22/07/2020

Reflexo das demissões deixa bancárias do Santander com sobrecarga de trabalho



Em meio à pandemia de coronavírus e às demissões ocorridas no Santander, as bancárias estão sendo as mais penalizadas pelo banco espanhol no Brasil.

Embora correspondam a 59% do quadro de funcionários no país, trabalhadoras têm denunciado ao movimento sindical a pressão para o cumprimento de metas abusivas e a sobrecarga de trabalho.

As mulheres, em geral, já são as mais prejudicadas duplamente por conta das jornadas diárias. Elas relatam que mesmo o banco ciente das condições adversas impostas por conta do isolamento social, muitas ainda precisam enfrentar desafios diários para conciliar trabalho com ausência de escola para os filhos. Somada a essa preocupação, precisam dar conta da cobrança excessiva para o cumprimento de metas.

"Apesar da crise mundial, o banco teve resultado expressivos em sua lucratividade, que chegou a R$ 3,853 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Ainda assim, ignora que os resultados são fruto do empenho e dedicação dos funcionários. O Sindicato repudia o comportamento do banco e cobra o fim das demissões e da cobrança abusiva de metas. É um desrespeito com as bancárias e com a sociedade. Basta de exploração e de colocar o lucro a frente da saúde física e mental das bancárias!", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolungo.

A maioria das bancárias não ocupa cargos executivos dentro da instituição sem remuneração compatível, contribuindo com o lucro. Representantes dos trabalhadores entraram em contato com o banco, que informou que as demissões fazem parte de processo de rotatividade e que ao mesmo tempo tem realizado contratações.

Demissões

Em março, o Santander havia se comprometido publicamente, em mesa de negociação com o movimento sindical, a suspender as demissões que poderiam estar em andamento e a não demitir enquanto a pandemia perdurar no país.

Passados 60 dias, o banco voltou atrás e descumpriu o acordo. São Paulo corresponde a 60% do total das demissões no Brasil.

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O Sindicato possui um canal de denúncia contra o assédio moral (clique aqui), que prevê apuração pelo banco, e prazo para que a instituição financeira dê uma resposta para a denúncia. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.

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Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

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