30/06/2021

Sindicato cobra do Santander negociação sobre saúde e condições de trabalho



 
A Comissão de Organização dos Empregados (COE/Santander) – que representa o Sindicato nas negociações frente ao banco – encaminhou, no último dia 23 de junho, documento contendo uma pauta de reivindicações sobre temas que envolvem saúde, condições de trabalho e contratações.

“Estamos aguardando que a direção do Santander nos indique uma data para negociação. A pauta é muito importante, principalmente neste momento de pandemia, quando as condições de trabalho têm piorado muito no Santander,” explica Lucimara Malaquias, coordenadora da COE.

Veja abaixo os temas que a COE quer debater com o Santander:

Mensalidade de Assistência Médica para Trabalhadores afastados sem Complementação Salarial


Quando o bancário se encontra afastado por problema de saúde, mas foi considerado apto pelo INSS e pelo médico do trabalho, mas não retornou ao trabalho, respaldado por atestado médico vigente emitido pelo seu médico particular, o banco justifica o ponto do trabalhador e o coloca em licença sem remuneração.

O Sindicato reivindica que o débito permaneça ocorrendo na folha de pagamento. Se o saldo for superior a 30% do salário, o sindicato reivindica que o banco efetue o parcelamento do desconto.

WhatsApp Business

Os Gerentes do Santander são orientados a baixar o WhatsApp Business no celular particular e configurar o aplicativo para atender os clientes com o número comercial do banco. O problema é que esse telefone continua funcionando, mesmo depois do expediente e nos finais de semana.

O Sindicato reivindica que o banco forneça um aparelho celular, assim como já é fornecido para os gerentes business II, e determine que o aparelho seja desligado fora do horário de expediente.

Contratações

Mesmo diante do aumento do número de contas correntes, o Santander está promovendo um processo de redução do seu quadro de funcionários - somente durante o período que compreende a pandemia de coronavírus, mais de 3 mil postos de trabalho foram eliminados, o que reduziu o contingente do banco para menos de 45 mil trabalhadores pela primeira vez desde 2012. Este cenário tem aumentado a sobrecarga para os remanescentes, bem como os adoecimentos pelo excesso de trabalho e de cobrança por metas abusivas.

O Sindicato reivindica que o banco efetue contratações a fim de diminuir a sobrecarga e os adoecimentos causados, bem como para ajudar a diminuir o desemprego que afeta mais de 14 milhões de brasileiros.

"Apesar da crise mundial, o banco teve resultado expressivos em sua lucratividade. Ainda assim, ignora que os resultados são fruto do empenho e dedicação dos funcionários. O Sindicato repudia o comportamento do banco e cobra o fim das demissões e da cobrança abusiva de metas. É um desrespeito com seus trabalhadores e com a sociedade. Basta de exploração e de colocar o lucro a frente da saúde física e mental dos bancários!", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo Campolungo.

Procure o Sindicato

O Sindicato está monitorando todos os locais de trabalho e alertando os bancários. Como as informações estão sendo atualizadas constantemente, deixamos aqui nossos canais de comunicação.

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Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

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