022
Cassi terceiriza atendimento e deixa associados na mão
Nas últimas semanas tem chovido reclamações de associados da Cassi que entram em filas de espera intermináveis para serem atendidos via telemedicina. As filas chegam a mais de 800 pessoas e têm associados aguardando até 14 horas, que entram em contato com a Cassi no final do dia para serem atendidos somente no final da madrugada.
A providência máxima adotada pela Cassi, até o momento, é pedir paciência e compreensão aos associados. Haja compreensão e paciência!
Este é o resultado da terceirização da telemedicina. Focada principalmente em conseguir resultados financeiros em vez de priorizar a atenção à saúde dos associados, a atual diretoria da Cassi está desmontando os serviços e unidades próprias, sucateando as CliniCassi para entregar o atendimento ao associado para uma empresa recém-instalada no Brasil.
A empresa contratada pela Cassi é a Iron Telemedicina, empresa norteamericana instalada no Brasil em 2020. Seu primeiro contrato relevante foi com a Cassi. Ancorou seu crescimento na Caixa de Assistência, que hoje corresponde a quase metade dos atendimentos (43%) ofertados pela multinacional, de acordo com o site Medicina S.A, nome que parece remeter ao objetivo daquela empresa: fazer da medicina um negócio lucrativo. É estranho que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de cara, pelo maior plano de saúde de autogestão do país.
Há tempos o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e demais entidades representativas vêm denunciando que a atual direção da Cassi está abandonando a implantação do modelo de atenção integral à saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família e no acompanhamento permanente ao associado, que reduz despesas e melhora o atendimento. Este é o modelo adotado nos países que têm os sistemas de saúde mais avançados e abrangentes do mundo, como Inglaterra, Canadá e Suécia, por exemplo.
A direção da Cassi vai substituindo este modelo pelo adotado nos Estados Unidos, conforme demonstra a contratação da Iron Medicina. O modelo americano, um dos piores do mundo, é aquele que submete a medicina ao lucro privado, mais caro, menos abrangente e que deixa sem assistência aqueles que não podem pagar. Esta lógica levou à criação do Cassi Essencial, pior que o Plano Associados, que o BB e a Cassi anunciaram que pretendem oferecer aos novos funcionários, destruindo a solidariedade entre os associados e decretando o começo do fim do Plano Associados.
Chama a atenção que todas estas transformações são implantadas sem qualquer resistência dos representantes eleitos pelos associados, ligados ao Grupo Mais. Na direção atual da Cassi, predominam os interesses do banco, de sucatear a Cassi e gastar cada vez menos com a saúde dos associados. E, para isso, contam com o silêncio e anuência daqueles que deveriam representar os interesses dos associados.
"A situação caótica evidencia o desmonte da Estratégia de Saúde da Família, com a contratação de uma única empresa para terceirizar o atendimento médico remoto, expondo trabalhadores e dependentes a situações de risco grave. Apenas lamentar, como fez o atual diretor de rede atendimento da Cassi, não satisfaz quem está precisando de cuidados, e é isso que a Caixa de Assistência deveria estar fazendo, cuidando da saúde de seus associados. É urgente que a direção da Cassi demonstre empatia para com os funcionários e funcionárias do BB, solucionando imediatamente o gargalo para o atendimento", enfatiza o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
A providência máxima adotada pela Cassi, até o momento, é pedir paciência e compreensão aos associados. Haja compreensão e paciência!
Este é o resultado da terceirização da telemedicina. Focada principalmente em conseguir resultados financeiros em vez de priorizar a atenção à saúde dos associados, a atual diretoria da Cassi está desmontando os serviços e unidades próprias, sucateando as CliniCassi para entregar o atendimento ao associado para uma empresa recém-instalada no Brasil.
A empresa contratada pela Cassi é a Iron Telemedicina, empresa norteamericana instalada no Brasil em 2020. Seu primeiro contrato relevante foi com a Cassi. Ancorou seu crescimento na Caixa de Assistência, que hoje corresponde a quase metade dos atendimentos (43%) ofertados pela multinacional, de acordo com o site Medicina S.A, nome que parece remeter ao objetivo daquela empresa: fazer da medicina um negócio lucrativo. É estranho que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de cara, pelo maior plano de saúde de autogestão do país.
Há tempos o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e demais entidades representativas vêm denunciando que a atual direção da Cassi está abandonando a implantação do modelo de atenção integral à saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família e no acompanhamento permanente ao associado, que reduz despesas e melhora o atendimento. Este é o modelo adotado nos países que têm os sistemas de saúde mais avançados e abrangentes do mundo, como Inglaterra, Canadá e Suécia, por exemplo.
A direção da Cassi vai substituindo este modelo pelo adotado nos Estados Unidos, conforme demonstra a contratação da Iron Medicina. O modelo americano, um dos piores do mundo, é aquele que submete a medicina ao lucro privado, mais caro, menos abrangente e que deixa sem assistência aqueles que não podem pagar. Esta lógica levou à criação do Cassi Essencial, pior que o Plano Associados, que o BB e a Cassi anunciaram que pretendem oferecer aos novos funcionários, destruindo a solidariedade entre os associados e decretando o começo do fim do Plano Associados.
Chama a atenção que todas estas transformações são implantadas sem qualquer resistência dos representantes eleitos pelos associados, ligados ao Grupo Mais. Na direção atual da Cassi, predominam os interesses do banco, de sucatear a Cassi e gastar cada vez menos com a saúde dos associados. E, para isso, contam com o silêncio e anuência daqueles que deveriam representar os interesses dos associados.
"A situação caótica evidencia o desmonte da Estratégia de Saúde da Família, com a contratação de uma única empresa para terceirizar o atendimento médico remoto, expondo trabalhadores e dependentes a situações de risco grave. Apenas lamentar, como fez o atual diretor de rede atendimento da Cassi, não satisfaz quem está precisando de cuidados, e é isso que a Caixa de Assistência deveria estar fazendo, cuidando da saúde de seus associados. É urgente que a direção da Cassi demonstre empatia para com os funcionários e funcionárias do BB, solucionando imediatamente o gargalo para o atendimento", enfatiza o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Lula cobra e Caixa suspende lançamento de bet
- EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA - ACT Saúde Caixa
- VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro destaca combate ao racismo e defesa da igualdade de oportunidades
- Concentração de inovações tecnológicas nas “big techs” é ameaça à democracia
- Saúde Caixa: Proposta com reajuste zero será deliberada em assembleia nos dias 11 e 12
- Aprovada na Câmara, licença-paternidade de 20 dias é conquista histórica dos bancários
- Senado propõe regras para impedir fechamento indiscriminado de agências bancárias
- Lucro do Itaú chega a R$ 34 bilhões enquanto milhares são demitidos
- Banco Central mantém a economia estrangulada com a Selic em 15%
- Abertas as inscrições para as eleições do Conselho de Usuários do Saúde Caixa
- Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
- Tecnologia, trabalho e ação sindical: desafios e caminhos possíveis
- Participação dos trabalhadores na gestão das empresas é de interesse público
- Sindicato denuncia abusos do Santander no Dia Nacional de Luta e reafirma defesa dos bancários
- Trabalhadores denunciam: BC atua como inimigo do país com a prática de juros altos