23/08/2021
Balanço da Caixa fala em contratação de 17,8 mil “colaboradores”. Você concorda com isso?
Durante a pandemia de Covid-19, os empregados da Caixa mostraram mais uma vez a importância do trabalho que realizam. Mesmo correndo risco de contaminação, atendem à população, muitas vezes até nos sábados.
Isso porque, apesar do avanço tecnológico, a população brasileira ainda carece de inclusão digital e precisa ir presencialmente às agências da Caixa.
Entretanto, o número de empregados caiu em 2021, é o que mostra o balanço auditado. Houve redução de 58 empregados concursados e 2.420 “colaboradores” nos últimos 12 meses. Justamente quando a população precisa de bom atendimento. O resultado também é de empregados cada vez mais sobrecarregados e adoecendo por conta do acúmulo de trabalho. Quem está no dia a dia da Caixa sabe bem disso.
Ou seja, a situação é o contrário do que Pedro Guimarães fez parecer na divulgação do balanço do segundo trimestre de 2021, ao dizer que foi realizada a contratação de 17,8 mil “colaboradores”. “A forma dúbia com que a atual gestão da Caixa divulga as informações é algo que precisa ser esclarecido para a sociedade, que não pode se enganar”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. Quando a direção fala em “colaborador”, gera a expectativa de que são empregados Caixa. Mas, na verdade, está falando, em sua maioria, de menores de idade ou terceirizados, que não podem oferecer o mesmo trabalho do empregado Caixa, apenas atuam como auxiliares.
Além disso, o número de contratados nem mesmo repõem aqueles que foram desligados pela atual gestão. Para o empregado e para o cliente, permanece a precarização do serviço.
Esta comunicação tendenciosa cria falsas expectativas. O serviço público deve esclarecer sempre ao máximo o que está oferecendo à população, sendo objetivo e transparente. A sociedade precisa refletir sobre tais comportamentos, que buscam apenas confundir as pessoas e prejudicar a sociedade como um todo.
Isso porque, apesar do avanço tecnológico, a população brasileira ainda carece de inclusão digital e precisa ir presencialmente às agências da Caixa.
Entretanto, o número de empregados caiu em 2021, é o que mostra o balanço auditado. Houve redução de 58 empregados concursados e 2.420 “colaboradores” nos últimos 12 meses. Justamente quando a população precisa de bom atendimento. O resultado também é de empregados cada vez mais sobrecarregados e adoecendo por conta do acúmulo de trabalho. Quem está no dia a dia da Caixa sabe bem disso.
Ou seja, a situação é o contrário do que Pedro Guimarães fez parecer na divulgação do balanço do segundo trimestre de 2021, ao dizer que foi realizada a contratação de 17,8 mil “colaboradores”. “A forma dúbia com que a atual gestão da Caixa divulga as informações é algo que precisa ser esclarecido para a sociedade, que não pode se enganar”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. Quando a direção fala em “colaborador”, gera a expectativa de que são empregados Caixa. Mas, na verdade, está falando, em sua maioria, de menores de idade ou terceirizados, que não podem oferecer o mesmo trabalho do empregado Caixa, apenas atuam como auxiliares.
Além disso, o número de contratados nem mesmo repõem aqueles que foram desligados pela atual gestão. Para o empregado e para o cliente, permanece a precarização do serviço.
Esta comunicação tendenciosa cria falsas expectativas. O serviço público deve esclarecer sempre ao máximo o que está oferecendo à população, sendo objetivo e transparente. A sociedade precisa refletir sobre tais comportamentos, que buscam apenas confundir as pessoas e prejudicar a sociedade como um todo.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Sindicato e Fetec-CUT/SP debatem conjuntura e perspectivas para a categoria bancária
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Conselho Deliberativo da Funcef vai votar adequação da meta atuarial nesta quinta-feira (21)
- Alô, associado! Venha curtir o feriado de quarta-feira (20) no Clube dos Bancários
- Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é conquista dos movimentos sociais
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares
- Organização do trabalho nos bancos leva a adoecimento mental da categoria