15/09/2020
Apcef/SP recebe resultado de análise independente de álcool fornecido pela Caixa
Em julho, a Apcef/SP recebeu denúncia sobre suspeita de baixa qualidade do álcool em gel disponibilizado pela Caixa aos empregados e clientes para higienização das mãos por ocasião da Covid-19. Por este motivo, solicitou, em um laboratório escolhido pelas entidades que representam os bancários, análise para aferir o teor de etanol do produto.
Na segunda-feira (14), o Centro Tecnológico de Controle de Qualidade Falcão Bauer enviou o relatório da análise clínica realizada entre 14 de agosto e 14 de setembro às entidades que representam os bancários. De acordo com o documento, o teor de etanol da amostra era de 75,10%, dentro do aceitável.
Baixo teor de álcool etílico
De acordo com a denúncia recebida, a Caixa fez a compra de 3.940.000 litros de álcool em gel higienizador de mãos para suprimento das unidades da Caixa, em âmbito nacional, da empresa Wave Cleaner. A empresa fornecedora, de Itajaí/SC, sofreu uma Interdição Cautelar em função de um lote de álcool 70 ter apresentado resultado “insatisfatório”.
A análise feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Rio Grande do Sul, concluiu que o álcool em gel higienizador de mãos da empresa Wave Cleaner continha entre 35,6% e 48,5% de teor de álcool etílico, contrariando resolução da Anvisa, que prevê um mínimo de 70%. O Ministério Público do Rio Grande do Sul recomendou o recolhimento do produto.
Por causa da possibilidade de empregados, terceirizados, clientes e usuários estarem utilizando um produto ineficaz e, principalmente, de estarem correndo grave risco de contaminação no local de trabalho, a Apcef/SP, representando o Sindicato, solicitou à Caixa documentação que comprovasse a eficácia do álcool. Em resposta, o banco encaminhou diversos documentos atestando a qualidade do álcool em gel comprado, entre eles, avaliação de atividade bactericida, relatório de análises, liberação de lote.
Para que não houvesse qualquer dúvida sobre a eficácia do produto comprado pela Caixa e utilizado no Estado, o movimento sindical decidiu, então, também solicitar a análise.
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